Amor Selvagem: Guerra dos Clãs - Volume I

Home - Capitulo XV

Eu acordei com uma sensação estranha. Meu corpo não doía mais, e eu estava numa cama tão macia que parecia estar dormindo nas nuvens. Espera ai, acho que realmente eu estava nas nuvens, pois fui mordido por um lobo e uma Soulmate não pode ser mordido por um lobo, pois ela morre. E eu nem pude me despedir corretamente do Maicon. Passei minhas mãos nos meus olhos e abrir. Espera ai.

— Yuri? – perguntei.

Meu irmão estava sentado numa cadeira do lado da cama onde eu estava, em um quarto que eu desconhecia completamente.

­— Finalmente você acordou.

Yuri falou saltando em cima de mim como se eu estivesse voltado dos mortos. Foi quando toquei nele e tudo veio em minha mente como um flash, pude lembrar de tudo que aconteceu enquanto eu estive quase morto.

— Calma. Agora eu estou aqui. – falei para ele.

— Pensei que ia te perder.

— Precisamos salvar a mamãe. – falei.

— Não se preocupa, ela ligou para os eu celular. Depois do que o Jossi fez, ele pensou que ela não seria mais necessária, pois pensava que tinha conseguido te matar. Foi por pouco, mas graças ao Gabriel, você ainda esta aqui.

— Onde esta o Gabriel e o Maicon? – estão conversando no quintal.

Eu me levantei da cama e caminhei pelo quarto e desci as escadas. Mike estava sentado assistindo TV junto com uma mulher de cabelos ruivos, que logo também eu me recordei de quem era. Como eu podia me lembrar de tudo?

— Mike? Paula? – falei confuso.

— Finalmente você acordou meu anjo. – Paula falou.

— Você esta se sentindo bem?- perguntou Mike.

— Estou ótimo. Obrigado pelo o que vocês fizeram por mim.

— Os meninos estão conversando lá no fundo.

— Obrigado – agradeci a Paula.

Sair por um cômodo e cheguei ate a cozinha e quando cheguei na porta estavam os dois em um banco/banco de madeira. O Gabriel era muito mais bonito pessoalmente do que pelas visões, ele só não ganhava do Maicon, é claro. u.u

— Maicon. – falei.

Ele me olhou e seus olhos brilharam de alegria.

— Pietro. – ele levantou do banco e veio em minha direção. Me abraçou fortemente como se quisesse certificar se eu estava realmente ali, vivo.

— Calma. Amor, eu estou aqui.

— Pensei que te perderia.

— Teremos tempo suficiente para matarmos a saudade. Mas preciso agradecer a alguém e falar algo para ele.

Eu caminhei ate Gabriel e o abracei.

— Não sei como te agradecer pelo o que você fez. Me trouxe de volta.

— Não te trouxe de volta, pois você ainda não tinha ido. Eu apenas não deixei você ir. – falou Gabriel.

— Então eu sei como te recompensar. – falei.

— Como?

Maicon nesse momento chegou perto de mim, como um sinal de alerta.

— Sei onde você tem que ir para derrotar o Anjo-demônio e quebrar a maldição. – falei.

Foi estranho, pois lembrei disso também, como se enquanto eles tentavam me trazer de volta eu estava viajando pelo mundo afora e então eu fui parar exatamente no mesmo lugar onde a criatura esta aprisionada, onde esta o portal para a outra dimensão.

— Onde é esse lugar?

— Onde tudo acontece, mas nada se explica. – falei – O Triangulo das Bermudas.

oOo

Eu, Maicon e Yuri estávamos já voltando para casa, tínhamos ficado o resto do dia na casa de Gabriel, mas eu queria voltar logo para minha casa e não encher mais o saco deles. Por mais que eles fossem pessoas completamente admiráveis e legais, eu queria poder voltar para minha cidade e poder ver minha mãe.

Yuri ia à frente, galopando nas 4 patas, enquanto eu. Advinha? Nas costas do meu namorado transformado. Sim, já era noite. Foi quando nos estávamos passando por um lugar conhecido e eu pedir para o Maicon parar. Ele parou e continuou transformado. Em seguida Yuri também parou.

— Yuri, você se importa de seguir sem nós? – perguntei.

Ele somente balançou a cabeça em sinal negativo. E começou a seguir em frente.

— Tome cuidado amor. – eu gritei para ele. – Agora será somente eu e você. – falei para Maicon – Me siga.

Eu falei e comecei a andar em direção a uma pequena mata fechada. Embrenhei-me mata adentro e logo atravessamos e bem perto eu ouvia o som de uma cachoeira caindo. Comecei a correr e Maicon veio logo em seguida. Não sei como ele fez isso, mas agarrou minha camisa com os dentes e me jogou sobre ele. Ele correu o mais forte que pode e saltou. Caímos os dois dentro da cachoeira. Mergulhei e em seguida voltei a superfície da agua. Procurei Maicon quando de repente ele subia na forma humana de novo.

— Você quer me matar? – falei para ele.

— Só se for de uma forma que você vai gostar. – ele respondeu com uma cara de sapeca.

— Como você sabe que foi para isso que te trouxe até aqui?

Ele não respondeu, apenas mergulhou. E em seguida eu sentir algo abrir a calca que eu estava usando e puxar ela para baixo. Eu não queria perder tempo, fui logo puxando a minha camisa, arrancando-a e jogando o mais longe possível da agua. Ele passou para mim a minha calça que tinha acabado de arrancar e eu joguei para junto da camisa.

Não preciso dizer que ele já estava pelado não é? Continuando. Ele então puxou minha cueca para baixo e eu percebi que não era com a mão que ele estava fazendo isso. Com aboca sim. Ele emergiu e apareceu na minha frente com a minha cueca na boca.

— Safado você hein. – falei provocativo.

— Isso daqui que é safado.

A mão dele agarrou meu membro por baixo da agua. O que me fez soltar um gemidinho.

— Pelo jeito você gosta que brinquem com ele. – ele falou mergulhado novamente.

— O que você vai fazer?

Apenas sentir. A língua dele tocando meu membro. Sentir a boca dele o abocanhando o meu membro, o que eu não sabia que era uma coisa tão gostosa como isso. Eu não pude resistir e comecei a soltar os meus primeiros gemidos. Se fosse parar para pensar, tinha apenas 24 horas que tivemos nossa primeira vez, mas como Mike tinha me explicado, os Lycan tem seu período que vão desejar isso mais do que qualquer outra coisa. Peguei na cabeça dele e comecei a ajuda-lo a fazer o trabalho, aquilo ficava cada vez mais gostoso, a boca dele brincava histericamente com o meu membro.

Ele parou e subiu.

— Vamos avançar!

— Claro.

Saímos da agua e fomos para a grama ao lado.