53- Sobre a última resistência e sobre a decisão de meu pai.

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Para a sorte do velho eu não segurava uma xícara ainda naquele momento.
"O quê?!", gritei.
Meu pai levantou uma mão apaziguadora, seu tom era calmo. "Zé." Eu não queria saber. "Pai, isso é absurdo. Mesmo se for verdade-". "Zé." "Nada de 'Zé', pai! Você não-"
Meu pai se levantou e falou em um tom que eu raramente ouvia. Era uma voz baixa, mas pesada. "Filha. Eu já decidi. Não vou brigar." Ele parecia muito triste mesmo.
"O acordo já foi fechado, de todo modo.", murmurou Senhor Número Dois.

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