Demon Sam

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"Pare Sam. Você já não é o mesmo, pare de fingir, pare de fingir que me ama, que você é o mesmo Sammy que daria a sua vida pela sua família, que faria tudo para sair de uma trapalhada....
Não...pera...admita...admita que você está a gostar de beber o sangue dela...ou noutras palavras...está a gostar dela & do sangue dela..." falei contendo as lágrimas

"Ok...quer saber a verdade? Prontos, eu estava evitando dizer-lhe isto, mas já que você insiste e quer, prontos, aqui vai" respondeu Sam levitando um pouco os seus longos e fortes braços e fazendo-me recear de medo com o que ele se preparava para dizer, "Eu estou a gostar de beber o sangue dela, e TALVEZ, mas só talvez esteja a ter sentimentos por ela, mas uma coisa nunca se atreva a dizer, que eu já não dou a minha vida pela minha família, porque essa é a coisa mais errada do mundo"

"Sim claro Sam, eu já não me acredito em nada do que você diz, enquanto você estiver sobre o efeito do álcool e sobre o sangue dela, eu simplesmente não irei acreditar em você" reclamei com cara feia

"Não vai acreditar ou você acredita mas não aceita isso? Ahh espere aí, a menina está com medo que eu deixe de gostar dela, awnwn coitadinha, pois...well talvez tenha deixado. Tadinha" respondeu Sam com um pequeno sorriso maléfico na cara o que me fez perder a cabeça ao ponto de lhe querer dar um empurrão para conseguir aceder às escadas, mas este foi mais rápido do que eu como se me estivesse a ler a mente e agarrou-me no pulsos, empurrando-me até à parede fria e branca.

Senti o frio da parede o que me fez arrepiar e a dor naquele momento, talvez fosse a última das minhas preocupações.

A sua respiração acelarada reflectia sobre a minha cara, porque, eu comparada com ele sou muito baixinha, o que me faz um alvo ainda mais fraco.

"Não me volte a tocar" falou Sam com uma voz irritada

"Então não o faça para merecer" respondi com um pequeno sorriso sem mostrar os dentes em forma de ironia, "E mesmo assim, se voltasse a fazer, o que você me fazia? Matava-me?" falei novamente e mais uma vez com um pequeno sorriso sarcástico

"Ia tomar outras medidas", vi os olhos dele a preencherem-se de preto e brilhavam, foi horrível de ver o que me fez desviar o olhar.

"Pois Sam, se você quer tomar essas tais ditas "medidas", tome-las agora. Se quer matar-me, está numa boa altura" respondi eu deslargando-me de Sam e encarando-o olhos nos olhos.

Sam riu, mas um riso mais virado para uma gargalhada, o que me fez interrogar o porquê desse comportamento.

"Porque você está rindo? Não tem a mínima piada" reclamei eu arqueando uma sobrancelha

"Eu disse-lhe que nunca desistirei, nem irei deixar que nada de mal aconteça à minha família, não interessando o que venha ou o que virá, e só estou a cumprir com o que falei" debochou ele, fitando-me e sorrindo

"O que se está a passar? Já não estou a entender nada" falei eu colocando as minhas mãos sob a cara e esfregando elas sobre a minha face.

"Você não entendeu? Tudo o que falei agora não era verdade, só fiz isso para atiçar você, para irritar você. Você é a minha vida, nunca iria deixar que nada de mal lhe acontecesse, eu amo você, muito mesmo, nunca duvide disso por favor." falou ele com uma voz como se estivesse a suplicar por alguma coisa.

"Sam, primeiro você diz que quer a Ruby e o sangue dela e depois fala que me quer e que me ama. Decida-se por favor.''

'' Eu já decidi à muito tempo. '' Respondeu Sam envolvendo os seus longos braços em volta da minha cintura e encaixando os seus lábios nos meus como se fosse uma peça de um puzzle, em que uma peça necessita da outra para formarem uma obra d'arte.


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