Amante

20.2K 1.6K 491
                                    

Alisson na mídia acima

Eu me despedi do Vitório e do Miguel com um abraço e entrei no meu carro indo pra casa. Ao descer no estacionamento do meu prédio eu entrei no elevador e desci no quinto e último andar do prédio onde ficava a nossa cobertura e a Verônica estava na sala andando de um lado pro outro em seus saltos enquanto tomava uma taça de champanhe.

Verônica - Eu já estava chamando a polícia! Você some do nada no meio da festa e não avisa o celular desligado e ainda volta pra casa com essa roupinha de suburbano!

Ícaro - Calma, eu tenho uma explicação pra tudo.

Verônica - Então explica! Me fala com que vagabunda você tava!?

Ícaro - Eu não estava com vagabunda nenhuma, eu saí pra ajudar um paciente, ele tinha desmaiado em casa, quem ligou pra mim foi o filho dele de 4 anos.

Verônica - E o que justifica você ter dormido lá hein?

Ícaro - Teve um tiroteio e eu não pude sair de onde eu estava.

Verônica - Tiroteio? Você estava numa favela! E desde quando você tem paciente em favela Ícaro!?

Ícaro - Essa é a verdade, se não quiser acreditar eu não posso fazer nada.

Verônica - Você só pode estar me achando com cara de otária, eu espero que isso não se repita Ícaro. Você não é solteiro pra sair e voltar a hora que você bem entender!

Ícaro - Pois é, talvez eu devesse ser solteiro sim.

Ao me ouvir disso isso seu semblante mudou de raiva pra choro.

Verônica - Tá vendo Ícaro, essa mulher aí tá fazendo a tua cabeça, tá te seduzindo.

Ícaro - Não adianta tentar me comover com o seu choro Verônica, ou você muda ou o nosso casamento vai ter um fim. Digo indo pro meu quarto.

Eu passei uma noite e uma manhã tão agradáveis ao lado do Vitório e do Miguel e ao chegar em casa começa um verdadeiro inferno. Depois de trocar de roupa eu decidi dar uma corrida pela orla da praia, depois de uns 20 minutos correndo eu comprei uma água e me sentei na areia para olhar o mar que ia e voltava com as suas ondas fortes. Como era sábado eu não iria para o hospital naquele dia e nem no dia seguinte e se eu conheço bem a Verônica ela deve estar planejando mais um evento fútil pra gente ir.

Ao sair da praia e ir caminhando em direção ao meu prédio eu passei por uma pequena loja infantil e ví na vitrine o Finn o boneco do desenho que o Miguel gostava e decidi comprar pra ele.

- Boa tarde posso ajudá-lo em alguma coisa? Disse a vendedora.

Ícaro - Boa tarde, eu quero levar aquele boneco ali.

Eu também olhei outras coisas da loja, eu sempre quis entrar numa loja dessas pra comprar coisas pro meu filho, mas enquanto ele não chegava eu aproveitava o meu afilhado, Davi, de quatro anos filho do Pietro e do Otávio e agora tinha o Miguel também que em pouco tempo já havia me conquistado.

Eu ví um macacão branquinho pra recém nascido e decidi comprar pra dar de presente ao bebê que o Vitório esperava, assim que eu pudesse eu entregaria os pressentes pra eles.

- Tudo deu 600 no total. Pagamento em dinheiro ou no cartão?

Ícaro - Em dinheiro. Digo abrindo a minha carteira e pagando ela.

Ao chegar em casa a Verônica estava no banho então eu guardei os presentes no meu armário e fui ajeitar o nosso almoço

Verônica - Oi amor. Disse entrando na cozinha.

Doutor ÍcaroWhere stories live. Discover now