❧ 017 | maisy ❧

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ᴍᴀɪsʏ ᴅᴀʀʟɪɴɢ

— Acorda, 6C! — acordo com um grito em meu ouvido e me levanto no susto, quase caindo da cama.


— O que você está fazendo aqui? — gritei com Jack

— Você disse ontem que eu poderia usar seu apê para me esconder. — ele deu de ombros. — E bem, eu usei esse tempinho que eu não consegui dormir e trabalhei nos seus ex namorados.

— É? — perguntei indo até o banheiro e fazendo a minha rotina da manhã.

— Sim, seis dos dezenove estão casados, noivos ou namorando. E três, como o Shawn Mendes, estão fora dos Estados Unidos há anos. — ele diz, sentado na minha cama, mexendo em seu celular, para qual, ele ria.

— Está rindo de que? — questionei.

Gilinsky não responde, e sim, me mostra seu celular, me mostrando uma foto minha dormindo no Instagram.

— Você postou isso? — perguntei, fazendo-o cair mais ainda na gargalhada. — pego meu cinto jogado no banheiro e o ameaço. — Sai do meu apartamento!

— Calma, calma! — ele grita — Olha a violência, Maisy!

— A PA GA!

— Não. — ele ri

— Jack! — eu estico meu braço, pronta pra bater nele.

— Tabom, eu apago. — ele desiste, sentando novamente na cama e apagando. — Afinal, eu achei um da sua lista.

— Quem? O Cameron?

— Não! — ele responde, indo até a cozinha e abrindo minha geladeira como se fosse a sua casa. — O Jake, o garçom.

— Ah, sério? — sorrio para ele, que agora estava tomando meu leite no gargalo. — Pode ficar para você.

— Vamos, se arruma, vou te levar para almoçar. — diz Jack — Você paga é claro.

— Então sou eu quem está te levando para almoçar.

— Você é tão inteligente, Darling. — ele debocha.

Ele é ridículo.

❧❧❧

Após almoçarmos e Jack quase me falir, ele ficou de me levar até o bar que Jake trabalha.

Eu o conheci quando eu estava na faculdade e fui numa festa no bar em que ele trabalhava.

Ficamos justos naquela noite e pelos próximos cinco meses. Terminamos porque eu achava ele muito infantil para mim. E bom, era.

Chegando no bar, nos sentamos numa mesa. Jack estava estranho, com certeza escondia alguma coisa.

— Você já pode ir, G. — aviso — Tenho certeza que consigo acha-lo.

— E perder o show? — ele pergunta, rindo. Arquio a sobrancelha confusa e ele aponta para atrás de mim.

Me viro e vejo Jake no mesmo lugar em que eu o conheci.

— Não, já deu, vamos embora. — digo, me levantando e saindo daquele lugar.

— Só porque ele é um garçom? — Gilinsky debocha

— Não, Jack. — eu o respondo — Porque ele está no mesmo lugar que eu o conheci há seis anos. Não mudou absolutamente nada.

— Mas não nem tentar um remember pelos velhos tempos? — sugeriu

— Mesmo que não aumente meu número, não vale a pena. — falo

— Então isso tudo é sobre o seu número? — ele quesiona incrédulo e eu reviro os olhos. — Por que vocês mulheres ligam tanto para esse número?

— Porque vocês homens procuram a mulher perfeita. — falo

— Hum, a mulher perfeita... Me diga como ela é.

— É do tipo de mulher que você apresenta para a sua família, que é com certeza mais inteligente que você e você sabe disso e não dá a mínima. Que cozinha junto com a sua mãe e que compartilha experiências com você. — explico

— Esse é o tipo de mulher perfeita para você? Porque eu dormiria com ela. — ele dá de ombros e mais uma vez, eu reviro meus olhos. — Não se importe com esse número, Maisy. Se o cara se importar com o seu número, ele não é o cara certo.

Queria que isso fosse verdade, Jack, pensei.

— Olha, o inglês, acabou de me mandar mensagem. — ele fala atrás de mim, mexendo em seu celular. — Ele acabou de se divorciar.

— Marca um encontro.

———

especial da meia noite
beijinhos

𝐖𝐇𝐀𝐓'𝐒 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐍𝐔𝐌𝐁𝐄𝐑? · 𝒋𝒇𝒈Onde as histórias ganham vida. Descobre agora