19

6.3K 429 83
                                    


Miranda estava nostálgica quando entrei na cozinha, e automaticamente meu coração apertou, tive receio dela está arrependida, mas não queria alimentar as paranoias da minha insegurança, ela me quis, ela me convidou, ela se abriu para mim, eu significava algo. Eu sou até agora sua única mulher, e definitivamente espero ser para todo sempre.

Fiz panquecas, torradas com orégano, suco de laranja e algumas frutas, e claro, tentei deixar a mesa mais romântica possível. Subi para chamá-la, ela estava terminando de passar batom, olhei para aquela cama enorme, e confesso que senti vontade de transar ali com ela, mas provavelmente ela queria respeitar o seu marido, por isso me colocou no quarto de hóspedes, não iria tentar fazer aquilo.

- Vamos? - Entrelacei sua cintura colocando seu corpo ao meu.

Outra mão levei para sua nuca - Você está linda, quer dizer, você é linda, Miranda. - Avancei em seus lábios.

Ela resmungou entre o beijo, tinha acabado de passar batom, e propositalmente eu suguei seus lábios para tirá-lo. Ela me deu uma palmada na bunda. - Não bate assim que eu gosto. - Falei travessa.

Miranda mudou o olhar, agora estava intenso e aquela olhar fez meu corpo todo arrepiar, ela me apertou forte e nos beijamos vorazmente, como Miranda beija bem. Apertei sua bunda e puxei tentando literalmente fundir nossos corpo, Miranda gemeu nos meus lábios e o som dela fez efeito entre minhas pernas.

- Me fode, Miranda.- Pedi me esfregando nela.

Miranda sorriu enquanto sugava meu pescoço, deu outro tapa na minha bunda e me afastou.

- Vamos tomar café. - Me guiou para fora do quarto.

Meu corpo estava em chamas, Miranda me deixa em chamas.
Quando ela viu a mesa, senti sua feição mudar, mas de forma quase imperceptível, de surpresa passou para um meio sorriso de lado, ela havia gostado e por fim eu pude voltar a respirar.

- Você ouve música? - Questionei enquanto comia.

- Claro, Andrea, assim como qualquer outra pessoa. - Ela respondeu provavelmente achando aquela pergunta sem cabimento.

- O que você gosta de fazer quando ninguém está olhando?

Ela me olhou séria, levou o copo até a boca, calmamente depositou na mesa novamente.

- É um interrogatório? - Ela sorriu enquanto passava a língua nos lábios.

- Andreah! - Ela advertiu apenas por eu está babando pela forma que ela limpou os lábios com a língua.

- Culpa é sua por ser tão sexy. - Respondi e ela revirou os olhos.

- Minha idade não incomoda? Sei que meu corpo não é tão bo...- Não deixei ela completar, sentei em seu colo e lhe calei com um beijo avassalador.

- Você é maravilhosa, Miranda, e tem uma pegada que me deixa molinha, e idade é apenas números. - beijei seus lábios novamente.

Me levantei e voltei para minha cadeira, Miranda arrumou os cabelos que já estavam perfeitamente alinhados.

Céus! Eu amo essa mulher.

- Me fala de você. - tentei mais uma vez.

- Se eu falar, acaba o encanto, Andreah. - ela sorriu com o copo na boca.

Agora foi minha vez de revirar os olhos - impossível. - Proferi voltando a atenção para minha paqueca.

- Eu gosto de ouvir jazz! - Ela falou naturalmente. - Blues, os clássicos, óbvio. - Gosto muito da Garota de Ipanema, música brasileira.

Eu estava de queixo caído, Miranda era elegante até no gosto musical.

- E quando estou sozinha... gosto de relaxar, sem me preocupar com os olhares.

- Você fica relaxada comigo aqui?

Ela me olhou e sorriu - O que você acha?

- Acho que quando estamos transando, sim.

Ela ficou rubra e aquilo me deixou ainda mais boba.

- Andreah, vou para o escritório, preciso revisar o livro, mas não demorarei muito, fique a vontade, tem academia, sala de jogos, de cinama, escolha uma opção para passar o tempo enquanto isso.

Balancei a cabeça em concordância, ela limpou a boca, agradeceu pelo café da manhã, disse que estava ótimo e virou indo em direção a saída.

- Não ganho nem um beijo? - Mendiguei antes dela sumir da minha vista.

Miranda parou ainda na porta, me olhou e balançou a cabeça em negação e sorriu, lenta e sensualmente veio andando até, com certeza ela andou daquele para me provocar, e funcionou, pois meu olhar de desejo era evidente e o sorriso presunçoso nos lábios dela também, ela se curvou e tomou meus lábios. Foi um beijo rápido, porém intenso, ela sugou meu lábio inferior, ficou ereta novamente e segui para fora, me deixando ali abobalhada.

To cansando dessa história, acho que vou escrever outra. Kkkkk

Desejo Latente (Mirandy) Where stories live. Discover now