???? 2° lugar no concurso Coroa de Prata ????
???? 3° lugar no concurso Red Fox ????
Rachel sempre teve que lutar pela sua sobrevivência vendendo rosas nas ruas da cidade. Quando é acolhida pela família Drumond, ela se torna a babá da família que co...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Quando o amor vem á tona, é impossível tentar escapar dele. Você pode terminar, tentar esquecê-lo, bloqueá-lo de sua lista de contatos, do Facebook, do Instagram, do Twitter... Mas com o nosso pensamento, não rola exatamente assim. O amor machuca, fere, mas precisamos dele. Quando o amor bate em nossa porta, só conseguimos enxergar o ser humano perfeito, que nos tira o fôlego, nosso porto seguro. O sorriso da pessoa amada muda seu dia por completo, tranquiliza e te faz esquecer de todos aqueles problemas cotidianos, o stress, a ansiedade... Por poucos momentos, aquilo tudo some.
Eric era o porto seguro de Rachel, ele a reconfortava, apesar de tudo. Ela não podia deixar o amor de sua vida ir embora para outro país. O fruto do amor de ambos não podia nascer e crescer sem um pai. "Erichel" não podia acabar assim, tão facilmente. Então em um ato de desespero, Rachel desce do sótão que nem um foguete, praticamente caindo escada a baixo. Depois, ela desce do segundo andar na mesma velocidade e quando chega no primeiro, corre até a porta e a abre.
— Tinha que ser, né? — Rachel direciona seu olhar para o céu, que se apresentava completamente sombrio, sem qualquer vestígio de nuvens, enquanto uma chuva intensa caía incessantemente. —Vou pegar o guarda-chuva...
Nervosa, ela olha seu relógio de pulso. 14:00! Ela precisava correr, o voô de seu amado estava previsto para as 15:00.
— Ah, dane-se o guarda-chuva!
E assim, ela foi. Foi correndo rumo ao aeroporto em meio aquela chuva gélida e perigosa para os pulmões de qualquer um. Segundo António Prates, "muitas vezes temos de apanhar chuva, vento e frio o suficiente para podermos apreciar mais o sol". Pela primeira vez, Rachel entendeu a metáfora da coisa: nem tudo na vida é fácil. Às vezes, surgem problemas e devemos enfrentá-los, mas nós temos que batalhar para resolvermos tudo e enfim, conseguirmos chegar ao nosso destino final, a felicidade. Enquanto corria, Rachel olhava novamente seu relógio de pulso. 14:30, e ainda estava longe do aeroporto.
— Eu não vou conseguir... —Uma lágrima triste percorre suavemente o rosto liso e radiante de Rachel.
Rachel não reclamava porém, sentia muita dor. Tanto esforço, tantos quilômetros percorridos faziam muito mal a uma mulher grávida! Mesmo que de dois meses. Contentando-se com a dor de saber que não conseguiria chegar ao aeroporto para impedir seu amado de viajar, ela avista um bar ali perto de onde ela estava e, entra nele.
— Oi, gatinha! Como vai? —Sentado em uma mesa do lado de fora do bar, um homem flerta com Rachel.
— E aí, ruivinha? Tá podendo, hein? —Outro homem a corteja.