Diário de uma prostituta

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Diário de uma prostituta Capítulo 20 💄👠💅👄

Autora: Jeniffer Marques💋💘

Saímos da praia com mil pensamentos na cabeça. Como assim a Camila tinha sumido? Será que ela tinha ido pra casa sem avisar ninguém? Fomos imediatamente pra casa, no caminho tentei ligar pra ela mas o celular só dava desligado.

-Eu tô preocupada com a Camila.

-Vai ver ela só foi e esqueceu de avisar.

-Ela é um pouco maluca, mas não faria isso. Ela sabe que ia me deixar preocupada!

-Calma minha linda, deve estar tudo bem.

-Meu medo é que aquele louco tenha feito alguma coisa com ela.

-Não tinha pensado nisso.

Depois de uma hora e meia finalmente chegamos em casa, tudo fechado como deixamos. Bati na porta mas ninguém abriu, liguei de novo mas ninguém atendeu.

-Vamos no hospital saber de alguma coisa.

Ele me colocou de volta dentro do carro rumo ao hospital, mas quando estávamos no caminho senti que devia voltar.

-Amor volta!

-Pra onde?

-Pra casa.

-Porque?

-Não sei, volta!

-Amor nós já batemos, lá não tem ninguém.

-Mas a gente tem a chave esqueceu? A casa é minha. A gente podia muito bem ter entrado, e se ela estiver dormindo?

-Menina esperta. Vou dar o retorno!

Ele voltou pra casa, me desceu do carro e foi na frente para abrir a porta, quando destrancamos a casa vi a cena mais horrível da minha vida: A Camila amarrada e amordaçada, no meio da sala. O Luiz olhou em volta mais a casa estava vazia.

-Meu Deus Camila!

Fui empurrando a cadeira até perto dela, tirei a mordaça da boca dela que estava chorando muito.

-Ele levou meu filho Luíza, e agora? Não sei pra onde.

-Calma vai ficar tudo bem. Como isso aconteceu?

-Ele foi até o Hospital e me ameaçou, disse que se eu não viesse com ele, ele ia matar meu filho. Fiquei desesperada não tive escolha! Eu não quero perder meu filho Luíza.

-Você não vai perder, tem uma idéia da onde ele pode ter ido?

-Não, não tenho idéia, ele saiu daqui levando o neném e me deixou amarrada.

Bem nessa hora meu celular tocou, de um número desconhecido. Assim que atendi ouvi aquela voz nojenta:

*Meu amor que saudade.

*Você é doente.

*Se eu tô na merda a culpa é sua. Mas como eu sou bonzinho tenho uma proposta. Eu quero você em troca do bebê!

*Eu aceito.

*Então a hora que eu quiser eu vou ligar pra dar as instruções.

E desligou.

-Ele me quer em troca do bebê, e eu vou.

-Mas nunca amor, você tá louca?

-Você não vai fazer isso Luíza.

-Ele é uma criança Camila.

-Eu vou avisar a polícia.

-Não Luiz, e se ele machucar meu filho? Ou a Luíza?

-Ele não vai saber.

Depois de duas horas ele ligou.

*Estou esperando você na frente da pracinha, estou no meu carro. Vem sozinha.

*Não tem como, você me deixou sem andar porra!

*Eu fiz um ótimo serviço. Vem logo.

E desligou o telefone na minha cara.

-Amor não vai por favor.

-Eu já disse que é meu sobrinho, então eu vou sim.

Sabendo que não iam me convencer a desistir, apenas pediram pra tomar muito cuidado. O Luiz foi empurrando a cadeira, e de um certo ponto do caminho fui empurrando  sozinha. Quando cheguei perto do carro, ele abriu o vidro e me olhou de forma fria, como se estivesse com muito ódio:

-Pode entrar meu amor, seja bem vinda...

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