Nós fomos para a pista de dança e começamos a dançar e nos mexer como nunca antes.

Depois de alguns minutos eu já fiquei cansado de dançar e fui ficar em um canto sozinho mas com um copo de whisky na mão ainda.

Dave enfim percebeu que estava dançando sozinho e olhou em volta a minha procura. Eu dei um aceno pra ele, pra ele ver onde eu estava. Então ele veio até mim.

Dave - não vai mais dançar?- ele pergunta com um tom de voz alto por conta da música alta que ecoava por todo o local.

Klaus - Não quero mais dançar. Estou exausto.

Dave - Tá bem, vamos ficar aqui então. Vamos conversar?

Klaus - sobre o que quer conversar?

Dave - aa sei lá... Eu posso te perguntar uma coisa?

Klaus - pergunte-me Davezinho.

Dave - você já ficou com algum cara?

Klaus - não que eu me lembre sabe... Você já?

Dave - eu também não. Mas eu tenho vontade...

Klaus - sério? Quem é o cara de sorte amigo? Me diga.

Dave - é você Klaus.

Nessa hora eu pensei que ele estivesse totalmente tomado pelo álcool e não sabia do que estava falando, mas eu percebi que ele não riu e estava com uma feição séria enquanto me olhava esperando uma resposta.

Eu não disse nada. Então ele começou a chegar mais perto de mim. Ele colocou a mão na minha nuca. Então ele me beijou.

Na hora eu fiquei sem reação, mas depois eu correspondi ao beijo.

Eu nunca tinha sentido atração por homem algum. Mas naquela hora que Dave me beijou parecia que ele queria fazer isso há muito tempo mas só teve coragem agora. E eu, confesso que estava adorando aquilo também.

A cada segundo eu me sentia mais atraído por Dave, e sentia que ele também, por mim.

Eu também senti uma sensação estranha. Nunca tinha me sentido assim com alguém. Nem com mulher alguma. Mas era uma sensação estranha e boa ao mesmo tempo.

Nós nos separamos do Beijo por falta de ar. Nós dois estávamos ofegantes e sorriamos um para o outro.

Dave - isso foi...

Klaus - ...incrível.- eu completei.

Dave e eu saímos dali e fomos para outro lugar pra ter mais privacidade. Se é que me entendem...

Nesse dia nois dois tivemos a nossa primeira vez ficando com um homem. E pra mim foi ótimo. Eu percebi que amava o Dave e que ele era a pessoa mais importante do mundo pra mim.

Agora eu não tinha mais intenção nenhuma de voltar pra casa. Senti que tudo o que eu precisava estava aqui. Eu realmente amava o Dave.

Depois de um tempo nós começamos a namorar, e decidimos contar para nosso outros amigos que conhecemos em meio a algumas das guerras que nós participamos... Alguns deles não deram muita importância, eles tinham outras coisas pra se preocupar. E outros super apoiaram apoiaram gente. Isso me deixou Feliz.

Mais ainda chegou um dia que nos fomos pra guerra. Estávamos abaixados atrás de uns sacos de cimento atirando contra os inimigos.

Eu e Dave estávamos um do lado do outro, como sempre.

Eu e percebi que Dave estava abaixado já a algum tempo. Pensei que precisasse de ajuda para recarregar a arma.

Então eu cotuquei ele e ele não se mexeu de novo. Eu o virei para mim e vi que ele tinha um tiro no peito e não estava respirando.

Na hora eu me desesperei e chacoalhava ele na tentativa de acorda-lo. Mas não estava dando certo.

Klaus - Socorrooooo!!! Tem um soldado atingido! Eu preciso de um médico!!!- eu comecei a gritar mas com certeza ninguém estava me ouvindo, por que os tiros envolta continuavam.

Parecia que aquilo não acabava nunca.

Eu percebi que não tinha mais jeito... Dave já havia parado de respirar e eu não sabia mais o que fazer. Eu só conseguia chorar rios e rios de lágrimas, em meio a guerra que estava acontecendo envolta.

Eu nem me importaria se algum tiro me atingisse. Dave não estava mais lá. Não havia sentido pra mim continuar sem ele...


//Alguns dias depois\\


Essa semana foi muito difícil pra mim. Eu e alguns caras fizemos um enterro digno para o Dave. Ele não merecia o que lhe aconteceu, ele era a melhor pessoa que eu já conheci.

Eu vi que não tinha mais porque continuar naquele lugar. Eu iria tentar voltar pra casa.

Eu fui até onde todos nós veteranos dormíamos e peguei aquela maleta que estava de baixo da minha cama.

E para a minha surpresa ela foi aberta na minha primeira tentativa de abri-la.

Então eu olhei em volta e percebi que estava na frente daquela clínica que eu vim uma vez com Número Cinco e com a S/n.

Eu decidi que ia destruir aquela maleta que só me trouxe dor... Eu a lançava contra o chão várias e várias vezes, até que eu joguei ela longe e ela começou a pegar fogo. Eu agradeci por isso.

Agora eu iria para casa e com um objetivo. Ficar sóbrio.

Ficando sóbrio eu conseguiria usar os meus poderes para rever a pessoa que foi mais importante para mim e que me amava de verdade, do jeito que eu era.

Meu objetivo agora era rever o Dave...

---~---~---~---~---~---~---~---~---~---~---~

Aaaaa coitado do Klaus gntttttt :((((

(Mais nd a declarar... Até o próximo capítulo)

I Need You ~Number Five~Where stories live. Discover now