(03) taking care of cindy.

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─ Vocês sabem que no momento eu sou a única esperança de Arabella, então ela provávelmente quer que eu seja boa em tudo para que ela impressione suas amigas. Eu sei que ela tem planos pra mim e pretende me colocar para trabalhar em algo importante da empresa.  ─ O ponto de interrogação estava literalmente estampado no rosto das três a minha frente. Lerdas. ─ E se eu não for boa o suficiente para isso? Sem boas notas, sem histórico bom.

─ Você ficou maluca?  ─ Cheryl falou de olhos arregalados e não me surpreendi nem um pouco com sua reação.

─ Olha... Pensando por outro lado... É até que um bom plano... Mas você vai se foder legal, então não sei se vale a pena ou não. ─ Verônica disse e Betty concordou balançando a cabeça.

─ Não deixa de ser um bom plano! Vou considerar isso um sim... - Eu disse confiante e meu olhar se direcionou a Cheryl. - Cher? ─ Perguntei com receio da resposta da ruiva.

─ Tudo bem. ─ Ela se levantou dando de ombros e nós arregalamos os olhos. Um sorriso sorriso tão grande se formou em meu rosto que senti minha boca doer e vi minhas próprias bochechas.

─ Eu adoro você! ─ Pulei pra cima dela envolvi meus braços em volta de sua cintura enquanto distribuía beijos por suas bochechas a agradecendo e ouvindo sua gargalhada alta.

─ Ei, calma, calma. ─ Cheryl me empurrou com delicadeza e retirou seu celular do bolso. Alguém estava ligando pra ela, oh. ─ Oi, Carter. ─ Falou levando o celular até o ouvido.

─ Carter é o namorado da Cheryl. - Ouvi verônica falar com desdém.

─ Oi? ─ Eu disse.

─ Ele é um filho da puta, mas é o crush dela a um tempo, sabe. ─ A morena sussurrou e Betty se aproximou de nós.

─ Eles nunca se beijaram e ele já foi corno duas vezes. ─ Franzi o cenho confusa quando Veronica falou.

- Duas vezes?

- Tivemos um lance com a Cheryl a muito tempo atrás e depois fizemos juramento de sangue que nunca íamos contar a ninguém. - Arregalei os olhos surpresa e não crendo no que havia acabado de ouvir.

- E você tá contando, jumenta do caralho. - Betty falou dando um tapa na cabeça da morena e então vi que realmente estavam falando sério. SANTO DEUS!

- Vai que um dia da a louca na gente? É bom  que a Toni participa, ue. Olha aquela cara de sapatao ali. - Apontou para mim e revirei os olhos, tirando minha atenção das duas e indo para Cheryl.

─ Estou na casa de uma amiga, Carter... ...O que? Não!... ...Betty, Veronica e Toni... ...Ela não é encrenca, Carter, nós já conversamos sobre isso!... ...Certo, tchau. ─ Ela desligou revirando os olhos e colocou o celular em minha escrivaninha.

─ Eu sou encrenca? ─ Perguntei.

─ Ele acha que sim.

─ Mes ele nem me conhece!

Betty ia dizer algo quando a campainha de casa passou a tocar repetidamente. Me levantei da cama e assim que sai do quarto dei de encontro com o meu irmão, esbarrando nele sem querer e machucando meu braço.

─ Que droga, Sweet Pea. ─ Passei direto pós resmungar e desci as escadas batendo o pé com força em cada degrau até que chegasse na sala de entrada onde corri até a porta. Ao girar a maçaneta tive a visão de uma Cindy totalmente soada, com cabelos bagunçados, um sorriso assustador e um cheiro horrível de bebida.

IRMÃ! ─ Se jogou pra cima de mim e me prendeu contra seus braços. Fiz uma careta ao inalar o cheiro dessa vez ainda mais forte.

─ Você bebeu, Cindy? ─ Perguntei me debatendo de seus braços e depois de um certo esforço consegui me soltar.

sucker ~ 𝐜𝐡𝐨𝐧𝐢 ~Where stories live. Discover now