Nothing but you • ZABDIEL DE JESÚS

Capitulo 6

LAU

- Dime si el culpable fui yo, De lo que pasó entre tú y yo - Zabdiel cantava.

Estava jogada no sofá, assistindo o show enquanto todas as outras garotas estavam em algum outro lugar. Perdi o interesse de sair e fiz outros planos.

- Desde quando gosta desse tipo de música? - chegou Maria, sentando ao meu lado e olhando para tv, onde passava Zabdiel contando Que vá a ser de mi. - Ah, saquei. - falou e riu.

- Sacou o que?

- Está assistindo por causa dele. - afirmou.

- Claro que não. - minto.

- Você mente muito mal. - falou e passou a mão em meu cabelo. - Está gostando dele?

- Não, eu só... só acho ele legal. - murmuro e deito a cabeça em seu ombro.

- Sei. - sussurrou e soltou um riso baixo. - Só peço que não faça como da última vez. - completou e eu fiquei em silêncio.

Iria fazer tres anos. Tres anos que fui aquelas boba apaixonada por alguém que não merecia nem um terço do meu amor. Tres anos que fui enganada e largada logo em seguida por um babaca. Três anos que um bebê começava a se formar em meu ventre e três anos que eu havia o perdido. Três anos.

- Tome cuidado, e nunca confie em um homem.

- Eu aprendi isso, Maria. - digo.

- Que bom. Eu só quero ver você bem. - sussurrou e deixou um beijo no topo da minha testa.

O que seria de mim sem essa mulher?

Me aconchego nos braços dela e continuo assistindo o show, tendo uma parada cardíaca a cada momento que Zabdiel aparecia. Será que virá hoje  para comemorar junto com os amigos?

ZABDIEL

- Não vou. - digo mais uma vez e todos resmungam.

Mesma cena de semanas atrás se repetindo.

- Vai começar com esse cu doce de novo? - reclamou Joel.

- Até parece que não está louco para ver a Lau. - zoou Chris.

- Já falei que não vou e dessa vez não adianta vocês insistirem. - falo e me levanto, indo até a porta abrindo-a. - Tenham uma ótima comemoração, uma ótima noite e ótimas transas. - completo se levantando e saindo do quarto.

Que merda, Lau!

LAU

- Quem é vivo sempre aparece. - falo por trás de Zabdiel, fazendo ele se virar para mim.

- Oi. - sorriu. - Eu estava procurando por você.

- Achou. - digo e abro os braços.

- Tá livre? - perguntou me olhando de cima a baixo e eu assenti. - Vamos para o quarto? - chamou.

- Claro. - digo e seguro em sua mão, o guiando até um dos quartos livres.

Ele entra primeiro e eu depois, trancando a porta em seguida e indo até a cama, me deitando e esperando ele fazer o mesmo, como sempre fazíamos, mas desta vez ele não fez. Ergo um pouco a cabeça e vejo ele parado na minha frente.

- Podemos fazer algo diferente hoje? - sussurrou.

- O que você quiser. - falo e ele sorri maliciosamente, se deitando em cima de mim e aproximando nossos rostos.

- Deixamos a conversa pro final?

- Pra outro dia. - murmuro e ele me beija.

Que beijo!