CAPÍTULO 1

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finalmente, oi!
estamos de volta!
Hoje começamos as postagens de Mar Aberto.
Vou postar toda quarta e sexta e pode ser que role desafios pra extras, tudo depende de vocês. Essa história tem uma pegada diferente das minhas outras, mas eu espero que vocês vivam ela tão intensamente quanto eu,  Casey ou London. Na verdade, conto total com o apoio e entusiasmo de vocês pra fazer essa história ser tão grande quanto as outras.

Espero que vocês gostem dessa minha nova face.
Obrigada a quem confia no meu trabalho <3


C A S E Y

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C A S E Y

No fim
Enquanto minha alma se deita para descansar
O que restou do meu corpo
Ou sou apenas uma casca?

IN THE END, black veil brides

— Casey! — ouvi baterem na porta, mas a noite passada havia sido uma bela confusão regada à álcool e eu não queria levantar, de jeito nenhum. — Casey, abra a porta! — a pessoa do lado de fora, que eu já desconfiava quem era, chamou de novo, mas ignorei mais uma vez, virando para o lado, tentando tapar o rosto da luz que entrava por conta da janela aberta.

As batidas continuaram, minha vontade de ser surdo também.
Era o último dia antes do inferno recomeçar, será que não podiam me deixar em paz?

— Casey! Abra a porta ou vou mandar arrombar. — o tom de quem batia não era muito amigável.

Respirando fundo, pedindo para que todo o álcool do meu sistema desse um tempo, pensei em quão desnecessário seria um embate aquela hora, ainda mais eu estando sem condições daquele jeito.

Ok, Casey. Evite uma porta quebrada, receba o mauricinho, finja escutar, depois volte para a cama. — foi o que pensei.
— Porra, já vai! — gritei, sentindo a boca seca, completando com um pequeno — desgraça. — baixo o bastante para que ninguém além de mim pudesse escutar.
Com muita dificuldade, abri os olhos e me coloquei de pé.
Tateei a cama em busca da cueca perdida na noite passada e agradeci pela minha acompanhante ter sumido antes de eu ter que olhar para a cara dela e me arrepender de ter arrastado alguém para o meu quarto.
Sempre acontecia, cedo ou tarde, mas eu nunca deixava ninguém ficar.
Não quando eu era um fodido, não quando eu não queria e não iria me importar com ninguém além de mim.

Passei as mãos no rosto, limpei os olhos e fui para a porta, onde meu querido e ilustre Owen — responsável, chato, e crítico — Smith, o atual CEO da empresa dos meus falecidos pais estava me esperando com cara de poucos amigos.
— Bom dia. — cumprimentei sem nenhuma animação.
— Dia? São duas e meia da tarde, Casey. — Ele até tentou me recriminar, mas não dei atenção. Owen passou por mim no ar autoritário de sempre e eu suspirei, sabendo que ele seria mais um fator adicional para a minha dor de cabeça. — Olhe o estado desse lugar. — Me virei para trás depois de fechar a porta, vendo ele pegar sua caneta de sei lá quantas mil libras e erguer a calcinha que a desconhecida havia deixado para trás.
— Ah, isso? — Me aproximei, ainda meio lerdo e atrapalhado por conta da ressaca, mas peguei o pequeno tecido que ele erguia no ar e joguei direto na lata de lixo. — Algumas costumam deixar com a desculpa de poder voltar aqui.
— E imagino que você não devolve.

MAR ABERTO: A APOSTA [DEGUSTAÇÃO]Where stories live. Discover now