Love Or Sex?

chapter fifteen

Meu pai me encarou pensativo, como se estivesse pensando em algo.

- O provoque de volta, ora pois. - Ele falou e eu quis rir. - Estou falando sério, se ele quer algo contigo, vai ficar com ciúmes, assim como você ficou hoje na festa. - Fazia sentido e eu não pude deixar de cogitar. - Pense em algo que vá o deixar com ciúmes.

- Vou tentar, obrigada pai. - sorri para ele e cruzei as pernas na poltrona. - Você é um ótimo pai.

- Ah, querida, você é uma ótima filha, mas se eu for viajar e você der outra festa na minha casa, voce irá ficar de castigo até ir para a faculdade. - Ele falou rindo e eu ri também. - Alias, estão usando camisinha? - Ele perguntou olhando pra mim com uma cara que me acusava e eu arregalei os olhos.

- Isso de novo não, pelo amor de Deus. - Eu praticamente gritei e ele riu. - Vou dormir.

- Boa noite querida. - Ele falou e beijou minha mão, me levantei e o vi pegar o controle da televisão.

- Boa noite, pai.

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- Quais faculdades você se escreveu mesmo? - Leslie me perguntou bocejando e assim que a vi fazer o ato, meu corpo me forçou a fazer também.

- Universidade de Nova York, Universidade Columbia e Universidade Cornell.

- Todas em Nova York? - Ela perguntou e eu assenti. - Nenhuma daqui? As universidades daqui são ótimas.

- Me escrevi em algumas daqui, caso não seja aceita em nenhuma de NY, mas tudo que eu quero desdo meus 13 anos é morar em Nova York, você sabe. - Relembrei o objetivo que eu tinha depois de ter assistido filmes e lido livros que em Nova York tudo era possível e que seus sonhos lá se tornavam realidade. - E você?

- Minha mãe pediu pra eu me escrever em algumas daqui, mas você sabe que faculdade não é pra mim. - Ela falou e eu assenti, Leslie sempre odiou essas coisas, sempre foi apaixonada por dança e arte, quando eu quis ser psiquiatra, ela descobriu que amava desenhar, inclusive foi ela que desenhou as estrelas no teto do meu quarto, eram perfeitas por mais que tenha feito uma bagunça de tinta na minha cama no dia.

- E você vai? - Eu perguntei e me arrumei na cadeira do carro, hoje estava frio para caralho. Leslie havia chegado cedo demais na minha casa devido a uma briga com a mãe e aqui estávamos nós, adiantadas e sentadas dentro do carro dela com o ar quente do seu carro super caro ligado e um copo de café fervendo na mão.

- Ela quer que eu siga medicina, como ela e meu pai e quem sabe não encontre um príncipe encantado em um dos meus plantões, ela quer que minha vida seja como a dela. - Ela desabafou olhando para a frente e eu fiz o mesmo, não nós encaravamos quando íamos conversar sobre algo assim, dava mais liberdade para a pessoa falar o que quiser.

- Acho que você deve fazer o que quer, até por que é você que vai passar a vida toda fazendo, você vai sofrer agora mas vai ser recompensada depois fazendo o que ama.

- Tem razão, vou ver o que fazer. - Ela falou e deu um gole no chá sem açúcar.
- Nem te contei, eu e a Natália passamos a noite toda conversando por ligação.

- O que? - Eu perguntei com os olhos arregalados e ela me olhou desanimada.

- Mas não rolou nem um flerte, nem nada, ela me contou sobre a vida dela lá em Los Angeles, sobre os pais delas, sobre o crush do irmão dela em você, sobre tanto coisa, mas nada sobre algum sentimento por mim. - Ela parecia triste e eu peguei em sua mão.

- Aí amiga, fico tão triste por isso.

- Ela também me contou.. - Ela fez um certo suspense fechando os olhos. - Sobre estar interessada no Nick.