Capitulo 37

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Can

Eu estava na recepção, quando me viro, Sanem está entrando com um homem segurando sua mala. Minha cabeça rapidamente começou a ferver de pensamentos. Eu não queria pensar besteira, mas era difícil ver aquele homem, que era obviamente o tipo de cara que qualquer mulher fica louca.

Os dois caminharam até o balcão aonde eu estava e Sanem não me olhava. Ela sabia que eu estava ali, mas ela se recusava a me olhar

— Houve um erro com o quarto de Sanem. Colocaram ela com outra pessoa — O homem disse e eu apenas observava tudo confuso — Arrumem outro quarto para ela por favor. E sua estadia aqui será por conta da casa. Fique o tempo que quiser — Ele disse próximo de Sanem. Próximo de Sanem

Ficar o tempo que quiser? Esse cara ta pensando o quê?
Eu poderia socar ele ali? Ou esperar mais um pouco?

— Como assim? — Sanem perguntou confusa se afastando do homem. Eu me senti mais aliviado — É sério que eu não vou ter que pagar? — Sanem disse sorrindo. E que sorriso...

Aqui está sua chave — Ele disse entregando para Sanem
— Obrigada — Ela disse sorrindo e o homem saiu. Sanem olhou sua chave sorrindo, mas quando me encarou seu sorriso se desfez e deu lugar a um carranca. Eu era o homem para quem Sanem costumava a sorrir. Era estranho pensar que alguém poderia tomar o meu lugar, e aquilo estava me enlouquecendo.

Sanem

Passei por Can com o rosto sério, fui até o meu quarto, que era ao lado do quarto de Can.
Eu iria embora, mas porque eu deveria ir? Por causa de Can? Eu vou ter que aprender a viver sem ele, na marra, mas eu vou!

Fui pegar meu celular em meu bolso, mas ele não estava em meu bolso

— Meu caderno!!! — Eu disse desesperada. Sai correndo do quarto e fui a procura-lo

Procurei em todo o lugar que eu havia ido, eu estava muito desesperada para achar meu caderno.

Fui até o quarto de Can e comecei a bater na porta desesperadamente

— Mas o qu- Sanem? — Can perguntou — O que é dessa vez? — Ele perguntou irritado bravo. Eu entrei no quarto e comecei a procurar meu caderno em todo o lugar.

— Sanem o que está acontecendo? — Can perguntou enquanto e arrancava todos os lençóis
— Merda, merda, merda — Eu disse nervosa
— Sanem eu estou preocupado. Pode me dizer o que aconteceu? O que está procurando?
— Nada — eu disse olhando em volta do quarto
— Acalme- se, por favor, Sanem acalme-se — Can disse calmo
— Meu caderno sumiu, eu perdi — Eu disse passando a mão no cabelo de nervosismo
— Eu vi que você tinha deixado no campo — Ele disse
— Não! Eu fui até lá. Eu lembro que havia deixado lá também. Mas não está!! Tudo o que eu gosto: eu perco, vai embora ou some — Eu disse me referindo a Can
— Sanem, o que tem naquele caderno que é tão importante? — Ele perguntou curioso
— Nada! — Eu disse e sai do quarto

Andei até a sala aonde havia uma lareira e me sentei na frente.

Deixei que meus pensamentos fluíssem. Can aceitaria a proposta de Pólen, minha mente sabia, mas meu coração custava a aceitar que isso aconteceria.

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