Os Marotos lendo fanfics

Frank e Alice formam o casal ideal

GENTE DO CÉU, EU VOLTEI!

Eu sei que sumi por meses, mas em minha defesa: a vida do vestibulando tá foda, viu.

Enfim, espero que aproveitem o capítulo.

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Sirius sorriu. Porém, logo em seguida lembrou-se do combinado que fizera com o irmão, sobre conversarem após o fim daquela última fanfic. Assim, um pouco mais tenso, olhou para Regulus.

Ele não era o único que olhava para o Black mais novo. Em realidade, os olhares dos demais alternavam entre os dois irmãos, sem dúvida pensando sobre todas as coisas pessoais que foram reveladas sobre eles durante aquela história.

Bem, nem todos alternavam o olhar entre os dois. James mantinha um braço protetor ao redor dos ombros de Sirius, pronto para atacar qualquer um que falasse algo errado da situação. Padfoot quase riu do melhor amigo, pois ele próprio não estava preocupado (afinal, todos demonstraram apoio durante a leitura, com até Snape — aquele seboso — o respeitando).

Héstia também não estava inclusa naquilo, pois sua atenção estava focada em Regulus. Sirius se maravilhou um pouco com aquilo, pois sabia que os dois se conheciam há pouco tempo. Entretanto, pareciam ser aquelas pessoas que tinham uma conexão natural, que simplesmente funcionavam perfeitamente como uma dupla. Assim como ele e James eram.

Padfoot ficava feliz que o caçula encontrara um James para si. Todos deviam ter um James.

Porém, independentemente de suas boas amizades, estava na hora de focar em uma outra relação naquele momento: em concertar seu vínculo de irmãos.

Olhando para Regulus, Sirius ofereceu:

— Vamos subir? Para que possamos conversar melhor.

Regulus assentiu, tenso. Levantou-se, e, sentindo o olhar de todos sob si e seu irmão, subiu às escadas com ele ao seu lado.

Os dois foram mais uma vez para o quarto onde os Marotos dormiram. Entretanto, diferentemente da última vez que foram conversar naquele exato mesmo lugar, estavam muito dispostos a ouvir um ao outro. Sirius, sempre o corajososo grifinório, foi quem começou:

— Eu só queria... Pedir desculpas, ok? Eu sei que pode ser difícil se desvincular da família, mas, depois de tudo que eles fizeram, não só comigo, mas com outras pessoas... Eu os odeio tanto, e fica muito frustante para mim que você não os odeie também.

— Eu não sei se os odeio — admitiu Regulus, parecendo muito perdido. — Só... Tudo está confuso agora, sabe? Tenho raiva de várias atitudes deles, mas também lembro de quando foram bons com a gente e... Eu cresci lá. Eles sempre foram a única família que conheci. Reconhecer todas as coisas que fizeram de ruim é difícil, por mais que eu me odeie por ser tão difícil. Mas... Eu que queria pedir desculpas. Eu devia ter procurado entender mais o seu lado, porém, ao invés disso, fiquei preso na sensação de abandono. Quando você nem ao menos sabia que eu era diferente deles e passava por tantas coisas naquela casa... Não faz sentido eu ter guardado rancor por você fugir.

— Para ser sincero, no fundo eu sempre soube que você não era igual a eles. — Sirius suspirou. — Mas você não dava nenhuma evidência disso, então achei que estava me enganado. Acho que nós dois erramos um com o outro.

Regulus assentiu. Então, um momento de silêncio se fez entre os irmãos. Sorrindo minimamente, Sirius abriu os braços, como uma oferta.

O mais novo se jogou nos braços do irmão. Eles se abraçaram fortemente.