Na cidade, pessoas corriam, em vão, sendo mais do que simplesmente mortas, sendo estraçalhadas pelos monstros e Renascidos. Soldados lutavam em desespero, não tendo mais lugar para onde recuar ou baterem em retirada. Fogo, sangue, gritos e o odor de tripas misturado com fumaça tomavam a cidade.
Um aventureiro, homem alto, parrudo, de cabelo ruivo raspado nas laterais, deitou dois Renascidos ao disparar com suas duas pistolas mágicas, com os disparos saindo como raios de energia.
– My, vamos! – Ele pegou a mão de uma garota, cerca de 13 anos, e saiu a puxando pelo beco, agora repleto de monstros mortos.
– Pai, para onde vamos?! Temos que buscar a mamãe!
O aventureiro ignorou o apelo da garota, limpando o caminho ao saírem do beco, com disparos rápidos e de precisão invejável.
– Continue correndo! – Ele a puxou pelo pulso, voltando a correr.
Foram até as favelas, com o aventureiro jogando um tampão pesado de ferro para longe, dando acesso ao esgoto da cidade.
– Urgh! Esse lugar fede, não quero entrar ai!
– My... – ele se acocou diante da filha, lhe dando um abraço apertado – Seja forte. – ele entregou suas duas pistolas à garota – As mantenha com você, e nunca estará sozinha. Eu e sua mãe estaremos nas, agora suas, armas e em cada disparo que fizer, para lhe proteger.
– Pai, eu... Ah! – o aventureiro a empurrou para o buraco do esgoto, fechando a entrada – Pai!! Paai!!!
O aventureiro levantou, puxando a espada curta de sua cintura. Mais adiante, viu Hera voando pelas ruas, com uma luz brilhando em sua mão, coletando a alma de todos os mortos para si, para se fortalecer ainda mais.
– Haaa!! – Ele avançou com toda sua coragem contra a Rainha Maoe, derrubando todo monstro que cruzou seu caminho.
Hera sorriu de canto, fazendo um único movimento com sua mão quando o aventureiro se aproximou. Ele não teve chance de atacá-la, com seu corpo se partindo em três diante da Maoe.
À noite com nuvens negras e raios vermelhos, no reino Tarsa, o exército do reino enfrentava a horda das forças Maoes do lado de fora da cidade, com arqueiros, mosqueteiros e canhões nos muros dando assistência.
– Se mantenham firmes! – Comandou o comandante no topo do muro.
Gárgulas começaram a surgir de meio as nuvens, carregando Renascidos, dando rasante e os jogando na cidade, com eles se erguendo para começar a chacina. O comandante defensor se mostrou possuidor de magia, ficando disparando mísseis mágicos contra as gárgulas.
Uma grande lâmina de ar com energia verde chamou a atenção de todos, tendo vindo da cidade e partido quatro gárgulas ao meio no ar.
– Pai, viemos ajudar! – Gritou a garota, não mais do que doze anos, de espada tomada por energia verde em mão, junto com sete guardas pessoais.
– Rissa, vá pra casa! Vá pra casa!! – Gritou o comandante para sua filha.
– Eu posso ajudar! – Gritou ela da parte de baixo do muro.
– Rissa, vá para ca-gah! – Uma gárgula atravessou o comandante por trás ao dar um rasante.
– Paai!!
O comandante caiu do muro, morto. A gárgula foi destruída pelos soldados em volta, da mesma forma que o exército do reino era destruído do lado de fora, batendo em retirada para o interior da cidade.
Quando as tropas entraram, tentaram fechar o portão para barrar os monstro, mas as criaturas foram mais rápidas. Invadiram a cidade, mas antes que pudessem ir muito mais longe, uma muralha de pedra se ergueu do chão, os detendo.
DU LIEST GERADE
Um Gamer em Outro Mundo
Fantasy(異世界のゲーマー) Um gamer que vai pra outro mundo com elementos de RPG e percebe que as coisas não são tão coloridas e bonitinhas como via em animes na TV.
Capítulo 116: Devastação Maoe
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