Dryca, uma jovem de dezessete anos, perdeu a mãe muito cedo, vive com o pai, o irmão mais novo e seu primo, Thomas, por quem sempre teve uma paixão, que ao longo do tempo só vai ficando mais forte.
Thomas, um jovem dedicado, que infelizmente perd...
Ver Dryca naquele estado me partiu o coração, ela sempre foi apegada com a mãe, elas quase não se separavam, depois de sua morte Dryca ficou mais retraída, quase não falava e agora com essa notícia tenho medo dela ficar do mesmo jeito.
Quando ela subiu para o quarto fui atrás, mas a porta estava fechada e ela não quiz abrir, voltei para a sala de reuniões e encontrei todos sentados e o senhor Fernando andando para lá e para cá, e assim que me viu parou de andar e me encarou.
– Como ela está? – pergunta nervoso.
– Ela está trancada no quarto, dessa vez ela não abriu e não quer ver ninguém – falo o olhando nos olhos.
– Eu vou falar com ela – Thomas fala se levantando e arrumando sua camisa que amassou.
– Ela está fazendo cena, garotas nessa idade são revoltadas mesmos, logo passa – a senhora Bianca fala como se fosse natural e que a menina não perdeu a mãe.
– Eu vou pedir par Fabiana fazer um chá para ela – informo e vou para a cozinha.
Fabiana estava mechendo em alguma coisa para o almoço na panela, Vladimir e Ludimilla estavam cortando alguns legumes, quando entrei todos direcionaram seus olhares para mim.
– Fabiana poderia fazer um chá de camomila para a Dryca, por favor? – pergunto.
– Claro Madimoselle, aconteceu algo com a menina ? – pergunta.
– Ela só está um pouco triste com a notícia que o senhor Fernando lhe deu – respondo – Poderia preparar o chá agora? – pergunto.
– Claro, claro – responde pegando a chaleira e colocando água dentro.
Esperar o chá ficar pronto nessa cozinha sob olhares especulativos estava sendo um pouco incômodo. Eu só queria saber se minha menina estava bem. Não suportaria vê-la triste e fechada novamente.
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