LOVE WITHOUT LAWS

Advogata

oieeee Nárnianas.♥️
Como vocês estão?
Espero muito que estejam gostando da fic.♥️
Comentem e votem por favorzinho.

LEMBRETE DE HOJE: Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.
Carl Gustav Jung

CHERYL Point of View

- Depois de ouvir o que o acusador falou, fica mais do que claro que este é um caso de litispendência. O senhor Smith entrou com a mesma ação duas vezes. Os documentos da ação anterior foram rasgados em milhares de pedaços e o main frame do computador foi apagado, mas nós consegimos acessar mesmo assim.- a testemunha já quase que chorava de desespero, mas isso não me impediria de cumprir perfeitamente meu trabalho.
- Esses dados estavam selados! Ninguém tinha direito a eles.
- Um mandato de procura foi emitido para que acessássemos o computador do senhor. Nada que uma petição não conseguisse. Agora, em vista dessa omissão documental, não só mostra a intenção de se beneficiar do patrimônio material do meu cliente, como mostra fraude de evidência e falso testemunho.

Depois de meu perfeito discurso, o júri entra para uma outra sala, a fim de discutir o resultado do julgamento. Eu não tinha nada para me preocupar, esse caso já estava ganho.
Depois de alguns minutos de espera, o júri volta para o tribunal e passa o veredito para o juiz.
- Foi decidido, por unanimidade, que o réu é totalmente inocentado de toda e qualquer acusação feita ao dono da empresa Sebray, o senhor Keane. Alem disso, o senhor Smith deve indenizar o ex-réu por assédio moral.- o juíz bate o martelo e encerra o caso.- Dispensados.

Meu cliente comemora e me agradece muito. Olhei ao meu redor e todos me olhavam admirados, mais uma vez conseguir vencer um caso.

Desde que me formei como advogada, meus clientes nunca saíram perdendo de um tribunal. Eu me orgulhava muito de mim mesma, nunca imaginei que chegaria onde chegui, mas estou aqui, me esforçando e dando meu melhor a cada dia. Tudo que faço é recompensado, quando o juiz bate o martelo a favor de um cliente meu, é nessa hora que sinto que estou no lugar certo fazendo a coisa certa.

Depois de algum tempo o tribunal já estava vazio, sobrando apenas os advogados arrumando suas coisas, para se retirar. Estava terminado de arrumar minhas coisas quando sou interropinda por Peaches, uma advogada que tinha uma implicância irritante contra mim.
- Está feliz por ter vencido mas uma vez, senhorita Blossom?. - Ela me olhava de cima a baixo com um certo desdém no olhar.
- Estou feliz sim, mas por que a justiça foi feita! - Falo seriamente.
- Dizem que a alegria é um sentimento que não dura muito, então te aconselho a ficar muito feliz por esse caso ganho, por que no próximo não terá a mesma sorte! - Ela fala me olhando nos olhos, tentando inultilmente me intimidar.
- Vencer um caso, não tem nada haver com sorte, e sim com fazer um trabalho bem feito, em prol do seu cliente. - Falo sem quebrar o contanto visual.
- Eu ainda vou ver você perdendo um grande caso nesse tribunal, senhorita Blossom!
- Quem irá me fazer perder? Você? - Falo tentando manter a calma perante as provocações dela.
- Com certeza será eu! Não sei, se sua memória anda ruim, mas eu sou a maior advogada de acusação desta cidade, e minha maior meta é fazer você perder um caso! - Ela não vai conseguir me tirar do sério.
- Minha memória está em perfeitas condições, tanto é que me recordo muito bem, que desde que cheguei a este tribunal, nunca perdi nenhum caso para você, ou para qualquer um, então é melhor você rever seu conceito de melhor advogada, tenha uma boa tarde senhorita Morrison. - Pego minhas coisas e me retiro dali, sinto seu olhar me seguindo e me fuzilando.

Saio do tribunal e dirijo para o meu escritório, que ficava a menos de cinco minutos dali. Ao chegar, ando calmamente em direção a minha sala.
- Bom dia senhorita Cheryl. - sou recebida com um sorriso animado de Donna, a secretária mais eficiente que alguém poderia ter.
- Bom dia Donna, já falei para não me tratar com tanta formalidade. - Eu a considera uma amiga, por isso, achava desconfortável ela me chamar de senhorita.
- Desculpa Cheryl.
- Não precisa se desculpar. - sorriu para ela. - Já chegou algum caso para mim hoje?
- Vários, cada vez mais a procura pelo seus serviços aumenta. Levarei até sua sala os casos para que escolha qual caso vai pegar dessa vez.
- Separe casos, bem complexos, onde exijam muito de mim.
- Você ama um novo desafio né?
- Com certeza. - A lanço um sorriso e vou em direção a minha sala, que ficava grudada com a pequena sala de Donna.

Coloco meu blazer atrás da minha cadeira, e sento na mesma, relaxando meu corpo. Não demora muito e Donna bate na porta, sua rapidez e eficiência sempre me surpreende.
- Posso entrar?
- Entre Donna. - ela entra, trazendo com sigo um café em uma de suas mãos, e na outra várias pastas, não sei como ela conseguio bater na porta.
- Muito obrigada Donna. - Ela sorri, deixando tudo em minha mesa, e se retirado da sala.

Olho para a grande quantidade de casos que Donna deixou em minha mesa. Obviamente eu iria escolher o mais interessante e algo que realmente me desafiasse.

Abro a primeira pasta e leio "Petição para investigação de lavagem de dinheiro". Próximo. Na outra pasta estava "Acusação de suborno e ameaças aos superiores dentro de uma empresa". Chato, próximo. "Pedido para confecção de Apliance de empresa multimilionária. Deus me livre de direito administrativo, proximo!

Os casos dados pareciam em sua maioria interessantes, mas a medida que ia abrindo as pastas, ficava um pouco desanimada quanto o quesito desafio deles. Então, ao abrir a última pasta, já não tenho muitas esperanças. Ao ler sobre o que se tratava o caso, abro um grande sorriso por achar o meu próximo desafio; nunca defendi um caso assim, por isso fiquei empolgada para ver no que vai dar.
- Donna!- grito da minha sala e ela imediatamente aparece em minha porta.- Ligue para o senhor Topaz e diga que eu aceitei defender sua filha.

TONI Point of View

Sabe quando fudeo? Tipo, fogo no parquinho? Pega fogo no cabaré? Então, pega as três situações e junta e multiplica por dez, essa foi a merda que eu me meti.
Meu pai queria por que queria ir ver uma advogada, mas eu não quero. Única coisa que quero é enfiar esse papel num buraco e depois tacar fogo nele, fingir que nada aconteceu. Mano, como é que descobriram isso?!

Se acalma, Toni, vai dar tudo certo. Fala pro coroa que isso é invenção de gente doida e que não precisamos de um advogado.
- Velhote, esse processo é muito furada. Deve ser alguma pegadinha de um Goulie nojento que não gosta de mim.
- A advogada que está acusando disse que eles tem provas concretas contra você e que se você não aparecer, com ou sem advogado, ela vai considerar que você é culpada e vai prosseguir com o caso para um tribunal!
- Isso pode ser um blefe! E ai eu apareço lá e realmente vou ser vista como culpada, principalmente se tiver um advogado junto.
- Você está com medo, filha, eu consigo ver. Nos conte o que aconteceu.- fala minha mãe preocupada.
- Já disse que não aconteceu nada, eu ein, que saco.- antes que meu pai respondesse alguma coisa, o celular dele tocou.
- Alo?.... Sim, é ele.... Sério?! Isso é ótimo.... Como desejar.- ele desliga o celular.- A advogada escolheu seu caso.
- O QUE?! Você já mandou pra alguém e nem me consultou?!
- VOCE VAI CONVERSAR COM A ADVOGADA, QUERENDO OU NÃO!
- Já estou muito velha pra você mandar em mim.
- E já está velha o suficiente para ir para a cadeia!- Ok, talvez essa ideia tenha me desesperado um pouco.
- Argh, tanto faz. Eu vou ver essa advogada ai. Mas eu entro sozinha na sala dela.
- Discutimos isso no caminho, ela quer nos ver agora.

.....

Quem quer que seja essa advogada, ela deve ser foda, a mulher tem como escritório uma cobertura num dos prédios mais caros da cidade! O velhote deve ter pagado caro pra ela nos atender.

Ao entramos em seu escritório, sua secretária veio nos atender. Meu deus, como ela é gata! Eu super dormiria com ela. Nota mental: se um dia eu precisar de uma secretária, quero ter uma gostosa igual a essa.
- A senhorita Blossom disse que vocês podem entrar.
Eu e meu pai vamos em direção a porta fechada, que a secretária abre e diz que podemos entrar. Quando estamos dentro da sala, a porta atrás de nós fecha.
Meu coração parou ao ver a advogada, ou melhor advogata né. Céus, que mulher.