Capítulo 24

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POV's Dulce


       Por outro lado, Dona Alexandra estava adorando minha presença em sua casa. E estava adorando também "arrumar sua filha" para um encontro.

        Ela estava super empolgada, queria me emprestar colar, pulseira, brincos... tudo! E eu com medo de perder de novo! Bom, pelo menos ela não disse que algo ali tinha um alto valor sentimental.

         Christopher chegou em casa às 19h37, apenas 7 minutos após o combinado, mas já fez com que eu ficasse extremamente ansiosa.

         Cheguei no carro e Ucker me esperava do lado de fora, com um ramalhete de flores.

      - Para você!

     -  Que lindas! - eram 12 rosas vermelhas.

      - Sei que não são suas preferidas, mas achei que combinava mais com a ocasião... - ele falou.

      - Eu amei!

       - Que bom! - Christopher sorriu.

         Ele segurou em minha cintura e me deu um beijo nos lábios. Aquele beijo que eu amava tanto.

       - Você está linda!

     - Obrigada! - olhei para ele, vestindo uma calça jeans e uma camisa polo branca, cabelo sem gel. - Você também... muito lindo!

       -Pra você! - sorriu, aquele sorriso que mexia com cada fio do meu cabelo.

          Fomos para o restaurante que ele havia feito a reserva. Era um restaurante chinês, todo temático, uma graça!

        - Que lindo! - falei. -  Não conhecia esse restaurante.

         - É muito bom aqui! Você vai adorar!

        Nunca tinha comido comida chinesa, mas no cardápio tinha comida japonesa e o Ucker sabia que eu adorava! Mesmo assim, quis experimentar algo diferente, a única dificuldade é que tudo estava em chinês, coisa básica.

         - Você entende algo? - perguntei revirando o cardápio.

         - Aqui tem uma legenda embaixo. Só precisa ver o código e ver aqui embaixo, depois é só pedir pelo número.

          - Nossa, bem criativo esse cardápio. - disse rindo. - "Frango frito empanado com massa" parece ser uma boa...

       - ótimo, também vou pedir um pra mim.

         Nós comemos e enquanto isso conversamos sobre coisas banais, mas nos divertimos. Foi uma conversa tranquila, sem falar de problemas e muito menos nas coisas desastrosas que aconteceram no dia anterior.

         Eu me perdia naquele sorriso. Ele era tão lindo, tão simpático, tão perfeito!

         Depois do jantar ele segurou a minha mão.

        - Agora eu tenho um presente pra você!

        - Espera! - tirei minha mão da dele e peguei minha bolsa. Eu queria entregar algo antes.

           Quis entregar o presente antes do dele, porque sabia que o meu seria bem mais humilde. Entreguei o presente e sorri.

        - Com todo meu amor! - falei.

        - Um presente? Não precisava!

       -  Você já me deu tanta coisa... é só uma lembrança! - na verdade era um presente mesmo.

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