Capítulo 3 - Dominic

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Me chamo Dominic Reece e tenho 26 anos. Hoje sou o prez do MC Asphalt Demons, depois que minha mãe morreu em um acidente de carro meu pai se fechou por um tempo, passava o dia resolvendo problemas do clube e a noite bebendo. Foi difícil pra todos e quando ele não aguentou mais a pressão entregou o clube nas minhas mãos, pra ser honesto eu não queria essa responsabilidade ainda, eu gostava da minha vida como ela estava, eu podia sair, ter quantas mulheres eu quisesse aos meus pés, podia beber até o dia amanhecer, não tinha responsabilidade com nada e nem ninguém, não me leve a mal o clube e a minha vida e eu amo todos aqueles putos, são a minha família, mais eu queria curtir a vida antes de ser o prez.

 Porém o destino quis algo diferente do que eu queria e hoje sou o prez, larguei a minha antiga turma, apenas o Alec continua comigo, ele é o Vp agora e confio a minha vida a ele. Eu tive meu tempo de rebeldia, aprontava todas e meu pai odiava ele dizia que eu era um irresponsável e pra ser sincero eu não ligava nem um pouco eu sabia que um dia iria assumir o seu lugar e queria curtir a minha vida antes, hoje vejo que fiz muita merda e não me orgulho disso, duas coisas que eu queria mudar, a minha amizade com o filho do inimigo do meu pai e o que fiz a Maya.

Sei que fui cruel com ela e hoje vejo que ela não merecia, mais a merda já estava feita o que eu poderia fazer ela não olhava na minha cara. O Alec também estava arrependido, eu já tinha pegado ele várias vezes olhando pra ela com um olhar melancólico mais assim como eu ele não podia fazer nada, Maya nos odiava e com razão. 

Já a minha amizade com aquele filho da puta do Ramon esse erro eu procurava não lembrar, ele agora era o prez do clube do seu pai e por ironia meu inimigo assim como seu pai foi do meu pai. Nunca fomos amigos de fato, aprontávamos juntos era bem diferente. Eu gostava de ser rebelde naquela época, bebidas, mulheres e fodas, era perfeito até aquele maldito dia.

....................

Eu estava no meu quarto me preparando pra deitar quando meu pai entrou seu olhar era puro ódio, antes que eu perguntasse o que estava acontecendo ele me deu o primeiro soco, fiquei atordoado por alguns segundos meu pai tinha mão de ferro porra. Ele saiu me puxando pelo braço até o salão do clube e lá estavam todos os membros. Ele me jogou no chão e antes que eu falasse qualquer merda ele falou.

-Qual é a porra do seu problema seu moleque? -Ele estava com muita raiva.

-Pai ... -Comecei mais ele não me deixou nem falar e me deu um chute.

-Cala a sua boca caralho eu te criei pra ser um homem de verdade e não a porra de um covarde seu moleque. -Nesse momento eu percebi, ele sabia da adotada merda.

-Eu posso explicar pai. -Falei  me levantando.

-Explicar? Eu tenho vergonha de você moleque a Maya é uma menina, uma criança caralho e olha o que você e sua turma de amigos fizeram com ela. -Mais um soco e outro e outro. 

Cada um dos membros teve seu tempo comigo porra meu corpo todo doía, quando o último membro teve seu tempo comigo meu pai voltou a falar.

-Tenho vergonha de ser seu pai, te criei pra ser um homem e não isso que você virou a porra de um covarde, eu sou o prez e não aceito que façam nada com nenhuma das mulheres do clube e nem com nenhuma mulher, você quebrou essa regra e por isso foi punido não e porque você e meu filho que ficaria sem pagar pelo seu erro, nesse momento os rapazes estão destruindo sua moto e  você ficará sem moto por um longo tempo. -Eu estava todo machucado e ouvir essas palavras do meu pai foi o pior.

Antes dele sair ele deu a sentença final.

-Fique longe da Maya ou do contrario será pior seu moleque. -Falou e saiu me deixando jogado no chão.

Pelo seu perdão ( Keeper livro 1 )Onde histórias criam vida. Descubra agora