CAPÍTULO 2

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Oi, meus amores! <3 Tudo bem com vocês?
Minha ansiedade tá no teto, juro! Tô feliz demais de ter tanta resposta positiva e de ver tanta gente tendo fé no meu trabalho. Muito obrigada por isso <3 Respondendo quem me mandou mensagem, muita gente me pediu avatar para os personagens, acontece que não encontrei ninguém que se pareça de fato nem com o Cas, nem com a London, então conforme for passando a história, se vocês tiverem opções, me mandem (mas precisa ser bem parecidinho mesmo com a descrição, tá?). Enfim, é isso. Bora pra história!

 Bora pra história!

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L O N D O N

Eu vou abrir minhas asas e eu vou aprender a voar
Eu farei o que for necessário, até eu tocar o céu
Faça um desejo, aproveite a chance
Faça uma mudança e se liberte


BREAKAWAY, kelly clarkson


Mal podia acreditar. Eu tinha conseguido!
— Olha o tamanho desse lugar! — minha mãe comentou, tão admirada quanto eu.

— Eu sei, eu sei! É mais bonito pessoalmente do que pelas fotos na internet... — falei aquilo e apoiei o queixo sobre as mãos, olhando pela janela do táxi, vendo o lugar que eu pretendia fazer ser meu trampolim para uma vida decente, tanto para mim quanto para minha mãe.

Ter passado na entrevista de admissão tinha sido uma vitória, conseguir uma bolsa com a condição de fazer o programa de artes voltado a pinturas crescer tinha sido muito além do esperado.

Mas lá estava eu, cumprindo o meu propósito, cheia de uma alegria e esperança descabida, louca para colocar a mão na massa e fazer tudo valer a pena.

O carro estacionou, nós descemos minhas duas malas, e ela me seguiu.
Depois de falar com um dos instrutores para achar meu quarto entre todos aqueles alojamentos, segui com minha mãe para o pequeno prédio de três andares no lado sul, caminhando mais que o esperado, chegando até o limite das residências estudantis. Eu não podia reclamar, quanto mais longe da porta de entrada, mais barato ficava, e aquilo era tudo o que eu podia pagar.

Cansada e precisando de um banho, sentei na cama sem lençóis e olhei em volta enquanto minha mãe conferia o pequeno quarto. Eu teria, em breve, uma colega para dividir aquele espaço e esperava que ela não fosse nada parecida com as garotas que encontrei no ensino médio.

Na verdade, essa era uma das orações que Deus mais ouvia vindo de mim, que a faculdade não se parecesse em nada com o colégio.

— Acho que é isso. — mamãe parou com as mãos nos bolsos, me olhando de longe. — Vou precisar voltar sem você. — O tom de tristeza na voz dela me pegou de jeito.

— Ah, mãe! — me coloquei de pé e fui abraçá-la

Ela sabia o quão duro eu havia trabalhado para conseguir meu lugar ali.
— Eu esperava que você chegasse aqui, se apavorasse e quisesse ir embora comigo, mas pela sua cara, eu sei que não vai fazer nada disso, não?
— Não, mãe. Eu não vou embora, por nada nesse mundo. — falei com o rosto contra o ombro dela e depois de aspirar seu cheiro, querendo gravá-lo do melhor modo possível, me afastei, podendo ver os olhos verdes aos quais eu havia herdado.
— Eu sei, eu sei. — ela confessou. — Só tinha uma leve esperança, mas você é mais corajosa e esforçada do que qualquer outra pessoa dentro desse campus. — mamãe sorriu, tentando não chorar. — Ninguém merece mais do que você.

MAR ABERTO: A APOSTA [DEGUSTAÇÃO]Where stories live. Discover now