P R Ó L O G O

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NEW YORK

ERA MAIS uma noite silenciosa em Nova York. E lá estava ela, correndo atrás de mais um traficante nas ruas, debaixo do céu estrelado.

Ludmila sempre lutou para manter os bandidos na cadeia, mas nem sempre foi fácil. Principalmente depois da morte de seus pais, que só um corpo foi encontrado, o de sua mãe Laura, uma das grandes agentes que o FBI já teve. Foi assassinada de forma brutal pela gangue mexicana.

Depois disso, Lud morou com os seus avós maternos. E sempre se perguntou o que aconteceu com Peter Carter, seu pai e um dos empresários mais ricos da cidade.

A garota lutou muito para chegar onde chegou, mesmo contra o desejo de seus avós, que queriam que a jovem não seguisse os passos de sua mãe, com medo de perderem mais uma filha querida.

- Eu sei que você está aí Edgar. Saia com as mãos para o alto e se entregue.

- Você só pode estar louca, se acha que irei voltar para aquele inferno, eu prefiro morrer. - Ele corre em direção a um prédio abandonado, onde tem algumas pessoas habitando aquele lugar.

Infelizmente conseguiu invadir um apartamento, onde uma mãe colocava a sua filha para dormir.

- As duas no chão. Se fizerem um pio, eu juro que atiro na garotinha. - A pobre mulher querendo proteger a sua filha, faz o que ele manda.

Então ele pega dois lençóis e as amarram nas cadeiras.

Ludmila entra no prédio e um senhor diz o que está acontecendo, rapidamente a detetive corre para as escadas. Várias pessoas a olham com um olhar de dúvida, encontrou uma porta entre aberta e entrou, foi em direção ao quarto e viu o traficante e as duas reféns amarradas.

- Acabou Edgar, solte as duas e coloque as duas mãos atrás da cabeça.

- Nunca querida, você veio sozinha baby ou trouxe um exército?

- Eu não preciso de um exército, para pegar um traficante de merda como você.

Enquanto a detetive ganhava tempo, do outro lado da rua no prédio vizinho. Estava Patrick um atirador que sempre ajuda Lud nesses casos.

- Pronto Lud, ele está na minha mira. Quando você der o sinal, eu atiro no ombro dele.

Ludmila após ouvir o seu melhor amigo falar no ponto em seu ouvido, concorda com a cabeça lentamente, para que o Edgar não perceba.

- Vamos lá Edgar, você prefere do jeito mais fácil ou do jeito difícil? - Pergunta ela já com um plano em mente.

- Que tal do jeito que você fica nua na minha cama hein? - Ela observa o seu braço e a mão direita que está com a arma.

Ludmila não pensa duas vezes e dá um chute no braço dele, sua arma cai, e ela consegue soltar as reféns. A mãe pega sua filha pequena e sai correndo. E quando Edgar resolve dar um soco em Ludmila, Patrick atira em seu ombro.

A detetive chuta a arma de Edgar longe, e aponta a sua para a cabeça dele.

- Acabou Edgar, você está preso. Vou adorar fazer a sua ficha. - Ela pega o rádio. - Podem subir rapazes, ele agora é de vocês.

O andar debaixo já tinha sido evacuado e só tinha os agentes de prontidão, esperando o sinal para subirem.

Patrick chega e vê Ludmila sentada nas escadas, enquanto os agentes colocam as algemas em Edgar, dois dos agentes conversam com alguns moradores.

- Mais uma noite difícil? - Pergunta o seu melhor amigo.

- Sabe, eu estou cansada de correr atrás dos peixinhos. Mano eu quero os tubarões, por que é tão difícil eu pegar esses casos?

- Bom eu fui convocado para mais uma missão, desta vez vou ficar infiltrado em uma gangue mexicana.

- Cara, só Deus sabe o quanto eu queria estar no seu lugar. Que tal você desistir desse caso e dar ele para mim? - Ela o olha com um olhar que Patrick conhece muito bem.

- Você infiltrada em uma gangue? Não sei não, isso me cheira a confusão.

- Qual é? Você acha que eu não posso dá conta do recado? Me diz o nome da gangue.

- El Infierno. - Ao ouvir esse nome, lembranças dolorosas ressurgem em sua mente.

Lembrar que essa gangue matou sua mãe e sumiu com o corpo de seu pai. A faz querer ir lá e descobrir quem foi o Gangster que fez isso.

- Eu tenho que ir, pela minha mãe.

- Como assim?

- Você não entende? É uma segunda chance que Deus está me dando para descobrir o que aconteceu com o meu pai, e também fazer o chefe dessa gangue pagar pela morte da minha mãe.

- Lud, não sei se é uma boa ideia remexer o passado. Você pode se machucar ainda mais.

- Por favor, me deixa ir no seu lugar.

- Okay, iremos fazer assim: Agora você vai para a sua casa, terá uma boa noite de sono e amanhã na agência eu resolvo isso. Tudo bem?

- Muito obrigada, eu te amo.

- Também te amo, agora vai para casa.

Assim que saiu do prédio, ela entrou no seu carro um Chevrolet cinza e foi direto para a sua casa. Tomou um banho, comeu qualquer coisa e dormiu. Afinal, amanhã seria o dia que talvez ela conseguisse a oportunidade de vingar a morte de sua falecida mãe.

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Olá amores❤

Voltei com mais uma história!!

Calma não esqueci das outras não viu.

Eu fiquei sem internet por quase um mês e não consegui acessar as outras obras.

Pois é! E resolvi escrever outra, vê se pode uma coisa dessa?

Bom vou tentar FOCAR NESSA AQUI!

Já que o livro será curtinho.

Gostaram do prólogo?

Ficou um pouco confuso?

Se você leu até aqui e gostou, deixa o seu comentário para eu saber o que estão achando. E clica na estrelinha aí embaixo para da aquela ajudinha e adicione na sua biblioteca e listas de leituras, para não perder nada! 😉

Até a próxima ❤


[989 Palavras]

(PAUSADA) A Agente Do FBI | Família Lopez • Livro 01Where stories live. Discover now