•Chapter two•

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Alívio de acha-la e angústia ao ve-la assim me atingem. Me aproximo dela e sento ao seu lado no chão.

Depois de um tempo decido tomar uma atitude.

-- Sabe, quando eu era criança e me machucava minha mãe cantava pra mim. -- digo o mais calmo e suave possível.

Ela finalmente me olha e a imagem que eu vejo me quebra, ver ela assim tão triste me irrita, ve-la tão frágil. Mas eu vou fazer o impossível pra deixá-la feliz. Ela continua me olhando atentamente então resolvo falar.

-- Se você quiser, eu posso cantar pra você. -- falo na esperança dela aceitar.

-- Tudo bem. -- diz ela em um fio de voz assentindo com a cabeça.

-- Somewhere, over the rainbow
Way up high
There's a land that I heard of
Once in a lullabye ... -- começo a cantar e a puxo para mais perto de mim, de início ela estranha mas depois ela se aconchega mais perto de mim.

-- Somewhere, over the rainbow
Skies are blue
And the dreams that you dare to dream
Really do come true.

Começo a afagar o cabelo da garota ao meu lado e ela apoia sua cabeça em meu ombro.

-- Some day I'll wish upon a star
And wake up where the clouds are far behind me
Where troubles melt like lemon drops
Away above the chimney tops
That's where you'll find me.

É tão bom ver que ela está mais calma mais serena e mais tranquila é bom saber que foi eu quem fiz isso, toda vez que estou ao seu amor meu coração acelera.

-- Somewhere, over the rainbow
Blue birds fly
Birds fly over the rainbow
Why, then oh, why can't I?

Nós nos conhecemos a pouco tempo mas eu já estou nutridos sentimentos por ela, mas não sei que tipo de sentimentos.

-- If happy little bluebirds fly
Beyond the rainbow
Why, oh, why can't I?

Termino de cantar e ela me me olha, estamos tão próximos, ela com os braços em minha volta e eu com os meus em volta dela, seu rosto tão perto do meu.

-- Obrigada. -- diz ela e sorri serena, assinto.

Nenhum de nós dois se mexe ou pensa em se afastar, ela se escora de novo em meu ombro e sua cabeça está em meu peito, certeza que da pra ela ouvir meu coração.

-- Quer falar sobre o que aconteceu na sala ? -- pergunto. Ela assente.

-- Sim ...-- suspira pesado mas não se separa de mim. Isso é tão bom. Estar com ela é tão bom.

Desde quando eu sinto isso ?
Eu realmente não sei, mas eu não ligo, eu gosto dela.

***

HANNAH DEINERT

Só tem dois dias que eu conheço o Harry, mas ele se tornou tão querido pra mim. Parece que nós nos conhecemos a vida inteira, estou grata por ele ter me acalmado cantando para mim, ainda mais a música que  a minha mãe cantava para mim.

Isso me deixou um pouco triste mas tentei canalizar essa lembrança como algo bom, e poxa o Harry canta muito bem. Eu preciso desabafar com alguém, vou abrir o jogo com ele. Harry está se mostrando muito prestativo e um ótimo amigo, podíamos ser mais que amigos mas enfim. Ah, esse abraço dele é tão bom, estar junto dele aqui, esse é o melhor lugar do mundo. Confortável e aconchegante.

Sempre que estamos juntos meu coração dispara, tropeça quase para. Me perdi no cheiro do Harry em quanto ele cantava.

-- Bom, eu não sei quem é meu pai. Ele nunca quis uma filha, um estorvo a mais na vida dele. -- começa e me indireito saindo do seu abraço - já estou sentindo falta dele - aí garoto Styles você será minha ruína. -- Eu sempre vivi com a minha mãe, mas um dia .... -- vago nas minhas memória e enquanto conto tudo o que aconteceu me lembro e revivo aquele dia.

FLASHBACK ON

Eu estava me preparando para a aula de dança, será muito incrível encontraria a Tess lá e dançariamos até cansarmos. Mia também iria mas para fazer canto, o que também seria incrível Eu estava vestindo minha roupa de dança, hoje seria o primeiro dia na Academia Juvenil De Artes da Califórnia ou como chamamos AJAC.

Mamãe estava no andar de baixo preparando lanches, para eu levar quando der fome. O dia estava nublado e frio mas nada tirou minha vontade de ir a aula. Desço e encontro uma dona Amber feliz e animada por sua filhinha de cinco anos estar realizando um sonho que um dia já fôra dela.

-- Mamãe ! Mamãe ! Já podemos ir ? -- pergunto super animada e ansiosa.

-- Sim ! Vamos -- diz me pega no colo e me da um beijo na bochecha.

Entramos no carro e a chuva começa a engrossar, em algum momento eu olho a janela e quando me viro de novo vejo um caminhão se chocando com nosso carro, e ele indo parar nas ferragens.

Grito, choro me desespero eu vi ali a minha mãe morrer, foi horrível. Desmaio e acordo em um hospital com a confirmação da morte da minha mãe. Fiquei tão abalada que tive que tomar cedativo, os enfermeiros me segurando e eu me esperniando.

FLASHANCK OFF

-- A partir deste dia moro com minha tia e Lauren que se mudaram do Canadá ,para morar aqui na Califórnia comigo. E também foi daí que veio meu pânico por tempestades, as vezes as lembranças voltam e tudo acontece de novo. -- estava tão concentrada em tudo isso que nem percebi a minha posição.

Harry me deitou no chão e colocou minha cabeça em cima de suas pernas esticadas e afagava meu cabelo, mas sempre prestando atenção em mim e que eu já estava chorando de novo, mas não um choro desesperado um choro silencioso. Uma hora dessas já deve se estar no intervalo .

-- Eu sei que é doloroso mas, enquanto eu estiver aqui, enquanto estivermos juntos, e formos amigos ,eu cuidarei de você. Sinto muito pela sua mãe. -- diz Harry calmamente e com algumas pausas.

Me levanto ficando muito próxima a ele, o puxo para um abraço caloroso e o mesmo retribuo sem hesitar. Viramos os amigos tão rápido que eu me assusto com isso.

-- Vamos para o pátio ? -- Harry me pergunta exugando minhas lágrimas com os dedos. Acompanho seus movimentos e ele parece me estudar com os olhos.

Harry coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e me da uma beijo na testa como se aqui significasse : "Eu estou com você pra tudo " e realmente significa.

Hoje percebi que posso confiar em Harry e contar com com os meninos.


While We Are TogetherWhere stories live. Discover now