Capítulo 24

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   Este seria mais um sacrifício que eu teria que fazer por ele. Um sacrifício após o outro, assim parecia. Quando seria a vez dele? Será que um dia seria a vez dele?

   Noah voltou exatamente ás 11:30 com um buquê gigante de rosas brancas. O sorriso de orelha a orelha fazia parecer como se nunca houvéssemos a conversa da noite anterior e, por um momento, senti-me novamente como uma pessoa normal.

    "Para minha abelhinha," ele disse, colando nossos lábis em um selinho calmo, logo em seguida depositando o buquê de flores em meus braços 

   "Não precisava." Eu sorri em resposta, antes de cheirar profundamente as rosas. O aroma era maravilhoso.

   "Eu pensei em mostrar a você minha casa antes de almoçarmos," ele sugeriu.

   "Parece ótimo," eu disse entregando as flores a uma das empregadas para que fosse colocadas em um vaso com água no meu quarto.

   Durante o almoço, tudo parecia ter voltado ao normal e eu comecei a relaxar o máximo que era possível na presença de estranhos. A mãe de foi declamando todos os clubes sociais a que pertenciam, clubes a que, eu já imaginava, teria que me associar assim que Noah e eu fôssemos casados, talvez até antes. Enquanto isso, Noah e seu pai discutiam os negócios. Honestamente, eu estava mais interessada na conversa deles no que na que eu estava tendo. Naturalmente, negócios era um assunto era um assunto muito mais interessante do que com quem eu deveria falar e quem eu deveria falar e quem eu deveria evitar.

   Após o almoço, Noah me levou lá para fora até chegarmos a uma Lamborguini amarela. Fiz o possível para sorrir naturalmente. Não era exatamente o automóvel de alguém que deseja passar despercebido, e eu não conseguia me decidir se ele estava tentando atrair atenção para nos  de propósito ou se ele estava somente tentando me impressionar. Qualquer fosse o caso, eu decidi não fazer nenhum comentário sobre o carro.

  "O que você achou dos meus pais?" Noah perguntou enquanto entravamos na estrada principal.

"Eles são legais."

"Que bom."

   E esse foi o fim da conversa até que chegamos á sua mansão igualmente extravagante. Olhando para aquelas torres de tijolos vermelhos, era difícil imaginar que esse seria meu lar muito em breve. Parecia mais um castelo do que uma casa, muito mais do que um homem solteiro poderia precisar.

   Como um perfeito cavalheiro, Noah deu a volta e abriu a porta para mim. Me pegou pela mão e me deu um selinho calmo logo em seguida me conduziu pelo caminho acima.

   "Em breve, estarei lhe carregando no colo por essa entrada. Eu fui capaz de perceber o sorriso em sua voz enquanto ele me levava para dentro pela primeira vez na vida, e um suave calor penetrou meu coração como sequência de suas doces palavras. Como era possível que um homem tão gentil e côrtes por fora tivesse fantasias tão tenebrosas por dentro.

    Noah me levou para conhecer tudo, me mostrou os dez quartos, a sala de cinema, a sala de jogos, a academia, a piscina coberta e até um pequeno boliche. Tudo parecia tão excessivo, com certeza construído para suprir as necessidades de um solteirão que, provavelmente, recebias as pessoas e oferecia festas frequentemente. Meus pensamentos foram inundados com imagens de nós dois aproveitando todos esses cômodos juntos após o casamento.



Me falem nos comentários o que vocês acharam do tamanho do capítulo. Espero, que tenham gostado, beijos.

Cinquenta tons de BSDMWhere stories live. Discover now