Prologo VI

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Não expliquei para ninguém o verdadeiro motivo de ter voltado praticamente um mês antes mais cedo do que o previsto, eu apenas me fechei em meu quarto e fiquei ali por um tempo recebendo o carinho dos meus irmãos que pensava que estava doente.

Ser está doente é está sentindo uma dor muito forte entao eu estava doente, estava sofrendo e precisava deles ao meu lado.

Com o passar do tempo tentei me mostrar que estava um  pouco melhor e como já previa eles ainda não se convenceram sobre meu estado de saúde e sempre que conseguiam ficavam ao meu lado como bom protetores que eram.

Os dias realmente passaram rápidos, as férias de verão  havia acabado e daqui um tempo teria que retornar para a faculdade e teria que o encarar novamente, mesmo sabendo que ele não gostaria de me ver.

Me firmei na parede do meu quarto e respirei fundo querendo que o enjoou e a tontura passasse o mais rápido possível.

_Vomitou outra vez? _perguntou pérola entrando no quarto fechando a porta atrás de si.

_Bom dia, pra você também. _Disse a ela tentando fazer a melhor cara possível. _Eu estou bem. _caminhei até a minha cama em passos lentos, sentindo todo o meu corpo dolorido.

_Você está já faz um tempo. Talvez devesse seguir o conselho da sua mãe e irmos para o hospita. _ele se sentou na beirada da cama e me olhou com pena.

_Eu já disse que estou bem. _reforcei cobrindo meu corpo com meu cobertor querendo dormir por mais algumas horas.

_Você está assim há um mês e meio. Enjoos, tonturas, mal estar e muito sono.

_Qual o diagnóstico, doutora. _fiz graça ainda com os olhos fechados.

_Eu acho que você pode estar grávida.

Abrir os olhos assim que as suas palavras foram ouvidas. Todas as lembranças vieram na minha mente como um filme.

A nossa primeira noite no lago, os outros dias em que fugimos para que ficássemos sozinhos e demonstrassemos o amor que sentíamos, do quanto estávamos felizes ao ponto de esquecer de nos proteger devidamente.

Olhei minha prima assustada e logo a vejo com a mesma expressão, sabendo que a possibilidade de estar realmente grávida era provável.



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_Talvez esteja errado. _ouvir pérola dizer assim que segurei firme o teste de gravidez em minhas mãos.

Lógico que esse teste Poderia está errado, mas o diria para os outros cinco sobre a pia do meu banheiro mostrando o mesmo resultado?

Eu estava grávida, agora estava claro pra mim, tão claro quanto os teste que mostravam dois traços constante na cor rosa me deixando tonta novamente.

O enjoou veio tão forte que quase não conseguir me agachar até o vaso e por tudo que tinha no estômago para fora.

As mãos quentes de Pérola sobre a minhas costas alisando como se pudesse diminuir tudo que estava passando.

O mundo não estava sendo cruel o suficiente para mim? Tinha que me machuca ainda mais com essa notícia.

Um bebê.

O BEBÊ DE IVY BROWN  (DEGUSTAÇÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora