twelve

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Estou no meu dormitório e do Harry a fazer as malas para ir de férias.
Hoje é o dia em que os alunos vão para casa para passar as férias de inverno em casa e passar o Natal com a família.

Estou bastante nervoso pois eu não sei qual será a reação do meu pai quando vir o Potter na mansão. Eu ando a contar tudo o que tem acontecido, mas eu não sei se ela contou ao meu pai.

- Hey Draco pronto para ir?

- Sim sim é só colocar estas duas camisas.

Quando acabei de colocar as camisas na mala e a ter fechado, usei o wingardium leviosa nas minhas malas e as do Harry e comecei a ir em direção às saída com ele atrás de mim.

- Dray está tudo bem? Pareces nervoso!

- É só o meu pai...

- Draco se houver problemas em eu passar o Natal na tua casa eu posso ir para os Weasleys.

- Nem pensar que vais passar o Natal com a cabelo de salsicha! E não há problema nenhum em passares o Natal na minha casa!

- De certeza?

- Absoluta!

Depois de apanhar-mos as carruagens para o expresso de Hogwarts, encontramos a Hermione, o Weasley e a Luna numa cabine e foi nessa mesmo que sentamos.

Ficamos a jogar conversa fora e estava tudo bem.

Até que o demónio decidiu vir dar um oi.

- Hey gente, finalmente vos achei! - pela porta entra Ginny Weasley e senta-se ao lado da Hermione. - tenteu ir ao salão comunal da Slytherin te achar Harry, mas aquela arrogante da Pansy disse que tu já tinhas ido. Aquela ridícula.

- Como tu entraste no nosso salão comunal? - perguntei de forma arrogante.

- Ela um dia estava a seguir o Harry e ouviu-o dizer a senha...

- Luna não era para contar! - repreende a Weasley - mas então Harry vens ajudar na loja dos meus irmãos? Eles estão bastante animados!

- Gina eu não vou - começa o Harry.

- Eles recentemente inventaram um novo produto!

- Parece ser bom mas...

- E a mamãe vai ficar feliz por te ver!

- Mas eu...

Coitado, porque isto sempre acontece com ele?

- E vai ser uma excelente oportunidade de passarmos mais tempo juntos.

Okay agora chega!

- Ó sua desmiolada o Harry não vai passar o Natal na tua casa! - digo num tom firme para não ser interrompido.

- Merlin obrigado! - ouço um murmúrio do Harry.

- E aonde pensas que vais passar o Natal Harry? Para além daqueles teus tios horríveis não tens mais ninguém!

- Ele tem a mim! - falo - ele vai passar o feriado comigo.

- O QUÊ? Harry tás parvo? Sabes quem ele é? Tudo o que ele fez?

- Ei mana tem calma! - o Ronald tenta tocar-lhe o braço mas a mesma o retira, sendo um bocadinho bruta.

- Calma?! O Harry vai passar o Natal no buraco dos comensais da morte e é suposto eu ter calma? Preferiria que ele passasse o feriado no lago Grimmauld com o fantasma de Sirius Black a assombrá-lo!

Um silêncio bastante tenso chegou no local e o Harry abaixou a cabeça sem dizer nada.

- Gina sai daqui!

- Meu Merlin eu não queria...

- Gina sai daqui AGORA! - a Hermione repetiu ameaçando pegar na sua varinha.

Ela saiu rapidamente do local, mas antes da e sair deu uma olhada mortal na minha direção e foi embora.

Olhei para o Potter e ele continuava de cabeça abaixada. As pessoas presentes sabiam o que se passava entre nós os dois, portanto sem me importar puxei-o para o meu colo e o abracei de forma a que a sua cabeça ficava entre o meu ombro e pescoço.

Ninguém teve coragem de dizer nada, ficamos todos em silêncio até que senti a respiração do Harry ficar mais pesada e ele relaxar em cima de mim.

- Falar do padrinho ainda lhe afeta bastante - começa o Ronald - estas férias ele só sabia gritar o nome dele.

- Toda a gente sabia disso, porque a tua irmã fez aquilo?

- Eu não faço ideia do porque de ela ter feito aquilo, mas vou deixar os meus pais a par da situação.

Ficamos a jogar conversa fora mais algum tempo e só paramos quando sentimos o comboio parar.

- Bom, hora de ir para casa - diz Ronald.

Acordei o Harry, que permaneceu a viagem no mundo dos sonhos.
Ao sair, a minha mãe estava lá, e quando ela pôs os olhos em nós dois, ela nos lançou aquele sorriso que infelizmente, é raro de se ver.

- Meu filho! - abraçou-me - eu e o teu pai estávamos cheios de saudades.

- Também estava com saudades mãe - separei me dela para ela cumprimentar o Harry.

- Harry espero que gostes de passar o feriado na nossa casa, e estou bastante feliz com a amizade que criou com o meu filho.

- Vai ser um prazer ficar em sua casa senhora Malfoy - diz Harry, obviamente envergonhado.

- Nada de senhora! Tu fizeste demasiado pela minha família, tens o direito de me chamar de Narcissa!

Aparatamos para a mansão Malfoy, mais precisamente na sala de estar, e a primeira coisa que vi foram os elfos domésticos que pegaram nas nossas malas e foram levá-las para o andar de cima e quando prestei mais atenção ao local, vi o meu pai sentado no sofá com o profeta diário em mãos, mas assim que ele percebeu a nossa presença de levantou.

- Vejo que não estavas a brincar quando disseste que o herói do mundo bruxo e o nosso filho de tornaram amigos Narcissa - começa ele - senhor Potter, espero que nestes dias possamos estar em paz um com o outro, mesmo com os acontecimentos passados.

- Acredite em mim senhor Malfoy, eu também quero.

- Meninos você devem estar cansados, subam e descansem que os elfos domésticos vos chamarão para o jantar quando for a hora, e Harry o teu quarto é mesmo ao lado do de Draco.

- Obrigado Senho.. Narcissa.

- E Draco vê se tens uma conversa com a Emerald!

- Quem é a Emerald? - questiona o Harry.

- Vais conhecê-la em breve, agora anda, estou exausto.

Começamos a subir as escadas e mostrei ao Harry onde ficava o seu quarto.

- Bom aquela porta ali é o banheiro e qualquer coisa é só chamar algum elfo doméstico ou até mesmo a mim.

- Draco... Eu..

...

- Draco... Eu.. - eu queria lhe perguntar se poderia ficar no seu quarto com ele já que dormir juntos se tornou hábito, mas eu lembrei que apesar de agora ser um Slytherin, ainda tinha a coragem Gryffindor nas veias, podia perfeitamente fazer esta pergunta para ele - Porque não dividimos o quarto?

Ele não ficou surpreso pela minha pergunta, ele até pareceu aliviado por eu ter perguntado.

- Nossa pensei que não ias perguntar! Pega só algumas roupas e anda para o meu quarto. - dito isso, ele deu meia volta e saiu do quarto.

Peguei algumas trocas de roupa e produtos de higiene e dirigi-me ao quarto dele, pensei em bater na porta mas eu e ele já tinhamos demasiada intimidade para essas coisas e abri a porta de uma só vez.

Só não esperava me deparar com aquilo!

- DRACO AFASTA-TE! - peguei a varinha.






























Juro solenemente não ser normal !!

GRY... SLYTHERIN!Onde histórias criam vida. Descubra agora