-Isto está errado – ele grunhiu se afastando de nós – Isabel deveria estar aqui. Não eu. Isto tudo é minha culpa, não tenho o direito de estar aqui.

-Não seja tolo, você é o rei – Tina se aproximou, pegando o final da fala de Fox e o puxando pelo braço antes de tudo sair do controle – Será o rei e irá discursar e honrar Dylan, como está escrito no seu discurso.

-Qual é o seu problema? – arfei, me virando para encara-la puxando o braço dele.

-Bethany, não é hora... – ela começou a apontar para os repórteres andando pela sala.

-Nunca é hora, Valenttina – murmurei, me aproximando mais dela para evitar que outras pessoas ouvissem – Você está tão preocupada que tudo seja perfeito, que não temos tempo para nada. Não temos tempo para brigar. Para amar. Para sofrer.

-Bethany, nesta família não há espaço para brigar, amar e sofrer – ela falou, endireitando os ombros – Entenda isto.

-Não tem espaço para família também – falou Camille, mexendo o nariz vermelho – Não para aqueles que morrem, nem para os que estão vivos.

-Não comece com isto – Tina suspirou, colocando uma mecha atrás da orelha – Sabe que fiz o que era melhor para você!

-Você concordou que me expulsassem de Paris – Camille começou a levantar a voz, e então suspirou fundo – Da minha própria casa, e todas as vezes que eu tinha permissão de visita-los você sorria e agia como se não tivesse feito nada. Dylan era o único que sequer se preocupava em me visitar!

-Dylan era o único que não tinha obrigações para cumprir – Tina exclamou, espantada.

-Tina! – exclamou Annie, arregalando os olhos.

-Como pode dizer isso? – contorci o rosto, assustada – Ele morreu, protegendo toda essa mentira que você acredita.

-Não esteve aqui nos vinte antes em que ela só se aproveitou de todos os bens que essa mentira proporciona, Bethany – ela grunhiu, ficando vermelha.

-Chega Valenttina! – Fox falou, engolindo em seco – Como pode ser tão fria?

-Não é a primeira vez que perco alguém, Fox – ela olhou para ele com dureza – Eu aprendi como superar isto. Vocês também deveriam ter aprendido.

Ele assentiu, observando ela – Eu não pedirei que saia, por que Dylan não gostaria que eu fizesse isto – ele estendeu o braço para mim – Me acompanha Bethany? Acho que seria bom que nos sentássemos.

-Não cumprimentou a todos ainda – ela falou, enquanto eu aceitava o braço dele.

-Eu não preciso cumprimentar ninguém, minha prima – ele ergueu a cabeça, a expressão dura e resignada – Eu sou o rei.

-Eu não preciso cumprimentar ninguém, minha prima – ele ergueu a cabeça, a expressão dura e resignada – Eu sou o rei

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Enquanto o fogo crepitava, eu quase podia ouvir os risinhos irônicos de Isis em meio aos estalos. A pira que queimará o uniforme de Dylan tremulava nos jardins, todos aqueles tons brilhantes de laranja me faziam querer correr em direção das chamas, implorando que elas me engolissem e do fogo vomitassem outra pessoa. Eu não sabia mais quem, na longa lista de mortos que me assombrava eu desejava que tomasse meu lugar.

O Que o Espelho Diz - A Rainha da Beleza Livro II [NÃO REVISADO]Место, где живут истории. Откройте их для себя