Apenas uma vida normal.

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Eu levava uma vida normal... Tinha familia, amigas, um namorado mas... Já tem um ano em que tudo isso para mim se foi...

Meu primeiro dia de aula no colégio, ''Pais das maravilhas'', foi simplemente, marcante. Chegando na sala de aula, como sou timida, fiquei quieta. Até um grupinho, que nele tinham um par de gemeas, uma garota bem magra, 2 garotas gordinhas e uma menina que tinha lindos cabelos negros e compridos, puxaram conversa comigo. Perguntaram o meu nome, só me indentifiquei como Mariana. Minha idade, 13 anos. Me encheram de perguntas, como se estivessem interrogando um criminoso.

Passei dois dias sozinha na escola, até que aquele grupinho tinha se juntado a mim e viramos amigas. Brincavamos bastante, mas também estudavamos, faziamos picniques, desenhavamos, conversavamos, e tudo mais um pouco. Foi assim durante o ano todo.

No final do ano, na data de cinco de dezembro, as aulas foram encerradas. Me despedi das minhas amigas, não tinha certeza se as veria novamente pois, talvez eu não estudaria neste colégio de novo ou talvez até elas mesmas enjoaram daqui. Meus avós, que eram com quem eu moravam, fizeram planos par uma viajem de fim de ano para comemorar o natal com a familia, na cidade do interior, onde, se concentrava a maior parte da minha familia. Foi a partir dai que minha vida mudou.

Numa visita até a casa da minha madrinha, que se concentrava na área rural da cidade, estava eu e meus primos no meio do mato brincando, algo que uma garota de treze anos não faz nmas no tedio de um interior vale tudo, na virada da tarde para a noite, no último raio de sol, estavamos andando de volta para casa, como é roça fica escuro muito mais rapido, então, apressamos o passo. Meus primos com certas brincadeiras idiotas, sairam correndo na minha frente e me deixaram lá, no escuro. Tirei meu celular do bolso, e liguei o flash para tentar iluminar a estrada. Neste momento, algo me agarrou pelas costas e me derrubou numa força violenta, contra o chão. Naquele momento, pude sentir algo me mordendo, como duas agulhas, penetrando a minha pele e a rasgando por dentro, senti um toque gelado em meus braços, e uma tontura chegando, e ficando cada vez mais forte até que tudo escureceu, e apaguei.

Meus primos percebendo que eu ainda não tinha voltado, viram de longe o contraste da escuridão, com o flash do celular ligado foram atrás de mim, e me encontraram sangrando muito, e desmaiada.

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