Tomei um fora, Woo, respeita o meu momento.

Start from the beginning
                                    

— Cadê o Lucas? – Jungwoo perguntou assim que se sentou ao lado de Taeil e da Bae que a pouco tempo tinha o ameaçado.

— Não faço ideia, a gente 'tava conversando e ele nem falava com a gente, só mexia no celular e do nada falou " 'tô com sede, vou beber água". – Irene respondeu.

— Será que ele está bem? Já faz umas semanas que ele está assim. – Johnny comentou.

— Alguém sabe se está tudo bem na casa dele? Porque aqui na escola parece que não tem nada errado acontecendo com ele. – Taeyong questionou e Taeil negou com a cabeça.

— Na casa dele está tudo certo também, vira e mexe eu vou lá e tá tudo como sempre.

— Eu vou atrás dele. Yuta, vem comigo? – prontamente o japonês se levantou e começou a seguir Jungwoo.

Não conversaram muito durante a caça-ao-chinês-de-sete-metros-de-altura, nome dado carinhosamente pelo Nakamoto. Paravam alguns estudantes para perguntar, alguns não sabiam de nada e alguns apontavam para alguma direção, e por tanto seguir as pistas e mais pistas acabaram parando na sala que era utilizada para o clube de teatro.

— O que raios aquele chinês doido iria fazer no clube de teatro? – Jungwoo resmungou cansado depois de tanto andar e encarar a porta branca com pequenos desenhos azuis feitos pelo próprio clube.

— Sei lá, vai que escondem droga aqui e ele é um agente infiltrado da polícia. – bom, fosse a teoria do Yuta do que abrirem a porta sem bater antes e se depararem com Lucas sentado na plataforma que o grupo usava como palco de ensaio com uma garota sentada em seu colo – Ora ora, esse não perde tempo hein. – Yuta falou alto para que o "casal" escutasse.

— O que? – agora era possível ver que a garota era Yuqi, a presidente do clube de teatro, que agora estava sentada mais afastada do Wong e com o rosto todo vermelho de vergonha – Ah... Oi gente. – Jungwoo e Yuta se encararam, ainda meio desacreditados.

— Lucas... Desde quando? – o chinês sabia que não adiantaria muito mentir ou falar que foi um engano, ainda mais porque isso magoaria a garota que estava começando a firmar uma relação mais séria, então olhou para ela com um sorriso e sinalizou para que ela se aproximasse. Ele até poderia tentar mentir, mas seus fios tão bagunçados quanto os da garota, lábios avermelhados e respiração descompensada iriam entregar os dois de qualquer forma.

— Eu e a Yuqi estamos ficando já faz umas três semanas, por isso que acabei matando a saída com vocês para ficar com ela. – o garoto soltou um riso nervoso no fim da frase, sabia que o que tinha feito era errado, mas...

— Ah, então isso descarta você de ser moonjgw, certo? – Yukhei arqueou a sobrancelha, esperava uma discussão e um tom de desapontamento, não um comentário tão aleatório e despreocupado como esse.

Moonjgw? Jungwoo, o que? – até Yuta o encaro com a sobrancelha arqueada.

— Ah, nada. – negou com a cabeça – Bom, agora que eu e o Yuta te pegamos no pulo, por que não leva a Yuqi para conversar com a gente? Assim a Irene fica menos cavala por ser a única garota. – Yuqi não se conteve e riu baixo do comentário, afinal era da sala de Irene e se sentava ao lado da garota.

— Cadê o respeito com a minha cria que me traz melancia? – o Nakamoto deu uma cotovelada no mais novo.

— Credo, vocês perdem o foco com muita facilidade. – Lucas falou enquanto descia da plataforma e ajudou a chinesa a fazer o mesmo – Eu estava aqui nervoso, pensando que levaria um puta sermão e seria renegado do círculo social de todo mundo, mas no fim 'tô falando com duas criancinhas. – Jungwoo arqueou a sobrancelha.

Dear atWhere stories live. Discover now