O melhor irmão do mundo

Capítulo único

Linha do tempo

1969 - 2029 - Amber com 12 anos

1973 - 2033 - Amber com 16 anos

1975 - 2035 - Amber com 18 anos

1979 - 2039 - Amber com 22 anos

《Mansão Stark, 2029》

As férias é a época mais esperada por qualquer pessoa. Seja criança, adolescente, adulto ou idoso. Todos não veem a hora de largar tudo que estão fazendo, para ficar um tempo em casa com as pernas para o ar. Mas, eu, estou completamente arrependida por ter aceitado passar as férias na casa do meu irmão do futuro. Quando eu era pequena, amava isso. Ficar com ele e com a tia Pepper, correndo de um lado para o outro, fazendo ambos perderem os cabelos. Mas, hoje, eu só quero voltar para casa.

— VOCÊ É MUITO CHATO. — gritei e senti minha garganta rasgar. Anthony Stark, é uma peste.

— E VOCÊ É ADOLESCENTE. — ele respondeu a minha fala com isso, o que me fez gargalhar com um deboche enrustido. Como se ser adolescente fosse um xingamento, o que na verdade não é. — Sua pentelha!

— Tia Pepper, Tony não me deixa em paz. — assim que avistei a loira entrando no cômodo em que estávamos, me dei conta de que estava na hora de parar com as provocações e deixar Tony levar a culpa por tudo.

— Deixa a Amber em paz, Tony! — Pepper o repreendeu com palavras, mas também com um olhar destruidor. Ela se aproximou de mim e me entregou uma caixa de tamanho médio, que estava revestida por um embrulho verde com estampas de flamingo. — Passei na frente de uma loja, e achei que isso era a sua cara.

— Obrigada, tia Pepper! — levantei-me do sofá, com um sorriso nos lábios e uma animação incrível. Virgínia sempre me mima e a cada dia, eu tenho certeza que Anthony escolheu bem. Mesmo que eu não saiba como ela consegue aguentá-la.

— E o que você comprou para mim? — Tony cruza os braços e observa com atenção o momento em que estávamos nos abraçando.

— Você já tem tudo. E eu quase. — Respondi no lugar da tia Pepper, e em seguida mostrei a língua para ele.

《Mansão Stark, 1969》

— Mama, bate no Tony! — Voltei-me para mama, quando ela apareceu no cômodo. Anthony viera nos visitar no passado, para comemorar meu aniversário. Padrinho Clint e o melhor amigo do mundo também vieram. Só que os dois não estavam em casa naquele momento.

— Ensinei você a como dar uma chave de braço em alguém, por que não faz nele? — Mama amarrou o cabelo em um rabo de cavalo no topo de cabeça, e saiu caminhando sem falar mais nada. A ideia era boa, e com certeza irei usá-la.

— Você é uma pestinha. — Tony cruzou os braços e gargalhou alto, ainda sentado no sofá. Algumas vezes, eu questiono a mim mesma sobre quem é a criança da nossa dupla. Ele ou eu.

— Tony, onde está a armadura rosa com estampa de flamingo que me prometeu? — com certeza iria bater nele, só precisava fazer ele ficar mais relaxado.

— Natasha quebra o meu pescoço se eu te der. — ele revirou os olhos, não para mim, mas para minha mãe que voltara para o cômodo apenas para matá-lo com o olhar.

Ficamos em silêncio até mama sair do recinto, pois sabemos que há certas coisas que devem ser ditas quando ela está longe. Ela tem horror a qualquer coisa que Tony fale, sobre me dar presentes. Da última vez, me deu uma AI - que eu chamei de Cristy - mas não pude usar, pois segundo mama, devemos viver com o que temos no nosso tempo. O que para mim, é uma tremenda baboseira.