Capítulo Dois

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"Um dos momentos mais felizes da vida, é quando nos sentimos capazes de deixar partir aquilo que não nos faz bem, e que não podemos mudar." ( Autor desconhecido)

Um dia irei olhar para uma mulher e enxergarei nela mais do que um corpo, que dá e recebe prazer

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Um dia irei olhar para uma mulher e enxergarei nela mais do que um corpo, que dá e recebe prazer. Prometi a mim mesmo, que quando tudo estivesse terminado eu seguiria em frente. Olho para Lilian deitada de bruços na cama com a bunda empinada, em um claro convite para voltar a me deitar. A noite tinha sido prazerosa, mas não o suficiente para me fazer esquecer, para tirar da minha cabeça tudo que me foi arrancado. 

— Volta aqui, Adrian. Ainda está muito cedo. — Pego a gravata e a enrolo na minha mão.

— Tenho que estar no escritório dentro de uma hora e ainda preciso passar em casa para me trocar. — Justifico enquanto pego minha chave e carteira.

— Que pena, estava pensando em encher a banheira... 

— Vamos marcar novamente hoje à noite.

Só de imagina-la nua meu pau começou a subir, mas realmente estava muito atrasado. Maldita reunião que o meu pai foi marcar em pleno sábado.

— Caso esteja disponível, eu te ligo. — Faz chantagem.

— Ok. — Respondo apenas, não caía em joguinhos de mulher alguma e não implorava também.

Vou até ela e dou um beijo em sua testa.

— Foi muito bom rever você, Lilian.

— Digo o mesmo, Adrian.

Saio do quarto que ela estava hospedada e sigo direto para minha cobertura. Ao destrancar a porta, a primeira imagem que eu vejo é o rosto da Diana estampado em um retrato no Hall da entrada. fico parado alguns segundos olhando diretamente para os seus olhos. Abaixo a cabeça envergonhado, era como se de alguma forma ela soubesse onde eu estava e o que estava fazendo. Entro e bato a porta com mais força do que queria, subo ao meu quarto onde as recordações são ainda maiores, entro no banheiro sem dar muita atenção às lembranças...

Depois de pronto desço para tomar café da manhã que a Lídia fez, a cumprimento com um bom dia e vou me servir, Lídia cuida da minha cobertura três vezes por semana. Estou tomando café quando meu celular toca, olho no visor e vejo o número do Antônio, meu irmão.

— Alô! — Atendo com um tom seco.

— Bom dia pra você também, Adrian. — Fala humorado, algo bem característico dele.

— Toni, para ter ligado deve ser algo sério, já que iremos nos encontrar na empresa... — Olho o relógio e estava faltando dez minutos para as oito, eu precisava estar na empresa nove e meia em ponto, era muito pontual com os meus compromissos. — Em vinte minutos. O que você quer dessa vez?

— Só quero avisar que não irei à Reunião hoje, surgiram problemas mais sérios para resolver.

— Sei qual é o seu problema, Antônio. Festas, mulheres, bebidas. É, esse é uma baita de um problema mesmo. — Falo com ironia.

Vingança Nada SaborosaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora