12. It's time.

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notas:
FELIZ ANO NOVO MEUS AMORES!!!! desejo tudo TUDO de bom pra todos vcs

bom, com a volta da falecida mcr eu tô realmente muito inspirada aaaaa
e é com muita dor no coração que trago aqui o penúltimo capítulo dessa fanfic... eu já sabia que ela iria terminar e por isso demorei tanto pra atualizar, eu queria dar um final digno a algo que me trouxe coisas que eu jamais sequer imaginava. então esperei o melhor momento pra escrever isso, ou seja: nas férias quando não tem um monte de coisa da escola pra fazer hkckaneke eu espero que vcs gostem e espero que alguém leia pq eu demoro tanto que as pessoas devem desistir de mim
enfim, usei e abusei do itálico e espero que isso não esteja ridículo pq dei meu melhor. alerta de spoiler: tem smut, drama e fantasia. soltei a bomba e sai correndo

boa leitura 💛

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2000, o ano da morte de Bert [continuação do flashback - cap.5]

"Passa o dinheiro." Uma voz forte soou. Frank arregalou os olhos assustado e o corpo estagnou na calçada quando, olhando para o lado, viu um bandido usando uma bandana vermelha, com a arma apontada pra cabeça do seu amigo. "Eu disse pra passar o dinheiro, porra."

"Cara, eu não... e-eu não posso. É tudo que eu tenho, e-eu... só..." Bert gaguejou, sem saber o que fazer e sem a mínima vontade de abrir mão daquilo que lutou para ter, por mais de não ser um momento muito bom para impôr vontade própria.

A trava da arma já estava desfeita e é claro que ninguém havia percebido.

"Eu vou atirar em você, não tô pra brincadeira!" O homem ameaçou, empurrando o cano da arma fortemente contra a cabeça de McCracken, fazendo-o erguer as mãos segurando o maldito dinheiro. Uma sirene soou longe, o bandido arregalou os olhos alarmado e, sem mais nem menos, apertou o gatilho.

A vista de Frank embaçou completamente. O corpo de Bert caiu inerte no chão em um baque surdo, uma poça de sangue ao redor de sua cabeça e o dinheiro se espalhando pelo chão sujo. O bandido parecia desnorteado com o próprio ato e Frank completamente trêmulo lhe deu a sua parte do dinheiro, assustado pois o homem mascarado ergueu a arma em sua direção e com um tremular sutil ameaçou puxar o gatilho novamente, e Frank sabia que ele não iria hesitar em atirar com frieza. As viaturas da polícia adentraram a rua, tarde demais e o bandido sumiu tão rápido quanto apareceu, levando todo o dinheiro consigo. O dinheiro e duas almas, aliás.

A de Frank também havia ido junto com a de Bert.

Iero encarou o amigo praticamente morto e pálido no chão e se abaixou em prantos. Suas mãos desgovernadas tocaram o rosto de Bert em completo desespero e ele gritou quando o viu o tanto de sangue por toda parte, manchando sua blusa e sua mão, os primeiros vestígios de neve no chão se encontrava em vermelho escarlate. Vermelho, vermelho, vermelho...

"Eu te amo, cara. Fica comigo, aguenta firme." Ele dizia soluçando e tremendo, segurando as mãos de Bert que lhe deu um sorriso triste, como se dissesse adeus e um 'eu te amo também' com os olhos, que foram se fechando pouco a pouco e perdendo todo aquele brilho.

Depois disso, tudo virou um borrão de sirenes, luzes, vermelho e falas distorcidas. Ele se lembra de ter sido envolto numa manta preta numa tentativa falha de aquecer seu corpo mais que gélido e uma lanterna clareou seus olhos, enquanto algum médico dizia algo à respeito de seu estado catatônico.

E Frank nunca mais foi o mesmo porque tudo que ele conseguia enxergar ao fechar os olhos era sangue e o cadáver de Bert o encarando e a culpa de não ter feito nada impregnou-se em sua alma como um veneno mortal.

If I Should Go Before You • FrerardWhere stories live. Discover now