Reviravolta

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Henry olhava o filho conversando com a mãe sem nenhuma preocupação, estavam sentados na sala de lareira da casa de seus pais aproveitando a tarde de domingo sem nenhuma preocupação.

- Conversei com sua irmã hoje cedo - Nicole disse se aproximando do filho - Ela disse que está pensando em passar o final da gestação aqui em Londres. Fico muito contente com isso... Não gosto da ideia dela viver longe de casa... Longe da família.

- Ela tem a própria família mãe - Henry disse sorrindo - Por mais que ela queira passar uns tempos aqui até o final da gestação a senhora sabe que em breve ela irá voltar para Montreal, tudo o que ela conquistou está lá.

- Mas filho, é tão longe...

- Sim, mas temos a oportunidade de ir visitá-la sempre que quisermos. A maioria das pessoas não tem essa facilidade.

- Sim, eu sei... Por mais que não concorde - disse sorrindo - Ela queria vir logo, mas está esperando Shawn terminar seus compromissos.

- Sua filha é forte, Nicole - Henry brincou - Não precisa se preocupar.... Nanda consegue passar por qualquer coisa sem nem precisar pedir ajuda.

- Vovó, a senhora quer me ver ganhando do robô? - Andrei apareceu em frente aos dois completamente entusiasmado.

- Que tipo de robô? - a matriarca disse gostando da animação do neto.

- Um dos grandes - ele sorria animado e a puxou para perto do Notebook aberto na mesa de centro.

- Não puxe sua avó nessa forma, filho - Natasha disse e ele pediu desculpas.

- Tudo bem, não se preocupe comigo querida - a mais velha riu - me mostre como derrotar esse tal robô.

A russa respirou fundo e se sentou ao lado do noivo, desde o momento em que acordou estava com uma sensação ruim e não conseguia se distrair.

- Ainda com aquela sensação? - Henry questionou.

- Sim - respirou fundo e fechou os olhos deitando no ombro do moreno - Sinto um bolo se formando na garganta e uma vontade imensa de chorar... Algo está prestes a acontecer Henry, eu sei disso.

- E o que me diz de deixarmos o Andrei aqui com meus pais e darmos uma volta por Londres?

Ela sorriu.

- Só nós dois?

- Sim, baby.

Ela respirou fundo.

- Pode ser, mas não sei se vou conseguir me distrair.

- Pode deixar essa parte comigo - sorriu maliciosamente.

Mesmo sentindo o incomodo em seu peito, Natasha decidiu dar uma chance para esse passeio... Precisava se distrair, já que não podia evitar o mal presságio que a assolava.


|Montreal - Canadá|


Fernanda estava parada próximo ao caixa, já era quase três horas da tarde de um domingo preguiçoso e o movimento era pouco. Estava aguardando seu marido sair da gravadora para irem para casa juntos, havia almoçado na casa de Mara e agora estava ali conversando com algumas de suas funcionárias. O celular tocou e ela sorriu ao ver a foto do marido no visor.

- Oi esposo.

- "Oi esposa, ainda está na casa da Mara?"

- Não, vim para o café andar um pouco... O que você almoçou?

Jogo do PrazerWhere stories live. Discover now