5. Quando a música pede a companhia de um chapéu rosa.

Começar do início
                                    

- Ah. - fiz uma careta ao lembra-me do motivo de minha ausência. - Eu estou, literalmente, enfiando a minha cara em livros. Preciso encontrar algo bom para transformar em uma cena. - expliquei, presumindo que eles já sabiam sobre.

- Eu andei pesquisando algumas das cenas de filmes famosas, Chim. - Tae comentou, mexendo no celular. - Sabe, há muitas. Apenas temos que decidir qual usar e o casal, hm, há alguém em sua mente?

Mordo meus lábios, acenando negativamente. Não sabia qual seria meu casal, pensava sobre, mas não chegava á conclusão alguma.

- Eu queria representatividade, entende? Porém, ainda sinto receio sobre trabalhar com isso. Esse colégio é tão...

- Tóxico. - escuto uma voz diferente do habitual, ergo meus olhos e encontro á figura de Kim Namjoon. Oh, céus. - Olá, Jimin, Taehyung, Hoseok e Seokjin. Perdoem minha intromissão, mas tive que expor este fato. - fez uma pausa. Olhei ao seu redor e vi que o mesmo estava sozinho. - Vim deixar com você o livro de biologia que mencionei ontem ter em minha casa, seria bom você dar uma olhada. - o assunto era com Jin, Namjoon entregou a ele um livro. - Quando quiser conversar sobre o trabalho é só me procurar. Até mais.

Ele não esperou que Jin respondesse, somente virou as costas e saiu.

- Ele é o mais, hm, simpático dentre os outros, não? - Hoseok perguntou. - Jungkook me parece ser muito na dele e Yoongi não faz nem questão de agir como se estivesse vivo.

A menção do nome de Jungkook me fez lembrar do trato e de que eu não tinha contado isso aos meninos, então, virei-me para eles numa rapidez tremenda.

- Vocês não sabem o que aconteceu. - Ou melhor, quem aconteceu.

- Conta de uma vez, Jimin. Minha ansiedade não permite joguinhos, seu palerma. - bufei com o que Jin respondeu, mas logo minha ânsia em falar sobre o assunto voltou.

- Jungkook me propôs um trato, eu devo aceitá-lo e então ele devolverá meu crucifixo. - comecei. - Honestamente, eu acho que a fumaça do cigarro dele subiu para o...

- Espera. - Taehyung me parou. - Trato? Jungkook está com seu crucifixo? Que porra eu perdi?

- Ai. - suspirei, colocando a mão em minha testa. - Um morcego roubou meu crucifixo, sem perguntas sobre isso, por favor. Eu ainda estou digerindo tal acontecimento. - outra vez, suspirei. - Eu não sei como, mas o crucifixo foi parar com Jungkook. Porém, ele disse que só me devolverá se fizermos um trato.

- Trato esse que seria? - Hoseok questionou.

- Me ajudar com o teste para o clube de teatro. - debrucei-me sob a mesa, fechando meus olhos.

- Puta merda, então ele sabe que é você quem invadiu a mansão. Digo, nós. Sabe que fomos nós. Ele disse algo sobre? - escutei Jin perguntar.

- Não... - abri meus olhos. - Ele não mencionou nada, apenas disse que seria esse o trato; me ajudar com o teste.

- E o que você disse? - Jin voltou a perguntar.

- Eu não tive muito tempo para responder, Jungkook disse que eu poderia pensar com carinho e dar a resposta hoje. - digo, coçando a minha nuca.

- Ami¹ do céu! - Hoseok exclamou, aterrorizado. - Ele sabe, ele sabe, ele sabe. Meu Deus, ele sabe. E agora?! Ele sabe. Aliás, eles sabem. Piorou, eles sabem.

- Fica calmo, porra. - Seokjin faltou berrar. - É nítido que ele sabe que fomos nós, mas está fingindo que não. Presumo que seja algum tipo de joguinho, recomendo que você não aceite a ajuda dele. Afinal, você não sabe no que isso implicará. O que garante que ele não arme para que o teste falhe e vocês sejam reprovados, hm?

ROCK MÁFIAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora