CAPÍTULO 3 (parte 2)

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Oi, gente! <3
Espero que gostem do capítulo. Lá no final tem proposta de desafio pra um extra e o próximo é sobre os avatares hahaha te espero lá.

 Lá no final tem proposta de desafio pra um extra e o próximo é sobre os avatares hahaha te espero lá

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C A S E Y

A cortina foi aberta, meus dedos roçaram nas cordas da guitarra, as batidas do meu pé no chão contavam os segundos para a entrada do vocal.
Um, dois, três, e lá estava eu, cantando para toda a gente ali.

Last ones left foi a primeira música que eu escrevi com Ethan e ela tinha dado tão certo que tocava direto e reto na rádio do campus. Quase todo mundo ali sabia a letra e eu pude comprovar isso quando abri os olhos para observar a pequena multidão que cantava nossa música tão alto quanto podia.

Fechei os olhos novamente, sabendo que era aquele o meu momento de paz, de conforto e o mais próximo que eu já havia chegado de felicidade desde que minha vida havia desmoronado.

Eu era o garoto quebrado, sempre seria, e era só li em cima que minhas rachaduras não pareciam ser uma fraqueza.

Abri os olhos mais uma vez e, sem querer, achei a pequena cabeça loira encarando o palco, olhando diretamente para mim.
Ela era insignificante demais para atrapalhar a única hora em que eu me sentia completamente vivo. E nem ela, nem qualquer mensagem merda de Owen, ou ligação da bruxa velha fariam eu desistir daquilo.

Minha pele arrepiava só de sentir o impacto do som que saía das caixas. Meu peito se aquecia por cantar algo tão íntimo e ter tantos outros se identificando com a mensagem.
Era como se, finalmente, eu pudesse colocar parte da tempestade que vivia dentro do meu peito para fora.
Cantar era a única coisa que aliviava a pressão daquela bosta de vida.
Era a única coisa que valia a pena, e eu estava determinado a manter a banda pelo maior tempo que pudesse.

-


O show terminou depois da décima segunda música. Quando abri os olhos para ver o público, instintivamente procurei pelos cabelos loiros que havia visto mais cedo, mas não achei.
Foda-se, não fazia diferença alguma. A menina que havia me chamado de idiota e tinha o melhor-pior nome possível devia ter ido embora e aquilo não era um problema, só era uma irritação a menos para o pós show.

Recebi abraços e tirei algumas fotos depois de descer do palco, assisti Sophi vigiar o namorado de perto, tirei uma das garotas que ficou em cima de Ethan, ajudando meu melhor amigo a se livrar de um problema com a namorada, bebi mais algumas cervejas e alguns copos de vodka, ouvi alguém comentar sobre meu lápis de olho e quando fui responder, fui beijado.
Tudo era uma bela mistura na minha cabeça.
Risadas, sexo, sono, vômito, sono de novo.

— Bom dia... — Ouvi a voz feminina baixa falar e abri os olhos, agradecendo pela ressaca não ter vindo me visitar, mas completamente arrependido por ver outra desconhecida na minha cama.
— Merda. — falei baixo e esfreguei o rosto. — Vamos, — me sentei, já me colocando de pé e procurando a cueca.

MAR ABERTO: A APOSTA [DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora