Capítulo 19

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KRISTEN

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KRISTEN

Estava metida em uma situação terrível. Não sairia fácil daquele apartamento. O ar estava me faltando e a sua mão com os punhos fechados no meu pescoço incapacitava qualquer possível saída de ar. Isso fez com que perdesse as forças por um tempo, mas ele me soltou. Minhas pernas bambearam e tive que apoiar a mão na parede enquanto tossia e tentava estabilizar a minha respiração.

— Te machuquei? — escarneceu a fala — Não foi a minha intenção.

— Ah, é? — usei o deboche. Aliado de todos em qualquer situação. — Mas é a minha!

Em um golpe ágil e perspicaz, lhe dei um soco no rosto. Um soco bem golpeado e que quase o fez cair. Nunca mais ele me encostaria a mão, não sem levar de volta.

— Vai se arrepender disso, não sabe? — se virou para mim, irado. Seu olhar furioso e seu punho fechado era obviamente a minha deixa. Brigar com ele seria estupidez minha. Não era tola. Em questão de força ele tinha muito mais do que eu.

Na tentativa de correr até a porta do apartamento que inclusive estava aberta, falhei. O infeliz me agarrou pela cintura e me jogou contra a parede e me bateu. Um tapa distribuído com tanta força e que me fez voltar as lembranças do passado. Nunca aceitei esse tipo de coisa, mesmo em antes eu rebatia e agora não seria diferente. Lhe golpeei na barriga e o joguei no chão. O golpe pegou ele de surpresa. Troy tentou levantar, mas chutei a sua cara sem o menor pudor. Montei em cima dele e cerrei os punhos. Distribui socos atrás de socos até ver o sangue escorrendo do nariz e das feridas que se abriram no rosto e nos lábios. A academia tinha surtido um belo efeito nos meus músculos e consequentemente na minha força. Porém, não podia esquecer de quem estava falando. Sem perceber ele tomou controle da situação e me empurrou de cima dele. Voltei a tentar correr até a porta, mas o maldito puxou o meu cabelo e me puxou para trás. Ele partiu para cima de mim com tudo e então consegui ir até a cozinha que era bem ali, mas ele veio atrás. Troy me agarrou pelo cabelo novamente e me colocou, bruscamente, de bruço em cima do balcão. Bateu a minha cabeça com força várias vezes e senti o sangue escorrer pela minha testa. Me virou de frente para ele e me golpeou no rosto, apenas com tapas. A dor era insuportável. Sem consegui me livrar das suas mãos pesadas contra o meu rosto, peguei a jarra de vidro que estava ali e quebrei na cabeça dele. Pensei que assim ele desmaiaria, mas apenas se afastou, grunhindo de dor e praguejando. A intenção não era mais sair do apartamento. Não mais. A agressão que sofri não me deixava. O empurrei no chão e chutei a sua cara várias vezes e não só isso, também pisoteei sem piedade alguma. Meu rosto estava sangrando e minha cabeça, doendo. Abri a gaveta do armário e peguei o pequeno martelo de bater carne. Nunca o usei enquanto morava ali, mas agora... Ele ia amassar a cara de alguém.

O imbecil tentou se levantar, mas meu pé calçado com uma bota, foi parar em sua garganta, o impossibilitando. Peguei o martelo e bati com força no seu rosto, deixando-o com marcas e com sangue espalhado pelo chão.

Esse Garoto é o Caos Vol.2 [CONCLUÍDO] Where stories live. Discover now