Capítulo 2

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Andrew

Odeio aeroportos, mas por agora, infelizmente será necessário. O aeroporto JFK em Nova York, como sempre, está lotado. Pessoas de todos os lugares do mundo transitam por aqui. Estou voltando de mais uma de minhas idas a Los Angeles. Mudei-me para Nova Iorque há pouco mais de uma semana e já estou voltando de lá novamente. Poderia usar o jato da empresa, mas o meu pai está usando-o com frequência ultimamente em suas viagens misteriosas. Ele está de férias pela primeira vez em anos e eu não posso reclamar. O problema é que agora eu simplesmente não o vejo mais. Sempre que vou a Los Angeles ele está em algum lugar do mundo. Às vezes acho que ele está se escondendo de mim. Enfim, depois pensarei sobre isso.

Há pouco mais de um mês, comprei uma boate em Nova Iorque. Portanto, terei que morar por tempo indeterminado por aqui. Espero que essa, tenha sido a minha última viajem para Los Angeles este mês. Admito que isso esta me deixando extremamente cansado. Outro motivo que me fez morar aqui seria um dos hotéis do meu pai onde comecei a administrar no lugar do meu pai. Ele incumbiu-me dessa responsabilidade e eu não vou decepciona-lo.

O hotel em que administro foi onde tudo começou. Meu pai transformou um hotel de família em uma das redes hoteleiras mais respeitadas do mundo. Fiz faculdade de administração Hoteleira, pós graduação e todos o cursos possíveis. Meu pai ensinou-me tudo que eu deveria saber na prática, para que eu hoje esteja apto a cuidar do nosso patrimônio. Mesmo sendo praticamente forçado a fazer, eu confesso que aprendi a gostar muito e não me vejo fazendo outra coisa. A amizade e a paciência do meu pai durante todo esse tempo, foram cruciais para minha vontade de sempre crescer. Vendo o amor do meu pai por tudo que conquistou, me fez amar o que faço.

Pego meu celular no bolso do meu terno e disco para o Frank - meu segurança-, que provavelmente já está me esperando.

- Senhor. Já estou aqui. - ele diz com um tom de voz formal.

- Ótimo! - desligo e faço o meu caminho através do saguão do aeroporto em direção a saída. Enquanto caminho, minha visão predatória visualiza um belo exemplar de fêmea. Sim, a mulher parece uma escultura e meus olhos não saem do seu traseiro maravilhoso.

Ela está longe o suficiente para não notar que eu a seco descaradamente com os olhos. Além disso, consigo ver perfeitamente suas curvas daqui. Mesmo de costas, percebo que ela atrai todos os olhares, até mesmo os femininos. Seus cabelos loiros e longos, caem em suas costas deixando minha calça literalmente apertada por essa total desconhecida.

Não sou atraído facilmente por mulheres aleatórias, principalmente sem ter o mínimo de contato físico, mas confesso que essa mulher me despertou como um maldito adolescente.

O que está acontecendo comigo? Abstinência? Mas, não faz nem uma semana que eu fiz sexo loucamente.
Arrumo discretamente minha calça ajeitando meu membro que está totalmente em alerta enquanto meus olhos estão fixados na mulher.

- Com licença! - desvio meu olhar para um senhor em uma cadeira de rodas. Ele está tentando passar, mas eu nem havia percebido que estava fechando o seu caminho. Pessoas aleatórias passam por mim e nem percebem o homem sobre a cadeira de rodas.

- Desculpe! - digo, e me afasto. Olho-o sério e ele passa por mim nada satisfeito. Quando volto a olhar a bela loira... ela não está mais lá.

- Droga!

Será que era uma miragem? Balanço a minha cabeça. A desconhecida se foi, deixando-me na vontade. Aliás, vontade é algo que eu poderei resolver logo.

Terei que me contentar em arrumar uma bela garota de programa.

Pensando pelo lado positivo, isso é muito melhor! Prostitutas ao menos, fazem o que devem fazer e a única coisa que cobram depois do sexo, é o seu dinheiro e nada mais.

Meu Melhor Engano ( Este livro está completo na Amazon) Where stories live. Discover now