Capitulo 57

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~~~~~~~ Noivado ~~~~~~

Estávamos chegando na casa de meus pais, eu estava tremendo de nervosismo. Can também estava mas não demonstrava.

— Ai Can. Eu acho que nunca fiquei tão nervosa — Eu disse — Acho que nem vou conseguir fazer o café — Eu disse e ele riu
— Se acalme — Can disse e passou a morar pela nuca. Ele estacionou o carro e desceu, eu abri minha porta e Can me ajudou a descer
— Você está nervoso — Eu disse
— Não, estou normal — Ele disse pegando em minha mão
— Suas mãos estão geladas e eu conheço esse olhar Can Divit — Eu disse abrindo o portão de casa
— Parece que todos chegaram — Ele disse ao ouvir o pessoal falando dentro — Sanem, por favor não me de café com sal — Ele disse quase me implorando
— O grande Can Divit não quer tomar café com sal? — Eu disse brincando
— O importante é seu pai me dar sua mão — Ele disse — E se ele desistir?
— Não poderemos casar — Eu disse fingindo estar séria
— Sanem, o que faremos? Nós nos casaremos? Vamos fugir?
— Can — Eu disse rindo — Se acalme, meu pai vai dar minha mão. Não há motivos para ele negar — Eu disse e o beijei — Vamos entrar e acabar logo com isso
— Ok, vamos — Can disse pegando em minha mão e entramos

Aziz, Mihriban, Sinan, Hakan, Metin, Mevkibe, Nihat, Deren, Ceycey, Emre e Leyla estavam na sala sentados. Assim que chegamos todos bateram palmas

— Sente-se aqui, Can — Minha mãe disse apontando para as duas cadeiras. Uma para mim e outra para Can — Sanem vai preparar o café
— Tamam — Eu disse andando até a cozinha e Can foi se sentar. Ele estava a ponto de ter um ataque nervoso

Eu preparei o café na máquina que era mais rápido. Minhas mãos tremiam.

Levei a bandeja com cuidado para sala e comecei a entregar o café

— Rápido — Ceycey disse e eu fiquei confusa — Algo sempre dá errado, se apresse
— Ceycey, cala a boca — Deren disse e o estapeou

Eu sem sentei ao lado de Can com as mãos tremendo, meu pai estava sério e minha mãe extremamente alegre. Todos ficaram em silêncio se encarando, Can olhou para o pai dele e fez sinal para ele começar a falar.

— Ah — Aziz disse — Todos sabem o motivo de estarmos aqui. Os jovens se conheceram se apaixonaram... — Aziz disse nervoso e olhou para meu pai — Hilal e Aya, com a benção de Allah e a permissão do profeta, pedimos a mão de sua filha Sanem para o nosso filho Can — Aziz disse e todos olharam meu pai que permanecia sério e nos olhando. Ele não dizia nada, eu e Can estávamos quase caindo duro no chão

Minha mãe olhou meu pai o fuzilando
— Você disse para mim ser difícil — Meu pai disse para minha mãe — Acho que já está bom não é?
— Evet meu bem! Não precisa de tanto — Minha mãe sorriu forçado
— Ok... — Meu pai disse e raspou a garganta — Eu dou! — Ele disse e todos levantaram e bateram palma

— Hora do café com sal — Emre disse rindo e olhando para Can que fez sinal pra ele calar a boca, ele pegou a xícara de café e virou o café de uma vez
— Está bem? Não coloquei muito sal — Eu disse rindo. Leyla trouxe a bandeja aonde estava os anéis amarrado com a fita vermelha, Aziz colocou em meu dedo e meu pai no dedo de Can.

— Allah os permita chegar velhos na mesma cama — Aziz disse indo cortar a fita para finalizar a tradição mas a campainha tocou
— Quem pode ser? — Eu disse olhando Can
— Todos que importam para nós estão aqui... então não deve ser ninguém de nossa família— Can disse

— Eu vou ver quem é — Hakan disse saindo. Quando voltou atrás dele estava Hüma e uma mulher que eu não sabia quem era, nunca tinha visto. Era uma morena de cabelos longos

The AlbatrozWhere stories live. Discover now