+ Bônus

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Eu confesso que pensei e repensei sobre postar esse capítulo, mas tá aí. Isso é apenas um bônus aleatório mesmo, mas, acredito eu, que vai emocionar também.

Boa leitura!

———

— Será que dá pra você ficar parado, Lucas? — pedi, irritada.

— Será que dá pra você parar de ficar me perseguindo?

— Então devolve meu chocolate! — bati o pé no chão.

— Mas eu já disse que eu comi! — ele revirou os olhos.

— EU TE MATO, LUCAS! — comecei a correr atrás dele pela cozinha, passando pra sala e depois pra sala de treinamento.

— Para de correr, (S/n) — Noah me segurou pela cintura. — Mike deve ter revirado umas trinta vezes na sua barriga.

— A Sarah está bem, ok? –– olhei pra Lucas. –– Agora, esse garoto que não vai ficar. _ tento correr atrás dele, mas Noah continua segurando em minha cintura.

— Aquieta esse rabo, Harbour! — protestou. — Toma. — pôs um bombom em minha frente, o que me fez encará-lo e pegar o bombom de sua mão.

— Onde arranjou? — abri o mesmo e dei uma mordida.

— Eu ia dar para Jack, mas quero evitar uma possível morte dele — apontou para Lucas com a cabeça.

— Você não sabe como eu te agradeço, Noah — se aproximou, dando dois tapinhas no ombro do mesmo.

— LUCAS JADE ZUMANN!

— Ai, caralho —ele arregalou os olhos.

— Se fodeu — eu e Noah comentamos, rindo.

— Agora sim que eu morro — Noah franziu os lábios e deu dois tapinhas no ombro de Lucas.

— Você precisa parar de comer os chocolates das barrigudas aqui, Lucas.

— É, preciso mesmo — assentiu. — Bom, vou ver o que meu furacão quer. — rimos, observando ele sair da sala.

— Matou a vontade? — cruzou os braços, me observando lamber o chocolate que tinha em meus dedos.

— A vontade de chocolate, sim — amassei a embalagem do bombom. — A vontade de matar Lucas, não. — rio.

— Millie provavelmente fará isso pra você — rimos. — Os enjoos diminuíram? — ele encostou na mesa, ficando ao meu lado.

— Ainda bem — suspirei, aliviada. — Já não aguentava mais não poder comer meus chocolates sem colocar pra fora cada um deles. — ele riu.

— Ainda bem que eu não engravido.

— Sortudo — rio.

— (S/n)? — eu e Noah olhamos pra ele. — Está na hora da consulta — assenti.

— Achei que a consulta fosse daqui a duas horas, Murray — eu e Noah nos aproximamos dele.

— Seu pai me liberou mais cedo. Vamos? — assenti e olhei para Noah.

— Você vem?

— Acha que vou perder a chance de ver que ganhei a aposta? Nunca — revirei os olhos.

— Eu já disse que é garota, Noah!

— Não é. Se Millie tá com a Jane na barriga, o Mike é contigo, neném — ele tocou em meu nariz com a ponta do dedo.

— Veremos — me encaminhei com ambos até a sala de Murray, me deitando na maca e já levantando minha blusa.

Noah e eu fizemos uma aposta com Millie participando dela. Millie descobriu que estava grávida quando eu já havia completado mais ou menos um mês, com ela estando no mesmo período gestacional. Por incrível que pareça, Millie conseguiu descobrir o sexo antes de mim, já que me bebê não cooperava. Fizemos um combinado nessa meio tempo: se o meu fosse menina e o dela menino, se chamariam Jane e Mike, e visse e versa. Agora, se viesse duas garotas ou dois garotos, seriam Jane e Sarah ou Mike e Will. Quando Millie descobriu o sexo, Noah e fizemos uma aposta: se viesse um garoto, eu dava minha Harley vermelha pra ele. Se fosse garota, na qual eu tenho quase certeza que é, ele me daria uma Naked preta.

The Boy | Finn Wolfhard |Onde histórias criam vida. Descubra agora