Capítulo 9 - The Truth

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-Ótimo, é o suficiente – Proferiu Tenzin, Mestre do Templo do Ar e filho do antigo Avatar Aang.

-Já? Nossa, nem percebi a quanto tempo estávamos aqui.

-Se fosse em outros tempo você estaria dormindo ou teria saído depois de cinco minutos ou até antes – Isso fez com que ambos rissem.

E ele estava certo, quando Korra tinha vido morar no templo para prosseguir seu treinamento como Avatar a pior coisa era a parte da meditação, para ela aquilo era uma tortura, além de impaciente passava o tempo inteiro dizendo o quanto tudo era entediante e chato. Agora, sentada ao lado do seu mestre depois de um longo período de meditação, podia-se notar tamanha mudança, e aquilo a deixava feliz, evoluir era essencial, assim como a água de um rio não é a mesma, estar parada no mesmo local nunca fora satisfatório, o que seria do Avatar sem a evolução? As coisas evoluem a cada instante, ou a acompanhamos ou aquilo nos deixa para trás.

-Eu ainda acho entediante, a diferença é que eu tenho uma escapatória para o mundo espiritual – Riu.

-Você não tem jeito.

O ambiente era agradável e  bastante relaxante, as brisas que passavam por ali eram mais fortes, a escolha fora perfeita para meditar, os dois ainda permaneciam sentados enquanto observava a paisagem a frente.

-Como estão as coisas com Asami? Não querendo ser intrometido.

-Estão melhores, é apenas questão de tempo e... cada um fazer a sua parte – Suspirou – Mas tudo é mutável, nada na vida se cria ou se destrói, mas  apenas se transforma. Não importa o que venha pela frente daremos um jeito.

-Sabias palavras, Korra – Sorriu pondo a mão em seu ombro – Um dia eu te ensinei, e hoje você quem me ensina. Agora vamos, Pemma já deve ter preparado o almoço.

-Certo, é, antes de irmos, pode me dá um conselho? - Falou receosa.

-E que tipo de conselho a Avatar iria querer de mim?

-Sobre mim e a Asami.

-Ah. Há algo acontecendo?

-Sim, não, que dizer, é não sim, mas um sim não.

-Korra, não compreendo, mas se me dizer o que está lhe incomodando eu posso ajudar.

-Certo, então. Eu estava pensando em chamar a Asami para fazer alguma coisa, mas não sei se é o certo ou dá a entender que estou forçando algo, longe de mim, ainda mais que as coisas estão suave agora.

-Não há nada de errado ao meu ponto de vista, e independente do que as duas tenham agora, ao menos que a chame para algo inapropriado.

-NÃO!! - Arregalou os olhos - Não é nada promiscuo! Eu só quero fazer algo com ela que não envolva outra pessoa além de nós duas. É que na festa da minha mãe, nos raros momentos que passamos juntas percebi que fazia um bem para mim e para ela.

-Oh sim, acho que é uma boa ideia, fará bem para ambas. Por que não a chama para jantar? Sair pela noite é bem agradável.

-É, tem razão – Suspirou. Mesmo não sendo nada demais parecia que falar com Tenzin tivesse tirado esse peso de si – Obrigada, Tenzin.

-De nada Korra, agora vamos antes que a Pemma venha nos buscar.

.....

-Como estão as crianças e a Asami, Korra? - A pergunta fora feira por Jinora que acabou de chegar.

Estavam apenas Korra, toda a família de Tenzin e os mais próximos reunidos naquela sala para o almoço. Apesar de tantas pessoas reunidas naquele lugar havia pequenas instalações para que todos pudessem ter um pouco de privacidade e comodidade.

-Elas estão bem, bom, a Ashrah está um pouco doente mas a Kya já esteve lá e não é nada demais.

-Ela já recuperou a memória? Vocês ainda estão casadas ou terão que se casar de novo? Ela acha ainda que estamos mentindo para ela? Ela sabe o que Kuvira fez ao pai dela? - As perguntas eram feitas uma atrás da outra sem intervalos para respirar.

-Ikki, já chega, deixa a Korra comer em paz.

Não importa quantos anos Ikki tenha, nunca deixará de ser uma pessoa curiosa, apesar de tantas perguntas o máximo que faziam eram rir e responder apenas o necessário.

-Ela ainda não recuperou a memória, ainda não há nada sobre casamento, ela sabe que não estamos mentindo e no momento não há o que dizer sobre Kuvira – Respondeu tudo com a dúvida de que faltava algo, afinal Ikki sempre disparava tudo  e era difícil de acompanhar. Mas o que a fez notar foi o olhar estranho de todos presentes – O que houve gente?

-Nada.

-Pai, cedo ou tarde ela vai saber, afinal se tornaram amigas, que dizer, todos nós temos uma relação estável - O olhar de todos estavam focados em Jinora – Korra, a Kuvira passou um rádio avisando que em alguns dias chega em Cidade República.

-É, tenho alguns dias para preparar o terreno, que Raava me ajude.

-Vai dá tudo certo, Korra, apenas seja sincera e conte antes que ela saiba por outros, ninguém gosta disso.

-Tem razão, Pemma.

-Certo, agora vamos terminar de comer que ainda tem sobremesa.

Alguns dias para evitar que uma tragédia, e não estava sendo dramática, talvez um pouco, mas sabia que aquela conversa não seria a mais agradável. Tudo estava resolvido e foi um relacionamento construído com todos ao longo dos anos e que agora estaria em conflito.

-Se preocupe apenas com hoje à noite – Disse Tenzin confiante.

.....
O dia para Asami fora como os outros, agitado. Preferiu dá continuidade dos trabalhos em casa para assim passar tempo com Ashrah, já que não achou uma boa ideia ela ir para a escola.
No seu escritório papéis espalhavam-se a cada canto do cômodo, e os que manuseavam no presente momento eram analisados pela mesma que se mantinha sentada na cadeira, ora ou outra seu foco era direcionado a enorme janela atrás de si, de onde tinha visão do jardim e lá estava a filha menor sendo seguida por Naga nas brincadeiras.

-Céus, isso é um pouco complexo. Mas... Não impossível - Sorriu para si mesma.

Está fazendo aquilo ia mais além do que satisfação própria, era algo que a fazia se sentir útil ou até mais que isso. Ela só sabia que aquilo a fazia se sentir muito bem.
Uma última anotação ali e seu trabalho de hoje estava finalizado, ainda tinha muito o que prosseguir com aquilo mas prometeu que hoje não viraria á noite com aquilo, tem feito isso desde que voltará do Polo Sul por conta do monte de trabalho acumulado.

Em poucos passos agora estava próxima a filha e o enorme cão urso polar que brincavam no jardim e assim que sua presença foi notada arrancou um enorme sorriso de ambas.

-Ah, você veio para brincar com a gente? - Fez a pergunta contente e na esperança da resposta ser positiva.

-É, acho que sim. Do que estão brincando?

-De princesa guerreira e o seu cão urso polar que solta raios pela boca!

-A Naga solta raios pela boca? - Riu da imaginação da garota.

-Aham, e ajuda a princesa guerreira, lógico que sou eu, a derrotar as pessoas más, sempre ganhamos tá?

-Sei, e acredito muito nisso. Derrota todos assim como a Korra?

-Não querendo se desfazer do título dela, mas sou bem mais forte, eu e a Naga juntas. Não é Naga? - E como resposta recebeu o balança de rabo do animal.

-Certo, certo. E o que eu serei?

-O de sempre!

-O de sempre? - Agora que o jogou virou e era ela quem precisava ser salva.

-Aham, a rainha guerreira, a mais bonita de todos os quatro canto, e que manda em tudo nesta casa, inclusive na mãe Korra.

-Até nela?

-Sim, aquela lá só da trabalho, ela e a Kira, deveria deixá-las de castigo para sempre.

-Poderia, mas a Korra já é grande, não acha? - Riu.

-É uma pena isso. Mas enfim, vamos brincar! Mas não se empolga muito, a Naga está meio lerda hoje e não tá colaborando com as brincadeiras.

.....

Já era quase final de tarde quando Korra chegará em casa juntamente com Kira, que apenas a cumprimentou e depois foi para o quarto. Já a outra permanecerá em pé, frente à ela e parecia nervosa ou querendo contar algo, na sua concepção parecia ser os dois.

-Tudo bem?

-Sim, é que eu quero te perguntar algo – Parecia mais ainda sem jeito.

-Claro – Estreitou os olhos - Tá passando mal? Será que pegou resfriado da Ashrah??

-Não, eu tô bem. Certo. É, quer sair comigo hoje? Tudo bem se não quiser, eu entendo, tranquilo.

-Você tem que parar de querer adivinhar o que irei dizer, ainda mais de forma negativa – Falou de uma forma séria mas logo riu suavizando o clima – Relaxa, eu aceito, mas quantos as crianças? Não quero deixá-las com qualquer um.

-Ufa, isso é um alívio - Sorriu – Quanto à isso, elas terão a melhor babá.

-Certo.

-Vai se arrumando, sei que você demora muito para isso.

-Negar não tem como.

-De fato não.

.....

-Belíssima!

-Korra, você não para de me elogiar, sei que meus pais capricharam na hora de me fazer mas assim você me deixa sem jeito – Brincou.

-Tudo bem, mas de qualquer maneira, é muita beleza para uma pessoa só que é necessário mais do que um elogio.

-E você não está nada mal.

-Credo, só isso?

-Não foi você mesma que deu a entender que os elogios tem significado fraco?

-É, me pegou – Riu juntamente com Asami.

-A pessoa que ficaria com as meninas não deveria ter chegado? - E assim que fechou a boca a campainha da casa tocou.

-E acabou de chegar!

-E quem é afinal?

-Venha ver então - Estendeu a mão para ela que prontamente a segurou.

Na entrada principal estava a pessoa, a quem ela conhecia bem e que ainda não tinha visto desde que acordará com a falta de memória. Ficou segundos parada até que abriu o sorriso indo até a pessoa de braços aberto.

-Ah Mako, finalmente você deu as caras! - Sorriu afastando-se dele após o abraço.

-É, eu estive um tempo ocupado fora da cidade e sinto muitíssimo por não ter vindo o quanto antes te ver. Olá, Korra – Seu olhar fora direcionado à ela que a poucos foi se recolhendo.

-Oi, Mako.

-Então, qual é a emergência?

-Asami e eu...

-Não, não, não e não. Eu já disse não?

-Mas eu nem disse para que te chamei.

-E eu já sei para que é.

-É tão ruim assim ficar com as minhas filhas? - Perguntou Asami.

-Sim, até porque não foi você que quase foi explodido. E elas me obrigam a se maquiar – Cruzou os braços em indignação.

-Explodido, como assim?

-É, brincadeira do Mako, não há com o que se preocupar. Vamos, vamos! - E sem pensar segurou mais uma vez a mão de Asami correndo dali.

-Korra volta aqui!

.....

O lugar por si só a fazia suspirar a cada cantinho dele, era tão perfeito e a brisa que passava por ela a cada instante era tranquilizante.
O restaurante nem se fala, a única dificuldade era de está em um ambiente em que a cada instante alguém reconhecia à Avatar, e ela, a herdeira do império Sato.

-Sei que vai ser um pouco difícil, mas prometo que a nossa noite valerá a pena.

-Tudo bem. O restaurante é incrível, espero que a comida também seja.

-E é, mas a escolha desse restaurante teve uma razão.

-Teve?

-Sim. Lembra aquela noite em que eu disse que a cada momento importante nosso eu iria fazer você ter de novo?

-Aham.

-Então, esse é o lugar do nosso primeiro encontro, que dizer deveria ser se eu não tivesse tomado bolo.

-Eu fiz isso??!

-Não de proposito – Riu da reação dela – Uns caras mal te tirou de mim e na realidade foi o nosso primeiro encontro depois de termos voltado da viagem.

-Que viagem?

-Uma coisa de cada vez.

-Mas enfim, a noite está apenas começando, vamos comer.

Os pedidos foram feitos e as conversas paralelas era o jeito enquanto aguardavam a comida, que devido a tantos para atender demorou um pouco a chegar mas quando feito as duas puderem desfrutar com as expectativas condizendo com a realidade, a comida de fato era boa e isso compensava a demora. Poderiam comer mais, porém prefeririam pular para a sobremesa pois segundo Korra dali iriam para outro lugar.

-A sobremesa é melhor ainda – Comentou Asami após terminar o seu.

-Aqui é muito bom, apesar de ser um pouco cheio. Pronta para o próximo lugar?

-Tá cheia de surpresas hoje.

-Nem imagina o quanto – Sorriu.

.....

-Naquele dia a segunda coisa que iríamos fazer seria o passeio no pato-tartaruga, e eu quero te levar, sei que já fizemos isso inúmeras vezes, mas para você será como a primeira vez, então tudo certo – Sorriu.

-Posso não lembrar, mas sei que a sensação vai ser tão boa quanto as anteriores, agora vamos.

-Perfeito!

O janta, o passeio de pato-tartaruga pelo lago e por último uma volta pela cidade, fizeram daquela noite mais do que especial para as duas. No momento caminhavam pela cidade, poucas pessoas passavam por ali, a maioria provavelmente estavam recolhidos em suas casas.

-Estava pensando em uma coisa...

-Que coisa?

Caminhavam lado a lado com o destino ao local em que o carro estava estacionado.

-Mas não quero apressar...

-O que quer dizer, Asami? Não estou te entendendo.

-Não é nada, enfim, foi uma bela noite – Sorriu.

Pararam assim que se aproximaram do carro.

-Fico feliz que tenha gostado, realmente me esforcei para que tudo desse certo.

-E deu, foi perfeito – E sem esperar, aproximou-se de Korra onde depositou um beijo em sua bochecha – Obrigada.

-Não há o que agradecer, vamos, sei que deve está cansada.

-É, estou. Foi uma ótima noite, mas a nossa “escapada” vai ter que acabar.

-Se preocupa não, sempre arranjamos tempo até para isso – Sorriu enquanto abria a porta do carro para ela entrar mas a mesma apenas ficou parada – O que foi?

-Passamos agora pouco naquela lanchonete e digasse de passagem que eu não me controlei, mais seguro eu agora dirigir, não acha?

-Tudo bem, vou fingir que isso é apenas ciúmes por dirigir o seu carro e não por outros motivos.

-Okay.

.....

As surpresas não pararam só naquela noite. No segundo dia fora surpreendida com Korra indo ao seu trabalho para buscá-la para almoçar e sem direito a recusa, também naquele mesmo dia voltou para acompanhá-la de volta para casa. E aquele dia não foi o único também quando no seguinte ela apareceu com uma flor para entregá-la e acabou ficando para ajudá-la a consertar um dos carros que possuía naquela mansão.

-Eu pensei em trazer várias, mas achei que seria um exagero e também, essa foi a mais bonita e única, aí eu pensei: puxa, essa é a flor! Não que eu tenha tido intenção, só vi no jardim e achei perfeita.

-Ela é de fato perfeita – Sorriu – Mas sobre me ajudar, o que você pode fazer? Creio que como Avatar essa é a última coisa que tenha tido tempo e disposição para fazer... Não que eu duvide da sua capacidade, longe disso.

-Tendo pouca fé em mim.. Triste. Mas eu sei o básico tá? Aprendi com a melhor.

-Que melhor, Korra?

-Ué, você né! Sempre que estamos com tempo livre e disposição você me chama para te ajudar e me ensina algumas coisinhas.

-Isso com certeza é algo que eu certamente faria – Sorriu – Tudo bem, vem cá então - Caminhou até uma mesinha um pouco distante e depositou a flor em um pequeno vaso – Depois colocarei na água para que dure mais um pouco.

-Sempre duram com uma boa dobra. Mas enfim, tô prontíssima para te ajudar.

-Espero que esteja mesmo.

Duas horas consertando um carro com apenas três intervalos de dez minutos foi o suficiente para aquele dia. E agora ambas sentada no chão, encostadas sobre o carro em que a poucos consertavam, toda aquela alegria e satisfação aos poucos estavam se esvaindo em Korra, aquilo perdia espaço quando algo perigoso e necessário precisava ser dito sob temores.

-Preciso te contar algo – Teve toda a atenção para si – Na verdade precisamos conversar.

-Sobre?

-A  morte de seu pai – Falou depois de um longo suspiro.

-Ele não morreu de algo natural? Se foi isso não há necessidade, ao menos que... Que eu tenha feito ou dito algo horrível à ele antes da sua morte, é isso? É algo que eu fiz e que me arrependo muito?

-Não, Asami. Apenas preciso que você escute e não diga nada até que eu termine.

-Está me deixando assustada, mas eu ficarei quieta.

-Obrigada, eu preciso dizer isso pois talvez daqui uns poucos dias você encontre alguém e pode ter uma reação ou sei la, e também é algo que eu não deveria ter mentido mesmo que a intenção tenha sido te proteger – Aquilo não seria fácil mas era necessário - O seu pai foi assassinado.

E aquilo foi apenas um gatilho para toda a história que viria a seguir. Tudo foi contado nos mínimos detalhes, desde o momento sombrio da sua vida até a tragédia que levou seu pai a morte. E lá estava ela escutando tudo sem nem sequer esboçar uma reação até ter a sua vez de falar.

-Tudo foi perdoado até mesmo por você, hoje em dia somos amigas, ela até mesmo é a madrinha de uma das nossas filhas, nós damos super bem – Respirou fundo, no fim falar sobre aquilo lhe tirou um enorme peso – E a poucos dias soube que ela virá, e senti que fosse necessário e mais do que dá hora de você saber disso. Asami, está tudo bem?

-Está tudo perfeitamente bem...

-Não vai dizer nada?

-O que você quer que eu diga? Que lhe agradeça por ter me dito a verdade? Por dizer que a pessoa que tirou o meu pai está prestes a nos fazer uma visitinha? Melhor, que agora somos amiguinhas com direito a participação na vida das minhas filhas? Aliás, esses três dias querendo me agradar foi para preparar terreno para isso?!

-Não, Asami, você entendeu tudo errado, eu fiz isso apenas porque queria te agradar, não nego que pensei que se estivesse feliz seria fácil te contar, mas nunca fiz nessa intenção.

-Cai fora.

-Que? mas precisamos conversar! Eu acabei de te contar algo importante.

-Algo importante que escondeu por muito tempo, não acha? E ainda por cima mentiu para mim.

-Foi para te proteger! O que queria que eu fizesse? Você mal se lembrava de parte da sua vida e queria que te jogasse uma bomba dessa? De que não teria seu pai alí por que ele foi assassinado? E que a assassina é agora nossa amiga? Certo, então você sabe lidar com a verdade muito bem.

-Não seja irônica comigo, e eu já mandei você sair! Quero ficar sozinha, por favor.

-Tudo bem, caso queira de fato conversar sobre isso eu estarei aqui para você. E desculpa por tudo.

E com aquelas palavras se retirou da garagem, teve expectativas de que as coisas não seriam fáceis mas a realidade superou tudo. Esperava que aquilo não retornasse para o começo onde as duas não passavam de duas estranhas.



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