- Cara...lho! - falamos em uníssono, o que nos fez rir ao mesmo tempo. Só que a atmosfera humorística rapidamente retornou para a tensão sexual que tanto nos afligia.
Segundos depois, estávamos nos atracando feito dois animais famintos, pele com pele, sexo com sexo, apenas separados pela calcinha e cueca Boxer.( que diga-se de passagem, mais mostrava do que escondia)
Éramos fogo puro. Bruno beijava tão loucamente e deliciosamente bem que me perdi ali, até nos deitarmos na cama. Eu por baixo, e ele por cima.
Eu sussurros, e ele inspirações aceleradas. Eu urgência, e ele selvageria.
- Porra, Camila! Gostosa... Pra.... Caralho... - ele falava, entre beijos na minha boca. Logo em seguida, continuou a sessão de amassos, até seus lábios chegarem ao meu colo. Gemi alto.
Beijou meus seios, e logo em seguida colocou a boca em um dos mamilos. Aquela foi a minha perdição. Gemi tão alto que seria capaz de ser ouvida pelo meu vizinho chato do andar de cima. De tão gostoso que era.
- Ahhhhhhh.... - gemi mais alto ainda enquanto ele alternava entre um seio e o outro.
Suas carícias estavam me deixando em combustão, prestes a explodir. Só mais um pouquinho e eu entraria em um orgasmo alucinante, mas antes disso... Ele tirou a boca dos meus seios, interrompendo a profusão de sensações.
- Po-porque....
- Shiu.... Eu vou te fazer gozar, mas não será agora... Quero saboreá-la como a mulher deliciosa que é... - ele falou, enquanto sua barba roçava a minha pele, descendo dos meus seios até a barriga, provocando uma corrente enlouquecedora por onde passava.
Seus beijos me arrepiava e me enlouqueciam, até que ele chegou até o meio das minhas pernas. E ali, eu me vi perdida. Sem saber pra onde correr e onde gritar.
Sua boca descia mais e mais, ate chegar no meu ponto de prazer. Sem me conter, gemi alto assim que sua língua penetrou no meu sexo, me deixando ensandecida.
- AI. MEU.... QUE GOSTOSO! - nem sabia direito o que falava, apenas sentia sua língua acariciar minha intimidade, alternando entre chupões e lambidas.
Quando estava quase chegando no ápice do prazer, ele parou, mais uma vez. A vontade foi de mandá-lo à merda, mas antes que fizesse isso, seu corpo surgiu no meu campo de visão. Másculo e delicioso, já com a camisinha enrolada em seu membro, o que me fez perguntar em que momento ele havia colocado.
Seu sorriso malicioso me contagiou, e bastou apenas isso, para que eu agarrasse sua nuca, e voltasse a beija-lo, antes que ele, enfim, me penetrasse.
Foi uma sensação maravilhosa assim que o senti todo dentro de mim. Parecia que era uma peça de quebra cabeças se encaixando.
- Porra! Que delícia... - o ouvi murmurar enquanto estocava com força dentro de mim. Estava realmente muito bom, como nunca antes. Pelo menos não daquele jeito.
Nossos lábios alternavam o contato, ora grudados, ora separados, ao mesmo tempo em que Bruno continuava me penetrando deliciosamente. Estava em êxtase como nunca antes. Minha excitação aumentava cada vez mais, e minhas unhas arranhavam as costas musculosas.
Então suas estocadas começaram a se tornar cada vez mais aceleradas e ao mesmo tempo, mais profundas, provocando uma onda enorme de prazer e tesão. Eu mal conseguia respirar.
- puta que pariu, Camila. - ele rosnou, claro que lentamente, devido ao esforço estava bastante ofegante. - Gostosa pra caralho.... Eu.... Caralho.... Que porra... - Era tão sexy ver Bruno descontrolado, sussurrando palavras desconexas e sacanagens, que me levou ao ápice do prazer. Logo, eu estava tendo um dos orgasmos mais maravilhosos que já me aconteceram, e olha que não foram muitos. Pelo contrário, minha vida sexual, como eu já tinha comentado, não era lá essas coisas.
Bruno Monteiro me levou às alturas, me fez ter o melhor dos orgasmos, e se infiltrou ainda mais na minha vida.
Logo após meus espasmos diminuírem pós orgasmo, foi a vez daquele corpo gostoso vibrar loucamente de tesão, ficando tenso e deliciosamente arqueado, pronto para se derramar em mim.
E se derramou, delicioso e de forma prazerosa, ao mesmo tempo em que seu corpo pesado caía ao meu lado. Suado, ofegante.
****
Nossas respirações se acalmaram na medida em que relaxamos com a nossa própria intimidade.
No meio dos lençóis começamos a conversar bobagens, sem perder o clima de intimidade o qual estranhamente nos apegamos facilmente, o que não fazia com que a tensão sexual ficasse maior do que a vontade de falar besteiras. Claro e de fazer coisinhas, também.
- Não... Eu não acredito que você é aquele tiozão do pavê ou pacomê do natal.... Nossa.... - fiz suspense, com cara de indignada completamente identificada pelos causos que ele me contava. - Acontece que eu sou igualzinha! - falei, o que nos fez rir em unissonos, o que despertou em mim um alerta: Estávamos muito próximos da relação de um casal de namorados do que de um casal que iria futuramente ( talvez) só se manter nas relações casuais.
Continuamos a conversar bobagens até termos outras e outras rodadas de sexo, até que fomos tomados pela exaustão.
Mas minha cabeça insistia em um único pisca alerta: Camila, você não pode se apaixonar. Pelo bem do seu coração.
Oi xuxusssss! Demorou, mas saiu né? Hahahahaha e o que vai rolar nos próximos capítulos?
Nem eu sei 🤣🤣🤣
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Um beijo e nada mais
RomanceNa própria festa de aniversário, Mila acaba beijando um cara que ela nunca vira na vida. Só que ela não imaginava que aquele homem desconhecido acabaria entrando na sua vida novamente. Desta vez como seu advogado. Seria apenas um beijo e nada mais...
Capítulo 22
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