Por aqui, tudo bem, mas nem tão bem, afinal: Eu tô surtando de ficar em casa o tempo todo, mas... Pelo menos to produzindo várias ideias para vocês!!!
Tiago e Marina, tudo para mim no capítulo passado, e para vocês? Vamos ver o que aconteceu depois desse beijo!
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— Isso foi incrível. — Marina sentenciou ainda com olhos fechados.
— Eu ia me desculpar por ter agido tão impulsivamente, mas se você gostou não há o que perdoar. — Sorri e encarei as estrelas que já brilhavam no céu.
— Você beija muito bem. Tem certeza que nunca beijou ninguém? — Perguntou desconfiada.
— Marina, para com isso, pelo amor de Deus. — Eu teria ruborizado se fosse possível.
— É sério, você não beija com desespero, não parece que você tem seis mãos, você só... Você se preocupa em sentir o beijo.
— Marina, a gente pode mudar de assunto?
— Quantos anos você tem? — Marina me olhou séria, sem piscar, com seus olhos cor da noite, cravados em mim.
— Eu acabei de beijar minha melhor amiga, não estou raciocinando direito.
— Tudo bem, vamos mudar de assunto, sobre o que você quer falar então?
Quando Marina bufou ao terminar a frase, senti exatamente o que os filmes diziam sobre mulheres com raiva, elas são realmente mais bonitas. Mas não havia mais nada que eu quisesse falar, queria aproveitar o resto de tempo que ainda tinha beijando Marina.
— Posso te dar outro beijo?
— Tiago?! — Marina respondeu rindo, veio em minha direção e me beijou.
Ainda nos beijamos por algum tempo e, todas as vezes que eu pensava no que estávamos fazendo, tudo o que vinha à minha mente era o tamanho da merda que aquilo daria. Mas, era impossível negar o quanto aquilo era bom, por isso deixei esses pensamentos de lado por alguns instantes.
— Você não foi o meu primeiro beijo e agradeço a Deus por ter tido os outros antes para poder dizer, com certeza, que você é o meu preferido.
— Sabia que cê tá me deixando sem graça? — Sentei na escada da varanda e Marina descansou a cabeça em meu ombro.
— Não deveria ficar. Isso é um elogio.
— Obrigado? — Perguntei.
— Sim, obrigado está ótimo. — Sorriu.
— Quais são seus planos para as férias?
— Não sei... — Notei que Marina tinha ficado pensativa, se pudesse entrar na mente dela, tenho certeza que ela estava pensando algo como "Agora não sei mais", mas não posso afirmar, porque não foi isso que ela disse. — E você? O que pretende fazer nas férias?
