23. Lalisa Manoban é eleita jornalista do ano pela revista Scandal

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Jungkook sentiu vontade de rir mesmo que a situação não tivesse graça nenhuma. Big Hit Entertainment... era só o que faltava. Nunca respeitariam suas vontades mesmo que assinasse todos os contratos com sangue.

Desistindo das ofertas, o solista enrolou o bolo de notas inteiro e enfiou no bolso da calça do segurança. Era dinheiro suficiente para comprar quatro celulares, e ele só queria fazer uma ligação.

O segurança arregalou os olhos brevemente, mas continuou imóvel pelos segundos que se seguiram.

Sem esperanças, Jungkook virou-se para voltar ao apartamento, mas foi interrompido pela mão do homem lhe entregando o aparelho prateado. Este nem sequer o encarou, apenas manteve o olhar revezado entre as escadas e o elevador.

— Obrigado! — exclamou o Jeon, curvando-se rápido e logo correndo para dentro outra vez.

Clicou no teclado do celular sem senha e sorriu de orelha a orelha... até perceber que não lembrava do número de Taehyung. Que inferno!

Debruçou-se no sofá, encarando a tela inicial e concentrando-se em achar uma saída para aquilo. Nem os aplicativos do twitter ou do instagram o segurança tinha, e mesmo que baixasse, todas as redes sociais de Taehyung eram privadas por causa do hate que ainda levava dos fãs de Jungkook devido à sua primeira matéria sobre ele. Mas também quem ainda decorava número dos outros!? Jungkook não sabia nem o número do motorista nem o de Bang PD-nim, só sabia o seu, o de sua mãe e o de Yugyeom, que era o mesmo há mais de cinco anos.

Aish! Será que se ligasse para a mãe e pedisse com jeitinho, ela o trataria como um adulto? E se ligasse para Yugyeom ele o consolaria p- Espera!

Digitou o número do amigo tão rápido que temeu ter errado, mas apenas dois toques depois, a voz de Yugyeom foi ouvida.

— Yugy, sou eu, Jungkook — identificou-se às pressas.

— Precisou trocar de número de novo? — questionou o outro, com o tom preguiçoso.

— Uh... mais ou menos, é uma longa história — Jungkook suspirou pesado. — Escuta, o Jinyoung trabalha na revista Scandal, não é? Será que ele não teria o número do Taehyung?

— Aish! Esse cara, Jungkook! — resmungou. — Ele acha que eu não percebi ele influenciando minha atendente a lhe dar bebidas de graça, ele é um safado.

— Pois é, mas... você pode perguntar o número? Eu queria muito falar com ele — pediu.

— O Jinyoung já foi dormir, eu ainda estou na boate — justificou. — Aliás, não é querendo dar pitaco, mas já dando, você não podia ter se envolvido com um jornalista menos problemático? Sei lá, alguém do caderno de esportes. Não sei o porquê, mas não vou com a cara desse Taehyung.

— Ele não vai mais escrever nada que me prejudique, Yugy — o cantor revirou os olhos.

— Mas ele ainda trabalha na revista, sempre vai ser um perigo.

— Se fosse por isso, eu não deveria ser seu amigo, já que seu namorado também trabalha lá — observou Jeon.

— O Jinyoung só responde dúvidas dos outros no twitter — desdenhou Yugyeom.

— Mas é a mesma lógica!

— Eu só quero o seu bem — o empresário devolveu num tom manso.

— Deixa que eu me viro, Yugyeom, tô cansado de quererem cuidar das coisas por mim! — exclamou Jungkook, batendo a mão livre no sofá.

Agora que Yugyeom não podia lhe ajudar a conseguir o número do jornalista, estava começando a se enraivecer de verdade.

— ... Sua mãe de novo? —  supôs o rapaz na outra linha.

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