Dryca

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Capítulo 10

Hoje é o casamento do meu pai com aquela biscate, então decidi vir para o apartamento de Thomas, abri a porta com a chave extra que ele me deu, deixei a bolsa no sofá e fui para a cozinha a procura de algo para beber, abro a geladeira e tudo o que encontro é uma garrafa de vinho branco gelado, pego a garrafa a coloco em cima do balcão e procuro uma taça no armário, abro a terceira porta e encontro o que queria.

Volto para sala com a garrafa de vinho e a taça na outra mão, chuto minhas sapatilhas para longe dos meus pés, me sento no sofá, abrindo a garrafa colocando uma quantidade boa na taça dou o primeiro gole e sinto o álcool descendo pela minha garganta, pego uma fotografia da minha mãe na minha bolsa e fico olhando para ela por algum tempo.

- É mãe, agora é só eu e você - falo e bebo mais um gole do meu vinho.

Não sei quanto tempo fiquei absorta nos pensamentos, só acordei para a realidade com Thomas falando comigo parado na porta me olhando.

- Dryca? - me chama novamente.

- Oi? Não era para está naquele casamento ? - pergunto grogue por causa do álcool.

- Era, mais eu sai mais cedo. E você está bebendo? - pergunta me observando.

- É, parece que sim - respondo como se fosse normal uma garota de dezessete anos beber.

- E por que está bebendo? - pergunta se sentando do meu lado.

- Para... Esquecer meu caro Thomas - respondo colocando minha cabeça no seu ombro e bebendo o último gole de vinho da minha taça.

- Chega de beber mocinha - pega a taça da minha mão quando faço menção de enche-lá novamente e coloca-a em cima da mesinha de centro - Vem vou te levar para o quarto.

Thomas me pega no colo, me aconchego mais a ele colocando minha cabeça no seu pescoço e inflando seu cheiro, Thomas tem um cheiro próprio misturado com perfume.

- Thomas? - o chamo.

- Oi? - pergunta.

- Você é cheiroso - digo enquanto ele me coloca na cama rindo do que eu disse.

- Ta bom.

Ele me cobre com a coberta, caminha em direção a porta.

- Thomas? - o chamo novamente.

- Sim - pergunta.

- Deita aqui comigo - peço.

Ele volta e se deita ao meu lado. Ele se vira ficando de frente para mim, passo a mão em seu rosto, vou deslizando a ponta do meu dedo indicador até sua boca.

- Você é tão bonito - modelo sua boca com meu dedo.

- Dryca - ele me chama, mais não dou atenção.

- Eu te amo, Thomas - falo me aproximando dele, quando estou próxima o suficiente, colo nossas bocas.

Vou aprofundando o beijo quando Thomas começa a corresponder, vou para cima dele colocando minhas pernas de cada lado de seu corpo.

Thomas se senta comigo ainda em seu colo. Retiro meu cinto em minha cintura, puxo meu vestido florido para cima, o retirando e jogando ao pé da cama no chão, fico somente de langerie azul celeste. Começo a abri os botões da sua camisa social branca, quando termino de abrir o último botão de sua camisa a deslizo pelos seus braços até tira-la, jogo sua camisa onde meu vestido está.

Thomas me deita na cama ficando por cima, ele retira sua calça ficando de box branca, ele desce seus beijos para o meu pescoço. Ele retira meu sutiã, a minha calsinha e sua box, volta para cima de mim beijando minha boca, aos poucos me sinto preenchida e amada.

☆゚.*・。゚

Acordo com a claridade entrando no quarto e uma baita dor de cabeça, levanto minha cabeça e parece que ela vai explodir a qualquer momento, olho para o lado e vejo um celular em cima do criado mudo, mas não é o meu, o pego e acendo sua tela e vejo uma foto de Thomas comigo no seu aniversário, mais o que o celular do Thomas esta fazendo aqui?. Olho para baixo e vejo que estou nua, o que estou fazendo nua?.

Ah, meu Deus.

Me levanto apressada e esqueci que estava nua, volto e pego o lençol cobrindo meu corpo, caminho até o guarda roupa de Thomas e pego uma de suas camisas, a visto e ela ficando um vestido para mim e desci as escadas, quando cheguei na metade da escada ouvi barulhos na cozinha.

Corri até lá e me surpreendo ao ver Thomas sò de bermuda e sem camisa, fritando bacon e dois pratos de ovos em cima da bancada da cozinha. Quando ele termina coloca o bacon nos pratos e se vira para por na mesa que esta composta por suco de laranja, torradas e geleia de morango, colocou os dois pratos nos dois lugares dispostos na mesa e levantou o olhar, ficou me observando por um tempo até quebrar o silêncio que já estava incômodo.

- Bom dia - fala ainda me observando.

- Bom dia - respondo e fico pensando o que ele está fazendo aqui - O que faz aqui Thomas? - pergunto.

- Eu dormi aqui - responde ficando inquieto.

- Aqui onde Thomas? - pergunto de novo.

- Aqui com você - responde me olhando, esperando a minha reação.

...

- Você quer dizer que... - não consigo terminar a frase.

- Sim - responde balançando a cabeça em confirmação.

Comecei a diregi o que eu disse e o que ele respondeu, reparei na minha roupa que era só a sua camisa até sem calsinha eu estava e ele só de bermuda e as roupas espalhadas pelo quarto.

Oh! Meu Deus o que eu fiz.

Coloco as mãos na cabeça atordoada, eu não acredito que a minha primeira vez foi com o meu primo e eu não me lembro. Me viro e começo a correr para o quarto, subo as escadas o mais rápido que eu consegui, começo a procurar minha calsinha e a encontro perto do criado mudo, a pego e visto, procuro meu sutiã e o acho debaixo da cama, retiro a camisa e visto meu sutiã, Thomas aparece quando estou procurando meu vestido.

- O que está fazendo? - pergunta me olhando.

Olho para o pé da cama e acho meu vestido, o pego e visto imediatamente para não passar mais vergonha.

- Indo para casa - respondo, fazendo um coque mal feito no meu cabelo.

- Não precisa agir assim, só porque dormimos juntos - fala me parando no meio da minha caminhada para sair do quarto.

- Estou agindo normal - respondo e saio do quarto.


☆゚. * ・

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