CAPÍTULO 1 - ALFA CENTAURI DÁ BOAS VINDAS!

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Esta é uma obra em andamento. Me reservo ao direito de pequenas falhas na revisão e possíveis mudanças no corpo da história conforme ela avança. Gostaria muito que pudesse receber seu feedback para sentir se a obra está agradando e lhe instigando a continuar lendo. Faço de coração o melhor que posso, mesmo não sendo talentoso ou letrado.

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Em 2033, a comunidade científica global ficou perplexa ao descobrir que o Sistema Solar havia entrado em colisão com as bordas do sistema Alfa Centauri. Durante a passagem por uma região repleta de asteroides, o caos se espalhou pelos planetas, desestabilizando tudo em seu caminho. Os asteroides estabilizados do Cinturão de Kepler foram desviados de suas órbitas e lançados em direção à Terra, criando uma ameaça iminente e causando pânico em todo o mundo.

Os planetas mais afastados do Sistema Solar atuaram como um escudo efetivo contra as primeiras ondas da colisão, absorvendo a maior parte do impacto. No entanto, mesmo com a Terra ilesa, uma grande mobilização mundial foi necessária para lidar com as consequências da catástrofe iminente.

As nações mais ricas e poderosas assumiram a liderança da mobilização global, criando a Organização Internacional para a Sobrevivência Humana no Espaço (OISHE). O objetivo principal foi a construção de sete naves arca, equipadas com Inteligência Artificial Senciente (IAS) e sistemas autossuficientes. A OISHE trabalhou incansavelmente para reunir recursos e tecnologia suficientes para construir essas naves, que seriam a única esperança para a continuação da espécie humana em outro lugar, longe do perigo iminente na Terra.

Com um esforço conjunto, uma estação espacial orbital estava sendo construída com base em um conceito inovador e ousado de um cientista desconhecido pelo público. Seus conceitos únicos tornaram possível a manipulação gravitacional e, embora apenas ele e sua inteligência artificial tivessem acesso aos detalhes desse fenômeno, a estação foi vista por muitos como a principal esperança da humanidade. À medida que a crise se aprofundava, os empresários mais renomados investiam pesadamente para garantir seus lucros e posições de destaque, dando origem a uma nova ordem social que rapidamente tomava forma em torno dos esforços da Organização Internacional da Sobrevivência Humana no Espaço (OISHE).

Os que ficaram para trás na Terra observavam, com uma mistura de inveja e desespero, os foguetes partirem para o espaço, levando consigo a esperança de uma nova vida em um mundo melhor. A sensação de abandono se tornava cada vez mais palpável para aqueles que não tiveram a sorte de serem escolhidos. Eles se perguntavam o que seria deles, enquanto a Terra se aproximava cada vez mais do inevitável colapso. Aqueles que ficaram para trás tinham que lidar com o fato de que sua vida tinha um prazo, enquanto a possibilidade de sobrevivência e prosperidade para poucos se tornava realidade no espaço.

A necessidade de metal de alta qualidade e pureza para a construção da estação foi tão intensa que levou à extração direta do núcleo da Terra.

A extração do metal das profundezas da Terra foi um empreendimento monumental, que exigiu uma precisão e qualidade inigualáveis. Porém, as consequências não tardaram a surgir: a crosta terrestre se tornou instável, e eventos gravitacionais misteriosos começaram a ocorrer em todo o planeta.

Enquanto isso, muitos países que não foram convidados para o grande projeto de construção das naves-arcas decidiram criar suas próprias soluções de sobrevivência. Eles viram na Lua um refúgio seguro para construir novas colônias e depositaram todas as suas esperanças no sucesso desse empreendimento audacioso. Mas o que realmente estava acontecendo com a Terra e a estação espacial era um mistério que assombrava a humanidade, e apenas aqueles que estavam nos bastidores da operação conheciam a verdadeira extensão dos desafios enfrentados.

As luzes dos prédios desabando e as explosões ecoavam em todos os cantos da cidade. Em meio a esse cenário apocalíptico, uma mãe corria desesperadamente, com seu filho nos braços. O chão tremia sob seus pés e os escombros caíam ao seu redor, mas ela não desistia. Sua única preocupação era salvar seu pequeno e frágil filho, custe o que custar.

Enquanto as pessoas corriam em todas as direções, gritando e chorando, a mãe mantinha um olhar determinado e uma força sobre-humana. Ela não se importava com os prédios desmoronando, nem com as chamas que consumiam tudo em volta. Tudo o que importava era a vida de seu filho.

A cada passo que ela dava, uma nova tragédia se desenrolava em sua frente. Mas a mãe não parava. Ela escalou montanhas de escombros, atravessou rios de fogo e enfrentou as piores condições imagináveis para salvar a vida de seu filho.

Com o coração batendo tão forte quanto os estrondos a sua volta, ela finalmente chegou a um lugar seguro. Onde muitos buscavam refúgio, ela encontrou um lugar para seu filho. Respirando profundamente, ela se deu conta de que sua jornada estava longe de terminar.

O local era a base de lançamento da última nave Arca, e estava envolto em um silêncio sombrio, cortado apenas por drones que ainda rondam o local, aparentemente em busca de mais amostras. A mãe sabia que o tempo estava se esgotando e tinha que agir rápido para salvar seu filho. Enquanto o zumbido de drones ecoava no ar, ela vasculhava freneticamente os destroços à procura de uma entrada. Mas tudo parecia perdido.

De repente, um dos drones se aproxima, como se estivesse atraído pela angústia da mãe. Com um zumbido agudo, o pequeno robô sobrevoa sua cabeça, examinando-a com seus sensores. A mãe se assusta, mas não se move. Ela sabe que precisa se manter calma se quiser que o drone não a ataque.

De repente, um estrondo ecoa no céu. É a Arca, que acaba de se mover. A mãe se desespera e abraça seu filho com força, mas o drone não a deixa em paz. Com um movimento rápido, ele toca a criança, deixando uma marca de sangue em seu corpo. A mãe grita, mas o drone já se afasta, retornando para a nave. Ela sabe que precisa encontrar uma maneira de escapar, mas todas as saídas parecem ter sido seladas.

Ela segura seu filho com força enquanto as chamas consomem tudo ao seu redor. O calor é insuportável, e ela se vê presa em um labirinto de metal retorcido e destruição. A fumaça densa e o cheiro de queimado invadem suas narinas, enquanto seus olhos lacrimejam. Ela procura desesperadamente uma saída, mas tudo o que vê são paredes de fogo se espalhando rapidamente.

De repente, ela é puxada para dentro de uma porta por outros sobreviventes. O som de explosões e o estalo das chamas ecoam em seus ouvidos enquanto ela é arrastada pela claridade. Com as mãos tremendo, ela segura o filho ainda mais forte, com medo de perdê-lo.

 Com as mãos tremendo, ela segura o filho ainda mais forte, com medo de perdê-lo

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Aequilibrium - Herdeiros da TerraWhere stories live. Discover now