Mansão Malfoy

157 6 4
                                    

Desmontamos o acampamento novamente e aparatamos para a frente da casa de Luna, ela era adorável e tinha várias decorações externas, ando até a porta e bato na mesma, Fred anda até a porta e é atendido por um homem loiro, ele era bem parecido com Luna, principalmente no ar sonhador que ele tinha.

- Quem é você? - Xenófilio pergunta

- Senhor Lovegood... oi... é a Melissa... - falo passando entre todos que ali estavam

- Sim... senhorita Snow... entre... - ele fala dando espaço para nós entrarmos

Ele olha atentamente para Harry e depois da um sorriso abertamente.

- Vou preparar um chá... - Ele fala e sai para a cozinha

- Essa casa está... - Harry começa

- arrasando? - Pergunto seguindo uma brincadeira minha e do cisco

- Não... desarrumada... - Ele fala olhando os objeto

- Aqui... espero que gostem... - Xenófilio fala entregando uma xícara de chá para cada um - Vieram ver a Luna? - ele pergunta

- Não... Viemos falar o senhor... - Falo e ele me olha desconfiado

- Então... o medalhão que estava usando no casamento da Fleur e do Gui... Viemos vê-lo... - Mione fala

- Esse você quis dizer... - Ele fala mostrando o medalhão

- Esse mesmo... o que esse símbolo significa? - Pergunto

- As relíquias da morte... - ele fala e eu o olho confusa - Você nunca leu o conto dos três irmãos? - Ele pergunta e eu nego

- Eu acho que tenho um exemplar aqui... - Mione fala pegando o livro que Dumbledore lhe deu

- posso ler? - pergunto e ela assente me dando o livro

"Era uma vez três irmãos que viajavam por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer..."

- A meia noite... - Fred me interrompe - Era como minha mãe contava para mim... - ele fala e eu o encaro séria

"Era uma vez três irmãos que viajavam por uma estrada deserta e tortuosa ao ANOITECER. Depois de um tempo, os irmãos chegaram a um rio fundo demais para vadear e perigoso demais para atravessar a nado. Os irmãos, porém, eram versados em magia, então simplesmente agitaram as mãos e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras.Já estavam na metade da travessia quando viram o caminho bloqueado por um vulto encapuzado. A Morte falou."

- A morte falou? - Harry pergunta me interrompendo novamente

- É um conto de fadas Harry... - falo e volto a ler

"Estava zangada por terem lhe roubado três vítimas, porquê o normal era que os viajantes se afogassem no rio. Mas a Morte foi astuta. Fingiu cumprimentar os três irmãos por sua magia e disse que cada um ganhara um prêmio por ter sido inteligente o bastante para lhe escapar.
      O irmão mais velho, homem combativo, pediu a varinha mais poderosa que existisse: uma varinha que sempre vencesse os duelos para seu dono, uma varinha digna de um bruxo que derrotara a Morte! Ela atravessou a ponte, dirigiu-se a um vetusto sabugueiro na margem do rio e fabricou uma varinha a partir de um galho da árvore, entregando-a ao irmão mais velho. O segundo irmão, que era um homem arrogante, resolveu humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de restituir a vida aos que ela levara. Então, a Morte apanhou uma pedra da margem do rio e entregou-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra tinha o poder de ressuscitar os mortos. Peguntou-se ao terceiro e mais moço dos irmãos o que queria. Ele era o mais humilde e também o mais sábio dos irmãos e não confiou na Morte. Pediu, então, algo que o permitisse sair daquele lugar sem ser seguido por ela. E a Morte, de má vontade, lhe entregou a própria Capa da invisibilidade. Então, a Morte se afastou para um lado e deixou os três irmãos continuarem a viagem, que comentaram, assombrados, a aventura que haviam vivido e admirando os presentes recém obtidos.
        No devido tempo, os irmãos se separaram, cada um tomou um destino diferente.
       O primogênito viajou uma semana ou mais e, ao chegar a uma aldeia distante, procurou um colega bruxo com quem tivera uma briga. Armado com a varinha de sabugueiro, a Varinha das Varinhas, não poderia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Deixando o inimigo morto no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem, onde se gabou, em altas vozes, da poderosa varinha que arrebatara da própria Morte, e que a arma o tornava invencível. Na mesma noite, outro bruxo aproximou-se sorrateiramente do irmão mais velho enquanto dormia em sua cama, embriagado pelo vinho. O ladrão levou a varinha e, para se garantir, cortou a garganta do irmão mais velho. Assim, a Morte levou o primeiro irmão.
      o segundo irmão viajou para a própria casa, onde vivia sozinho. Ali, tomou a pedra que tinha o poder de ressuscitar os mortos e girou-a três vezes na mão. Para sua surpresa e alegria, a figura de uma moça que tivera a esperança de desposar antes de sua morte precoce surgiu instantaneamente diante dele. Contudo, ela estava triste e fria, como que separada dele por um véu. Embora tivesse retornado ao mundo dos mortais, seu lugar não era mais ali e ela sofria. Diante disso, o segundo irmão, enlouquecido pelo desesperado desejo, matou-se para poder verdadeiramente se unir a ela. Assim, a Morte levou o segundo irmão.
        Ainda que a Morte tivesse procurado pelo terceiro irmão durante muitos anos, jamais conseguiu encontrá-lo. Somente quando atingiu uma idade avançada foi que o irmão mais moço despiu a Capa da Invisibilidade e deu-a de presente ao filho. Acolheu, então, a Morte como uma velha amiga e acompanhou-a de bom grado. Iguais, partiram desta vida."

The SprinterWhere stories live. Discover now