Os crimes de Babiy

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Nome do ( a) escritor (a): Helen

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Nome do ( a) escritor (a): Helen

User: Evychaa


- Babiy não pode fazer isso comigo! – O garoto implorava, chorando compulsivamente.

Porém ela estava irredutível.

Baby apontava uma arma para a testa o homem que  um dia foi seu grande amor. Agora tudo o que sentia por ele era nojo, e ódio.

Seu ódio era sua força, e apesar do corpo cansado, ela queria continuar.

Ela precisava, entãoEla engatilhou a arma.

A garota ainda sentia o cheiro de sangue fresco, suas mãos estavam úmidas e completamente tingidas de vermelho. Babiy olhou para o garoto, dando um leve sorriso, encostando o cano da arma em sua testa.

- Eu também implorei – seu tom era frio, excessivamente calmo – Você lembra o que você disse? Você lembra? – ela gritou a ultima frase, pressionando ainda mais o cano da arma contra a cabeça do rapaz.

- Já vai acabar Babiy... Relaxa -  respondeu Josh, fechando os olhos e implorando a qualquer divindade que pudesse o ouvir para que o salvasse.

Mas ninguém viria lhe salvar.

- Calma Josh.. Relaxa, Já vai acabar – A garota disse, tentando não reviver os momentos que havia passado três meses atrás, antes de sua vida desmoronar.

Ela confiava nele, e enquanto imaginava uma viagem romântica e um pedido de casamento, Babiy era levada como uma inocente ovelha ate o matadouro. Parte dela morreu naquela tarde, mas outra renasceu mergulhada em ódio e desejo de vingança. Ela levou três longos meses ate estar ali. Julio foi o primeiro, um bilhete o atraiu para própria morte, Marcus foi drogado e  enganado, entregue a ela por míseros duzentos dólares, e Josh foi ate a casa abandonada a procura dos dois amigos, acreditando que estava sendo vítima de uma brincadeira de mau gosto.

Depois de reunir os homens que fizeram de sua vida um inferno, ela os matou, um de cada vez, saboreando sua vingança de forma lenta, sem pressa. Talvez estivesse louca, mas que podia julgá-la?. Ela usou um taco de basebol para tirar a vida de Julio, repetidas pancadas e em minutos ele já estava morto, enquanto os outros dois se desesperavam. Depois foi a vez de Marcus, de todos três ele era o mais calmo. Isso irritava a garota, seu olhar presunçoso não o deixou mesmo quando ela cortou sua garganta e o deixou sangrar ate a morte.

E por fim, seu amor.

Ou seu carrasco.

– Me perdoa Baby.
- Eu te perdôo amor – dito isto ela puxou o gatilho.

Um dos piores sentimentos do mundo era a solidão, a morena sabia disso, ela se sentiu sozinha, abandonada numa floresta para morrer, e quando estava entre a vida e a morte ela jurou que se vingaria, e se vingou. Agora caminhava para fora da casa velha e destruída, deixando tudo para trás.

Não sabia quais conseqüências seus atos trariam, mas estava disposta a enfrentá-las.

Ela não sentia culpa.

Não sentia remorso.

Ela se sentia leve.

Será que agora poderia recomeçar?

PROJETO BLACK OWLWhere stories live. Discover now