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Desde pequeno, Pablo Ruiz Picasso
devorava o mundo com seus grandes
olhos negros e o traduzia em cores, como atestam seus primeiros cadernos e telas.
Com seu pai, aprendeu a observar
ainda melhor os rostos, os pássaros e
a luz, reproduzindo-os com extrema
perfeição. E também o ajudava a pintar suas pombas, com uma habilidade impressionante.
Assim, quando Pablo completou treze
anos, o pai entregou-lhe seus pincéis,
suas tintas e sua ultima paleta. De posse desse material afetivo, o jovem Pablo pode dedicar-se apenas ao que gostava.
Em poucos anos, distanciou-se dos
quadros sem vida, que fazia a contragosto, dando liberdade a seus pincéis. O tecido branco podia se parecer com uma nuvem de plumas sobre a neve, e o céu, com a paleta de um pintor inquieto.
1900, inicio do século. O primeiro metrô francês serpenteia no coração de Paris.
Ferdinand von Zeppelin sobrevoa o lago de Konstanz, Alemanha, a bordo de um dirigível.
O menino talentoso de Málaga, agora com dezenove anos de idade, decide se tornar pintor Pablo Picasso.

Picasso e o Guernica Where stories live. Discover now