XVIII

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Finn

A sensação de sentir o corpo dela junto ao meu, foi maravilhosa. Eu sempre quis ver seu corpo inteiro de perto, e poder desfruta-lo e tê-lo só para mim... foi ótimo. Ela estava com a cabeça em meu peito, fazendo círculos imaginários em minha barriga.

— Você já havia feito com alguém?

— respirei fundo. — Não.

— ela me olhou. — Sério?

— assenti, vendo ela começar a rir. — Tá rindo do quê?

— Nada não. — ela começou a rir mais.

— inverti as posições, ficando em cima dela. — Que foi? — começo a rir também.

— Não sei. — ela começou a chorar.

— Garota, você tá mal. — comecei a rir.

— Concordo.

De repente, as risadas se encerraram. Ficamos apenas encarando um ao outro, até eu sentir algo vibrando no chão de madeira da casa. Olho para o lado, vendo a tela de meu celular brilhar e ver o nome Noah.

Fala, Schnapp.

Lobinhos, como eu disse, odeio ser estraga prazer, mas David está indo pra aí! -- arregalei os olhos, vendo (S/n) franzir o cenho.

Ele já saiu?

Está saindo! Cuidado lobinho, o alfa tá chegando e ele é ciumento!

Desligo o celular, olhando assustado para (S/n).

— Que foi, criatura? — ela se sentou.

— O alfa tá vindo... — murmurei.

— Acho que a convivência com o Noah tá te deixando mal. Fala logo, o que aconteceu?

— Seu pai tá vindo.

Quando me toquei sobre o que havia falado/escutado, rapidamente levantei do colchão, já recolhendo minhas roupas e as vestindo, observando ela fazer o mesmo.

— Mas ele nunca sai a noite. — comentou, colocando o moletom.

— Deve ter ficado preocupado com você. — fechei os botões de minha calça. Me aproximo da escada, já colocando parte de meu corpo para fora da casa. — Te vejo depois? — a olhei.

— Você não tem escolha mesmo. — rimos. Ela se aproxima e me dá um selinho.

Assim que desci as escadas, escutei passos de aproximando, junto com uma pequena luz de lanterna. Com uma velocidade, que nem eu sei de onde veio, comecei a contornar a floresta, tentando ficar o mais longe de David, mas não me perder no meio da imensidão escura.
Percebi que corri muito assim que cheguei perto da mansão, ofegante e observando alguém em pé no hall da casa. Assim que me aproximei, percebi que era Noah.

— Não me diz que o alfa te pegou? — ele me encarou.

— Ele não me viu. — inclinei meu corpo para frente, tomando fôlego. Percebo que ele me analisava. — Que foi?

The Boy | Finn Wolfhard |Where stories live. Discover now