Acordo no chão, olho para o relógio e vejo que ainda eram seis e trinta da manhã.
Julie: O que diabos aconteceu comigo?
Levanto do chão e vou em direção ao guarda roupas. Pego uma camiseta preta sem estampa, calça jeans preta, e um moletom preto, visto-as.
Vou para o banheiro, paro no espelho e olho meu rosto.
Julie: O que é isso...
Eu estava com o rosto um tanto quanto pálido, e com grandes olheiras.
Molho meu rosto e faço minhas higienes.
Desço as escadas e vou para a cozinha, onde vejo meu pai tomando seu café como sempre.
Julie: Bom dia pai.
Pai: Bom dia... Tá tudo bem com você?
Julie: Tá sim pai, só estou meio cansada...
Pai: Okay, mas se você se sentir mal, me avise tudo bem?
Julie: Aviso sim... Até mais tarde pai...
Pai: Tchau filha, boa aula, e nada de brigas por favor...
Julie: Pode deixar.
Saio de casa e vou em direção a escola. Quase na metade do caminho eu sinto algo estranho, era como se eu tivesse plena certeza de eu estava sendo seguida.
Olhei para todos os lados mas não vi nada nem ninguém, então apenas continuei minha caminhada.
Chegando na escola, entro na mesma. Passando pelos corredores vejo o olhar que todos faziam para mim, agora a expressão de nojo e desprezo eram mais aparentes.
Isso já não me irritava mais, era como se eu estivesse sendo abraçada a todo momento. Gosto de me sentir assim.
Sento em minha cadeira, e olhando para a janela, consigo ver uma figura, parecia usar um casaco bege, calça jeans azul, um coturno preto, e o mais bizarro era que ele estava usando uma máscara com rosto de mulher. Uma máscara branca com uma expressão um tanto quanto neutra, e parecia estar olhando diretamente para mim.
Vejo ele dar as costas e ir embora. Fico pensando como ele conseguiu entrar na escola.
Apenas espero as três primeiras aulas passarem esperando intervalo.
Acabo ficando na sala, ouvindo minhas músicas com a cabeça apoiada no braço esquerdo.
Quando o intervalo acaba, o professor entra para mais duas aulas.
Apenas espero o sinal tocar, até que o mesmo toca.
Pego minhas coisas e saio da sala o mais rápido possível.
Já no caminho sinto aquela mesma sensação, mas agora tento localizar alguém usando minha visão periférica. Mas não consegui ver nada nem ninguém.
Julie: Talvez eu esteja ficando louca...
Continuo até chegar em casa. Rapidamente entro e vou direto para o meu quarto.
Como meu pai chegava apenas de madrugada do trabalho, então eu tinha o resto do dia para fazer absolutamente nada.
Julie: Acho que vou jogar um pouco...
Ligo meu vídeo game e começo a jogar.
Quando fui perceber, já estava escuro, olhei para o relógio e já eram onze e quarenta.
Fiquei assustada com o tempo que fiquei no vídeo game.
Então decido ir dormir, vou para o banheiro e faço minhas higienes.
Volto para o quarto, tiro minha camiseta e meu sutiã, coloco uma camiseta mais confortável, e tiro minha calça.
Deito na cama, fico apenas olhando para o teto até que em poucos minutos eu durmo.
Acordo assustada por conta de um som vindo do guarda roupas, olho fixamente para o mesmo.
Ele estava com a porta aberta, mas minha visão ainda estava embaçada para enxergar.
Depois de alguns segundos minha visão volta ao normal, assim consigo enxergar algo branco no meu guarda roupas, parecia ser um rosto, estava ali, alguém estava ali me observando. Fiquei paralisada, não sabia o que fazer. Então fico apenas deitada ali, indefesa e com medo.
XxX: Olá Julie...
Fico completamente espantada para conseguir gritar ou algo do tipo.
Julie: Como sabe meu nome?
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~A NOVA PROXY~
HorrorUma garota chamada Julie tem seus últimos resquícios de humanidade roubados pela criatura denominada de Slender Man. Logo após ter se tornado a mais nova Proxy do Slender Man, ela acaba conhecendo outros Proxys como ela. No começo eles a tratam como...
